Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: PÁSCOA E SEU VERDADEIRO SIGNIFICADO.

terça-feira, 15 de abril de 2014

PÁSCOA E SEU VERDADEIRO SIGNIFICADO.

PÁSCOA

A Páscoa, originalmente, é a comemoração da passagem do "anjo destruidor", ou passagens dos judeus pelo mar vermelho, fugindo Egito e da escravidão em direção a Terra Prometida e oficializada pela Igreja, em 325, no Concílio de Niceia, que determinou que ela fosse celebrada no domingo seguinte à primeira lua cheia após o equinócio da primavera, isto é, 21 de março, a fim de que houvesse uma conciliação com o calendário judaico, onde a páscoa acontecia no dia 14 do mês de Nisan, o primeiro mês do calendário lunar.

A festividade, no Cristianismo, corresponde ao dia da crucificação de Jesus, quando Ele tornou-se o "Cordeiro de Deus", a exemplo do animal imolado a partir da ordenança divina, no Egito (guardando o povo israelita do anjo destruidor), registrado em Êxodo 12.3,13: "Dizei a toda congregação de Israel: Aos dez deste mês tome cada homem um cordeiro para cada casa... O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo o sangue, passarei por cima de vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito."

O vocábulo "páscoa" vem do hebraico pessach (passagem); porém, em inglês, a palavra é Easter, originária da deusa anglo-saxônica da primavera, Eostre, correspondente a Astarote, deusa dos fenícios, palestinos e sírios, cujo culto comportava diversas cerimônias simbólicas. Durante o culto à Eostre, um festival anual era celebrado em sua homenagem e a volta do sol da primavera. Alguns costumes da páscoa vem deste festival e outros da festividade judaica, observada em memória da sua libertação do Egito.

Na Igreja Católica, a páscoa é precedida por um período de abstinência e jejum chamado quaresma. Isto é observado em memória dos 40 anos de jejum de Cristo no deserto. A quaresma dura seis semanas, culminando na "Semana Santa", a partir do domingo de Ramos, quando se benzem ramos de oliveiras ou de palmeiras para lembrar a entrada de Jesus em Jerusalém até o domingo de Páscoa, antecedido pela Vigília Pascal.

No Novo Testamento, não há registro indicando que a Igreja deva celebrar a páscoa como os judeus. Este memorial é substituído pela "Santa Ceia", na qual é comemorada "a morte do Senhor até que Ele venha" (1 Co 11.26)". Contudo, a páscoa continua a ser comemorada com o acréscimo de elementos de outras culturas, que acabaram proporcionando um caráter distorcido, onde reinam os interesses comerciais, entre os cristãos e na sociedade, em geral.

Na Antiguidade, havia o mito do "ovo cósmico", símbolo de fecundidade e eternidade e ponto de partida de muitas cosmogonias, o qual foi associado à tradição pascal por estar presente nos antigos rituais de celebração do início da primavera e da ressurreição da vida depois do longo inverno.

"Na Idade Média, os europeus adotaram o costume chinês de enfeitar os ovos, que eram cozidos e coloridos, e davam-se aos amigos na Festa da Primavera, como lembrança de contínua renovação de vida. No Século XVIII, a Igreja Romana adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo, santificando-se desta maneira um uso original pagão, e pilhas de ovos começaram a ser benzidas antes de distribuídos as fiéis."

A partir de 1928, os ovos da galinha foram substituídos por ovos de chocolate e industrializados em larga escala para serem vendidos ao público. O uso do chocolate para o padre Fernando Altemeyer, tem um sentido maior, pois o cacau significa "néctar dos deuses" e "a combinação ovo e chocolate representa união da força rejuvenescedora da vida, presente no ovo, com a energia contida no chocolate."

O outro elemento de origem mitológica presente na Páscoa é o coelho, o qual representa a fertilidade e a reprodução constante da vida. Este símbolo apareceu na celebração da Páscoa em torno de 1215, França, e de acordo com o catolicismo, "o coelho simbolizava a fecundidade da Igreja que se espalha no mundo afora, movida pela força de Jesus ressuscitado: uma igreja missionária, fecunda e que tem em cada membro um multiplicador de fé."




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