Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: BÍBLIA SAGRADA PROTESTANTE X BÍBLIA CATÓLICA X LIVROS APÓCRIFOS

terça-feira, 29 de abril de 2014

BÍBLIA SAGRADA PROTESTANTE X BÍBLIA CATÓLICA X LIVROS APÓCRIFOS

BÍBLIA SAGRADA


24. TOMEI NAS MÃOS UMA BÍBLIA CATÓLICA E DESCOBRI LIVROS QUE NÃO APARECEM EM NOSSO EDIÇÃO. FIQUEI UM TANTO CHOCADO E GOSTARIA DE SABER A RAZÃO DA DIFERENÇA?

Sabemos que a sua dúvida  ocorre em muitas outras mentes e queremos o ajudar.

Tomo em mãos o livro Introdução à Bíblia Sagrada, da Doutora Alba Canizares Nascimento, indicadora da Associação dos Professores Católicos. A página 64 do volume coloca a relação dos livros do AT, de acordo com o Cânon dos Judeus. Ela acrescenta que tal relação é aprovada pela Fundação Torah, ao desenvolvimento Nediin e ao coroamento religioso Ketubim da da teocracia judaica.

Pois bem, a relação apresentada pela autora correspondente, exatamente, aos livros que encontramos nas Bíblias que circulam nas igrejas evangélicas. A relação inclui 39 livros. Mas a mesma autora inclui páginas seguintes a relação dos livros da Bíblia Católica, que somam 47 livros! Cumpre dizer que os livros do NT são em número e títulos exatamente iguais na bíblia Católica e na Bíblia das igrejas evangélicas.

Os chamados livros apócrifos foram incluídos por autorização do Concílio de Trento, realizado em 1546, após a Reforma Protestante do século XVI, liderada por Lutero e como tentativa de desacreditar a verdade da Bíblia reconhecida como inspirada pelas autoridades dos judeus.

Henry Halley, no seu conhecimento e acatado manual sobre a Bíblia, comenta da seguinte forma os livros apócrifos: 

"... Nome usado em relação a 14 livros que foram escritos originalmente entre o primeiro e o terceiro séculos antes de Cristo e na maioria são de autores desconhecidos. Foram incluídos na versão grega do VT conhecida como Septuaginta, feita naquele tempo. Nunca fizeram parte do testo hebraico das Escrituras. Foram escritos depois de cessarem os oráculos divinos da revelação das Escrituras. O historiador Josepho  os rejeitou por inteiro.

Tais livros nunca foram reconhecido como inspirados pelos judeus e nunca fizeram parte do Cânon Sagrado. Jamais foram citados por Jesus Cristo nos dias de sua carne e não foram reconhecidos pela igreja primitiva como de origem inspirada ou de autoridade canônica. Quando a Bíblia foi traduzida no Latim, já no segundo século, o texto usado não foi o texto hebraico, mas na versão da Septuaginta, ou seja, a versão grega do VT.

Desta forma se origina como parte das Bíblias agora usadas na Igreja Romana."

O Manual de Halley prossegue, para dar uma síntese do conteúdo de cada um dos livros apócrifos, demonstrando o desacerto das autoridades da Igreja Romana de os colocar na Bíblia, como inspirados fossem.

NOVA E PERIGOSA NOMENCLATURA

Temos ouvido de pessoas, até da liderança evangélica, da qualificação da leitura apócrifa, como sendo de novo tipo e natureza. Usam, destarte, o título para as mesmas como sendo de livros detero-canônicos. O que se pretende é insinuar que tais publicações estejam ligadas a uma segunda revelação canônica, o que jamais podeira ser aprovado.

No Manual de Halley temos informes sobre a leitura apócrifa, que não tomaríamos tempo do leitor para repeti-los aqui. Mas podemos testemunhar, como quem já leu mais de uma vez todos estes livros inseridos na Bíblia Católica, de sua falsa validade. Tomemos, apenas, alguns exemplos:

Em Tobias 3.8 lemos a história de uma mulher e sete maridos, todos eles mortos pelo demônio Asmodeu. Em Tobias 8.2-3 a ação de Asmodeu é neutralizada por um pedaço de fígado colocado sobre as brasas. E o demônio é preso no deserto do Alto Egito!

Em Tobias 6.19 lemos: "Na primeira noite será queimado o fígado de peixe, e será posto em fuga o demônio."

Não paira dúvida alguma que tal tipo de linguagem difere do tom  de solenidade e santidade que marca a caminhada dos profetas inspirados de Deus, nas páginas inspiradas. Temos, ao contrário, algo bem parecido com símbolos de espiritismo.

Em Tobias 4.10-11 lemos algo inteiramente contrário ao ensino da Palavra inspirada por Deus: "Assim acumularás uma boa recompensa para o dia da necessidade. Porque a esmola livra a alma do pecado e da morte e preserva a alma da caie nas trevas." 

Ora, bem sabemos, a doutrina da Graça de Deus é sustentáculo da vida de fé por Nosso Senhor Jesus Cristo. O ensino bíblico é que "pela graça sois salvos mediante a fé e isto não vem de vós porque é dom de Deus". Vale ler todo o capítulo 2 de Efésios e o 3 de Tito para vermos a ilustração perfeita do ensino da graça.

Lemos em Atos 10 a história da Cornélio e suas esmolas que agradavam a Deus, mas que não salvaram a sua alma. Ele mandou chamar Pedro, o emissário do Senhor, para que lhe pregasse o ensino de Deus no que concerne à salvação de sua alma.

MACABEU CONTRADIZ A DOUTRINA DA INSPIRAÇÃO

Depois de passados 270 anos desde a morte de Malaquias, profeta de Deus, foi iniciada a epopeia descrita nos Macabeus. E temos este registro no primeiro livro (9.27): 

"A opressão sobre Israel foi tão grande que não houve igual desde que desapareceram os profetas de Israel."

No último capítulo do relato dos Macabeus encontramos, no entanto, a palavra do próprio autor como para desvincular sua obra de qualquer inspiração: "Porque assim como o beber sempre o vinho, ou sempre água, é coisa prejudicial, ao passo que é agradável fazer uso alternativo dessas bebidas, assim também se o estilo fosse sempre uniforme não agradaria..."

O texto acima vem depois da declaração do autor da narrativa: "finalizarei aqui a minha narrativa. Se está felizmente concebida e ordenada, este é o meu desejo: se ela está perfeita, é medíocre, é que não pude fazer melhor..."

Poderíamos nós aceitarmos tais palavras como sendo de alguém que falou pelo Espírito Santo de Deus? Declara o apóstolo Pedro: "Sabemos, primeiramente isto, que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.20-21).

POR DAVID GOMES WWW.EBAR.COM.BR










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