Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: abril 2015

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Predestinação ou Livre Arbítrio - Pastor Silas Malafaia

#25 - Predestinação e Livre Arbítrio

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UMA VEZ SALVO, SALVO PARA SEMPRE? (PERSEVERANÇA DOS SANTOS, PARTE 1)

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segunda-feira, 27 de abril de 2015

O que dizem os pais da igreja sobre o livre-arbítrio? (A Falácia do CACP)

O que dizem os pais da igreja sobre o livre-arbítrio? (A Falácia do CACP)



Li um artigo no site do CACP (Centro Cristão Apologético de Pesquisa) afirmando que os pais da Igreja eram defensores do livre arbítrio. A informação não é de todo estranha uma vez que o referido toma como fonte as citações do teólogo e filósofo Norman L Geisler em seu livro Eleitos, mas livres. A minha estranheza se deu pelo fato do autor conseguir enxergar livre arbítrio na Bíblia [aqui]. 

Falo assim, porque enxergo uma distância muito grande entre o suposto direito de escolha e a liberdade para de fato obedecer a lei, ou os mandamentos do Senhor. Mas para que arminianos não digam que estou vendo coisas que não existem na Bíblia, vou tecer algumas considerações a respeito da visão do Deuteronômio e a lei. 

Deus disse, por meio de Moisés: Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição (Dt 11. 26 ACF). Agora preste atenção neste texto: 
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar (Dt 30. 19, 20 ACF). 
Uma leitura superficial pode dar a entender que o texto seja uma clara defesa do livre arbítrio. Nada mais enganoso. Por quê? Simples, qualquer seminarista e aluno da escola bíblica dominical sabe que a Bíblia é a fiel interprete de si mesma. Qual o evangélico devidamente ambientado que nunca ouviu a frase texto sem contexto é pretexto para heresia? Agora a pergunta crucial, por que o contexto de Deuteronômio não é levando em conta quando se quer ver aqui o que não há - a doutrina do livre arbítrio? 

Um primeiro fator a ser levado em conta é que a leitura da lei em Deuteronômio, toma como certa a possibilidade de que Israel não a cumpriria. Não se trata de um conhecimento antecipado dos atos futuros do povo, mas também de um conhecimento pessoal. Deus sabe que o povo é de dura cerviz, logo, eles não possuem um coração disposto a obedecer a voz de Deus, bem como aos seus mandamentos. 

Uma particularidade da Teologia do Dt é que ali a centralidade da piedade é colocada no coração. A obediência aos mandamentos deve ser baseada no amor a Deus de todo o coração (Dt 6. 5, 6; 11. 13). A sabedoria judaica entende que o coração é o local de onde procedem as saídas da vida (Pv 4. 23). E no Dt há uma antecipação de que o coração tem de ser circuncidado (operado para que as impurezas sejam removidas). Veja então o texto abaixo:
E sucedeu que, ouvindo a voz do meio das trevas, e vendo o monte ardendo em fogo, vos achegastes a mim, todos os cabeças das vossas tribos, e vossos anciãos; E dissestes: Eis aqui o Senhor nosso Deus nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje vimos que Deus fala com o homem, e que este permanece vivo. Agora, pois, por que morreríamos? Pois este grande fogo nos consumiria; se ainda mais ouvíssemos a voz do Senhor nosso Deus morreríamos. Porque, quem há de toda a carne, que ouviu a voz do Deus vivente falando do meio do fogo, como nós, e ficou vivo? Chega-te tu, e ouve tudo o que disser o Senhor nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o Senhor nosso Deus, e o ouviremos, e o cumpriremos. Ouvindo, pois, o Senhor as vossas palavras, quando me faláveis, o Senhor me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, que eles te disseram; em tudo falaram bem. Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem, e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre. Vai, dize-lhes: Tornai-vos às vossas tendas. Tu, porém, fica-te aqui comigo, para que eu a ti te diga todos os mandamentos, e estatutos, e juízos, que tu lhes hás de ensinar, para que cumpram na terra que eu lhes darei para possuí-la. Olhai, pois, que façais como vos mandou o Senhor vosso Deus; não vos desviareis, nem para a direita nem para a esquerda. Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor vosso Deus, para que vivais e bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir (Dt 5. 23 - 33 ACF). 
Perceba que mesmo ordenando ao povo que cumpra com os mandamentos Deus sabe que o mesmo não possui um coração que o tema. 
Estas são as palavras da aliança que o SENHOR ordenou a Moisés que fizesse com os filhos de Israel, na terra de Moabe, além da aliança que fizera com eles em Horebe. E chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Tendes visto tudo quanto o Senhor fez perante vossos olhos, na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra; As grandes provas que os teus olhos têm visto, aqueles sinais e grandes maravilhas; Porém não vos tem dado o Senhor um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até ao dia de hoje (Dt 29. 1 - 4 ACF).  
Este texto deixa vlaro que somente mediante uma intervenção divina o homem pode vir a ter um novo coração e com este a disposição, ou como diria Edwards a motivação correta para temer a Deus e obedecê-lo. 

