JEJUM - A BÍBLIA RESPONDE
131. JEJUM PARA CRENTE. BEM OU MAL?
"Jejuo duas vezes por semana e dou dízimo de tudo quanto adquiro", foi a oração feita a Deus pelo fariseu da parábola. Sua expressão representa a prática comum no meio dos judeus, principalmente entre os fariseus, que segundas e quintas feiras celebravam dias de jejum, aproveitando movimentações em feiras que se realizavam em Israel. Havia uma tríade inseparável nas práticas do tempo: oração, esmolas e jejum. As orações e esmolas representavam o lado positivo da preparação do espírito; o jejum representava o flagelo e mortificação; a preparação para receber de Deus as bênçãos maiores.
Jesus nunca condenou o jejum legítimo e no Sermão do Monte deu instruções sobre como fazê-lo. A palavra significa, fundamentalmente, "flagelar a alma" existe um valor terapêutico, também, na questão de se evitar a ingestão de alimentos. Muitas das doenças se originam em um dos pecados capitais, a gula.
Durante nossa campanha em São Luís, ouvimos do pastor um apelo para que os membros da igreja que o desejassem, fizessem jejum voluntário até o término do culto das 11 horas. Não houve inquérito para saber dos que aceitaram a sugestão pastoral, mas devo confessar minha aceitação quando uma família de quatro declarou que tinha aceitado a idéia de jejuar pela primeira vez na sua vida cristã. E houve o comentário: - Senti-me tão abençoado; parece que o culto foi mais profundo em meu coração.
Julgamos, portanto, errada a conclusão da consulente de que jejum é coisa para o grupo carismático, na opinião de muitos.
POR DAVID GOMES www.ebar.com.br
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