Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: SALVAÇÃO – A BÍBLIA RESPONDE 247. COM A EXPULSÃO DE ADÃO E EVA DO PARAÍSO, QUE REPRESENTA O CÉU, ADMITO QUE, SOMENTE DEPOIS DO CUMPRIMENTO DA PROMESSA OU MORTE DE JESUS, HAVERIA ACESSO À PRESENÇA DE DEUS. ONDE, PORTANTO, FICARAM AS ALMAS DE ABRAÃO, ISAQUE E OUTROS QUE MORRERAM ANTES DA VINDA DE CRISTO? E COMO SE EXPLICA O ARREBATAMENTO DE ENOQUE E ELIAS, SE A SALVAÇÃO ESTAVA CONDICIONADA À MORTE DE CRISTO?

terça-feira, 3 de março de 2015

SALVAÇÃO – A BÍBLIA RESPONDE 247. COM A EXPULSÃO DE ADÃO E EVA DO PARAÍSO, QUE REPRESENTA O CÉU, ADMITO QUE, SOMENTE DEPOIS DO CUMPRIMENTO DA PROMESSA OU MORTE DE JESUS, HAVERIA ACESSO À PRESENÇA DE DEUS. ONDE, PORTANTO, FICARAM AS ALMAS DE ABRAÃO, ISAQUE E OUTROS QUE MORRERAM ANTES DA VINDA DE CRISTO? E COMO SE EXPLICA O ARREBATAMENTO DE ENOQUE E ELIAS, SE A SALVAÇÃO ESTAVA CONDICIONADA À MORTE DE CRISTO?

SALVAÇÃO – A BÍBLIA RESPONDE

247. COM A EXPULSÃO DE ADÃO E EVA DO PARAÍSO, QUE REPRESENTA O CÉU, ADMITO QUE, SOMENTE DEPOIS DO CUMPRIMENTO DA PROMESSA OU MORTE DE JESUS, HAVERIA ACESSO À PRESENÇA DE DEUS. ONDE, PORTANTO, FICARAM AS ALMAS DE ABRAÃO, ISAQUE E OUTROS QUE MORRERAM ANTES DA VINDA DE CRISTO? E COMO SE EXPLICA O ARREBATAMENTO DE ENOQUE E ELIAS, SE A SALVAÇÃO ESTAVA CONDICIONADA À MORTE DE CRISTO?

Temos de enfrentar alguns fatores que nos são contrários.

O primeiro deles é o tempo. A Bíblia fala da morte de Cristo como tendo acontecido “antes que o mundo existisse”. Temos fartas referências ao acontecimento consumado no Calvário (Ap 13.8):

“E adorá-lo-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo.”

Será válido, portanto, recuarmos ao tempo antes do tempo.

Pv 8 descreve algo do que aconteceu na eternidade. As palavras são vívidas, ainda que a tradução quase impossível. Sintamos algo de tamanha beleza, conforme a Bíblia Viva:
Pv 8.22-31:

“O Senhor me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecido, desde o princípio, antes do começo da terra. Antes de haver abismo, eu nasci, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, eu nasci. Ainda ele não tinha feito a terra, nem as amplidões, nem se quer o princípio do pó do mundo. Quando Ele preparava os céus, aí estava eu: quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; Quando firmava as nuvens de cima, quando estabelecia as fontes do abismo; Quando fixava o mar o seu termo, para que as águas não transpassassem da terra, então eu estava com Ele e era seu arquiteto, dia após dia era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; Regozijando-me no seu mundo habitável, e achando as minhas delícias com os filhos dos homens”.

Encanta-me de modo especial a linguagem do verso 31: “e eu tinha grande prazer no belo mundo que tinha sido criado e nas pessoas que moravam nele”. Coloquemos estas palavras lado a lado com a declaração de Paulo em Ef 1.4: “muito antes de criar o mundo, Deus nos escolheu para lhe pertencermos, por meio do que Cristo faria por nós” (Bíblia Viva).