Aqui convém deixar claro que pouco importa a falsa solução que o arminianismo dá para esta questão, se a graça é soberana, ou preveniente. O fato é que sem que Deus intervenha, sem que o coração seja mudado, não há a mínima possibilidade de que o homem satisfaça as condições exigidas na lei. 

Assim, Deus pede para que o povo escolha (Dt 30. 19, 20), mas sabe que o povo não escolherá, tanto que o exílio já é previsto (Dt 30. 1 - 4), como é prevista que a libertação do mesmo se dará mediante a circuncisão que Deus fará no coração humano. 

Concluo que não há na Bíblia espaço para que se creia em algo como livre arbítrio. quanto as citações dos pais da Igreja é necessário maior material para que se saiba o que os mesmos pretendem combater. Com toda certeza não é o Calvinismo, e menos ainda o Arminianismo, visto que ambas são leituras históricas da Bíblia com a fins de resolução de problemas históricos específicos que não foram sequer cogitados pelos cristãos primitivos. Mas falarei mais a respeito em outro artigo. 

Abraços calvinianos em Cristo. Marcelo Medeiros. 

O que dizem os pais da igreja sobre o livre-arbítrio?

O que dizem os pais da igreja sobre o livre-arbítrio?

Com exceção dos escritos dos últimos anos de Agostinho, que após sua experiência na controvérsia donatista concluiu que as pessoas podiam ser forçadas a crer, quase todos os grandes pensadores até a Reforma afirmaram que o ser humano tem o direito de escolher o contrário, mesmo no estado caído. Ninguém cria que um ato coagido é um ato livre.
O fato é que os pais da Igreja, em sua maioria, corroboram com a Bíblia, que o homem é um ser livre e responsável pelos seus atos e pecados (Dt 11.26; 30.19-20).
Confira a opinião desses pensadores…
JUSTINO MÁRTIR (100-165 D,C.)
Deus, no desejo de que homens e anjos seguissem sua vontade, resolveu criá-los livres para praticar a retidão. Se a Palavra de Deus prediz que alguns anjos e homens certamente serão punidos, isso é porque ela sabia de antemão que eles seriam imutavelmente ímpios, mas não porque Deus os criou assim. De forma que quem quiser, arrependendo-se, pode obter misericór­dia (Dialogue, CXLI).
ÍRENEU (130-200 D .C.)
A expressão: “Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos […] mas vocês não quiseram” ilustra bem a antiga lei da liberdade do homem, porque Deus o fez livre desde o início, com vontade e alma para consentir nos desejos de Deus sem ser coagido por ele. Deus não faz violência, e o bom conselho o assiste sempre, por isso dá o bom conselho a todos, mas também dá ao homem o poder de escolha, como o tinha dado aos anjos, que são seres racionais, para que os que obedecem recebam justamente o bem, dado por Deus e guardado para eles. […] Se não dependesse de nós o fazer e o não fazer, por qual motivo o Apóstolo, e bem antes dele o Senhor, nos aconselhariam a fazer coisas e anos abster de outras? Sendo, porém, o homem livre na sua vontade, desde o princípio, e livre é Deus, à semelhança do qual foi feito, foi-lhe dado, desde sempre, o conselho de se ater ao bem, o que se realiza pela obediência a Deus (Contra as heresias, IV, 37.1,4)
ATENÁGORAS DE ATENAS (SÉC, II)
Justamente como homens que possuem liberdade de escolha assim como virtude e defeito (porque você não honraria tanto o bom quanto puniria o mau, a menos que o defeito e a virtude estivessem em seu próprio poder, e alguns são diligentes nos assuntos confiados a eles, e outros são infiéis), assim são os anjos (Embassy for Christians, XXIV).
TEÓFILO DE ÂNTIGQUÍA (SÉC. II)
Deus fez o homem livre, e esse poder sobre si próprio[…] Deus lhe concede como um dom por filantropia e compaixão, quando o homem lhe obedece. Pois como o homem, desobedecendo, atraiu morte sobre si próprio, assim, obedecendo ã vontade de Deus, aquele que deseja é capaz de obter para si mesmo a vida eterna (Para Autolycus,XXVII).
