GÊNESIS
O Primeiro livro de Moisés.
Autor: Tradicionalmente Moisés.
Data: Cerca de 1400
a .C.
Tema: Os inícios.
Palavra-chave: Criar, Aliança, e genealogia.
Autor do Livro de Gênesis
A tradição
judaica lista o profeta Moisés como o autor do livro de Gênesis e dos outros
quatro livros que o seguem. Juntos, estes livros são denominados de Pentateuco.
JESUS disse: “Se vós
crêsseis em Moisés, creríeis em MIM, porque de MIM escreveu ele” (Jo.
5.46). O próprio Pentateuco descreve Moisés como alguém que escreveu
extensivamente. Ver Ex. 17.14; 24.4; Dt. 31.24 At. 7.22, nos conta que “Moisés
foi instruído em toda a ciência dos egípcios.” Nas notas que acompanham o texto
nós observamos que o livro de Gênesis emprega um bom número de termos
emprestados do egípcio, sendo este um fato que o autor original tinha as suas
origens no Egito, côo era o caso de Moisés.
Data do Livro de Gênesis
A data
tradicional do livro do êxodo do Egito se encontra no meio do décimo quinto
século a.C. 1 Rs. 6.1 afirma que Salomão começou a construir o templo “no ano
quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito”.
Entende-se que Salomão tenha iniciado a construção em cerca de 960 a . C., datando assim o
êxodo em 1440 a .
C., durante os quarenta anos no deserto.
Conteúdo do Livro de Gênesis
Gênesis inicia com formação do sistema sola, os
preparativos da terra para a sua habitação e a criação da vida sobre a terra.
Todos os oitos atos da criação foram executados em seis dias. Os dez capítulos
seguintes explicam as origens de muitas qualidades misteriosas da vida: a
sexualidade humana, o matrimônio, o pecado, a doença, as dores de parto, a
morte, a ira de DEUS, a inimizade do ser humano contra o próprio ser humano e a
dispersão das raças e línguas por toda a terra. Iniciando o cap. 12, Gênesis
relata o chamado de Abraão e a inauguração do concerto de DEUS com ele, um
concerto glorioso e eterno que foi renovado com Isaque e Jacó. O livro de
Gênesis é impressionante pela forma característica da sua narrativa, realçada
pelo relato inspirador de José e pela multiplicação do povo de DEUS no Egito.
Trata-se de sobre uma eleição divina, conforme é recontado por Paulo em Rm.9. O livro de gênesis
antecipa o NT de muitas maneiras: o próprio DEUS pessoal, a Divindade conhecida
por muitos como a trindade, ou seja, a trilogia, a instituição do matrimônio, a
seriedade do pecado, o julgamento divino e a justificação pela fé. A arvore da
vida, perdida em Gênesis, é restaurada em AP. 22. O livro de gênesis conclui
com uma benção de Jacó sobre Judá, de cuja tribo viria o Messias: “O cetro não
se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a
ele se congregarão os povos” (Gn. 49.10). Muitos séculos e muitas lutas
seguir-se-ão antes que esta profecia encontre o seu comprimento em JESUS CRISTO.
Aplicação Pessoal no Livro de Gênesis
O livro de
Gênesis questiona de imediato, muitas percepções seculares do universo. Desta
forma, o estudante sério de Gênesis precisa acostumar-se pensar de forma diferente.
Nós precisamos perceber o mundo e a sua história da forma como os antigos
autores Bíblicos os revelam. Por exemplo, as narrativas dos caps. 1―3 não devem
ser entendidas alegoricamente, mas como história factual. A palavra de DEUS
sempre deve estar acima da palavra dos homens; não devemos julgar a palavra de
DEUS, antes é ela que nos julga. Portanto, os antigos hebreus não devem ser
considerados como primitivos simplesmente porque eles relacionam-se com a
realidade de forma diferente. Podemos ter herdado o pensamento racional grego a
respeito das realidades do universo, mais isto não significa que o mesmo esteja
sempre correto. O livro de Gênesis também nos ensina muitas outras lições:
Abraão é o nosso exemplo de fé (Gn.15.6; Gl. 3.7); a vida de José é um precioso
sermão para todos que sofrem injustamente e é um desafio à fidelidade nesta era
de permissividade sem disciplina. Por fim, nós compreendemos de forma correta a
natureza humana apenas quando entendermos a verdade do “pecado original”.
Quando Adão pecou, todos nós também pecamos e, ainda mais, herdamos uma
natureza pecaminosa permanente em nós (Gn. 8.21; Rm. 5.19; 7.18). Somente um
Salvador pode resolver de forma efetiva esta questão da corrupção natural
herdada.
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