Teve razão, sem dúvida, o autor do hino 20 quando escreveu:

“Amas-me Senhor, não tendo luz ainda. Surgido lá nos céus, ao mundo criador; Nem mesmo o sol na aurora esplendorosa e linda, à terra dava força fecundante e linda.”

Na minha classe do Seminário “Teologia da Oração”, deleito-me ao lado dos alunos no exame minucioso desta existência gloriosa de Cristo e da alegria que Ele desfrutava ao lado de Deus, nas palavras que proferiu: “a glória que tínhamos juntos antes do princípio do mundo” (Jo 17.5). O salmista não ficou fora do registro de outro capítulo na ocasião daquela glória de antes do tempo e antes que houvesse noção de espaço:
Sl 40.6-8:

“Sacrifício e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelos pecados, não os requeres. Então eu disse: Eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei.”

O mesmo texto aparece em Hb 10.5-10. A diferença é mínima. O autor de Hebreus inclui e repete a palavra “corpo”. Sua referência clara é que no diálogo do poeta de Israel estava a história da discussão da Redenção, antes que o homem existisse.

Lembremos que o pecado existia ao tempo da criação de Adão. O profeta Ezequiel provê material interessante neste tema:

“Tu eras querubim da guarda, ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti... elevou-se o teu coração... correspondeste a tua Sabedoria; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem” (Ez 28.14-15,17).

Isaías representa-nos outro ângulo da tragédia, evocando a figura conhecida de Lúcifer, anjo de luz: “Como fostes lançado por terra, tu que debilitava as nações!

Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.

Contudo serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo abismo” (Is 14.12-15).

Adão criado perfeito, num mundo onde estava o expulso lúcifer, inimigo do Senhor. Este fato é sentido por detrás do diálogo do Sl 40, quando o Filho se oferece para realizar pela sua encarnação e morte o mais lindo de todos os dramas jamais vividos; a conquista da nossa salvação.

O plano da salvação por maio de Cristo, no derramamento do sangue pelos nossos pecados, vai além de tudo quanto se pode imaginar, por mais fértil que seja o raciocínio, os pensamentos e os exercícios de nossa inteligência.

A MARAVILHOSA TRAJETÓRIA DA FÉ

Deus plantou a semente da fé no coração do crente. A iniciativa foi de Deus. A salvação provém de Deus. Enoque possuiu essa fé. E foi tão adiantado o seu conhecimento a respeito daquilo que Deus reservara para o crente, que, antes de ter sido arrebatado, Enoque chegou a conhecer a plenitude de graça do retorno do Senhor Jesus, na gloriosa parousia... Verdade, Enoque viu além da cruz e ressurreição. Seus olhos adentraram para conquista gloriosa, no retorno do Senhor.

“Enoque, que viveu há muito tempo, e pouco depois de Adão, sabia a respeito desses homens, e sobre eles disse o seguinte: - Eis que o Senhor virá acompanhado de milhões dos seus santos.  Ele trará a juízo diante dEle todas as pessoas do mundo para receberem o justo castigo e provará as coisas terríveis que fizeram em rebelião contra Deus e revelará tudo quanto eles disserem contra Ele” (Jd 14, 15).

Entendemos, portanto, que Enoque aceitou o sacrifício de Cristo e “viu o invisível”, na linguagem de Hebreus. Certamente Elias partilhou de igual experiência.

MORTOS SOBEM HÁ PRESENÇA DE DEUS

“Deus não é de mortos, mas de vivos”, declarou Jesus.

A doutrina da morte que leva o homem a dormir não é bíblica.

“Hoje mesmo estarás no paraíso comigo”, é doutrina santa.

Mortos sobem a presença de Deus, até o dia da redenção, quando terão seus corpos transformados, corpos espirituais, ainda que marcados por uma identidade inextinguível.
Releia tudo que foi dito acima, procure ler bem os textos e verá que Paulo teve razão em escrever esta poesia e teologia:

“Nem olhos viram, nem ouvido ouviram, nem
 jamais penetrou no coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1Co 2.9).

POR DAVID GOMES

Nenhum comentário:

Postar um comentário