TACIANO DA SÍRIA (FIM DO SÉC II)Viva para Deus e, apreendendo-o, coloque de lado sua velha natu­reza. Não fomos criados para morrer, mas morremos por nossa própria falha. Nosso livre-arbítrio nos destruiu, nós que fomos livres nos tornamos escravos; fomos vendidos pelo pecado. Nada de mal foi criado por Deus; nós próprios manifestamos impiedade; mas nós, que a temos manifestado, somos capazes de rejeitá-la novamente {Address,XI).
RARDESANO DA SÍRIA (C, 154-222)
Como é que Deus não nos fez de modo que não pecássemos e não incorrêssemos na condenação? Se o ser humano fosse feito as­sim, não teria pertencido a si mesmo, mas seria instrumento daquele que o moveu. […] E como, nesse caso, diferiria de uma harpa, sobre a qual outro toca; ou de um navio, que outra pessoa dirige: onde o louvor e a culpa residem na mão do músico ou do piloto, […] eles sendo somente instrumentos feitos para uso daquele em quem está a habilidade? Mas Deus, em sua benignidade, escolheu fazer assim o ser humano; pela liberdade ele o exaltou acima de muitas de suas criaturas ( Fragmentos).
CLEMENTE DE ALEXANDRIA (C. 150-215)
Mas nós, que temos ouvido pelas Escrituras que a escolha auto-determinadora e a recusa foram dadas pelo Senhor ao ser humano, descansamos no critério infalível da fé, manifestando um espírito desejoso, visto que escolhemos a vida e cremos em Deus através de sua voz (Stromata, 2.4). Mas nada existe sem a vontade do Senhor do universo. Resta dizer que essas coisas acontecem sem o impedimento do Senhor. Não deve­mos, portanto, pensar que ele ativamente produz aflições (longe esteja de nós pensar uma coisa dessas!); mas devemos ser persuadidos de que ele não impede os que as causam, mas anula para o bem os crimes dos seus inimi­gos(Stromata, 4.12).
TERTULIANO (155-225)
Eu acho, então, que o ser humano foi feito livre por Deus, senhor de sua própria vontade e poder, indicando a presença da imagem de Deus e a semelhança com ele por nada melhor do que por esta constituição de sua natureza. […]Você verá que, quando ele coloca diante do ser humano o bem e o mal, a vida e a morte, que o curso total da disciplina está disposto em preceitos pelos quais Deus chama o ser humano do pecado, ameaça e exorta-o; e isso em nenhuma outra base pela qual o ser humano é livre, com vontade ou para a obediência ou para a resistência.[…]Portanto, tanto a bondade quanto o propósito de Deus são descoberto o dom da liberdade em sua vontade dado ao ser humano… (Contra Marcião,2.5).
NOVACIANO DE ROMA (C. 200-258)
Ele também colocou o ser humano no topo do mundo, e também o fez à imagem de Deus, e lhe comunicou mente, razão e perspicácia, para que pudesse imitar a Deus; e, embora os primeiros elementos do seu corpo fossem terrenos, a substância foi inspirada por um sopro divino e celestial. E, quando ele lhe deu todas as coisas para o seu serviço, quis que apenas ele fosse livre. E, para que novamente uma ilimitada liberdade não caísse em perigo, estabeleceu uma ordem, na qual ao ser humano foi ensinado que não havia qualquer mal no fruto da árvore; mas ele foi advertido previamente de que o mal surgiria se porventura ele exercesse o seu livre-arbítrio no desprezo à lei que lhe foi dada (Sobre a Trindade, cap. 1).
ORÍGENES (C. 185-254)
Ora, deve ser conhecido que os santos apóstolos, na pregação da fé de Cristo, pronunciaram-se com a maior clareza sobre certos pontos que eles criam ser necessários para todo mundo. […] Isso também é claramente definido no ensino da Igreja de que cada alma racional é dotada de livre-arbítrio e volição {De Principiis,pref.).Há, de fato, inúmeras passagens nas Escrituras que estabelecem com extrema clareza a existência da liberdade da vontade (De Principiis,3.1).
METÓDIO (C. 260-311)
Ora, aqueles que decidem que o ser humano não possui livre-arbítrio, e afirmam que ele é governado pelas necessidades inevitáveis do destino […] são culpados de impiedade para com o próprio Deus, fazendo-o ser a causa e o autor dos males humanos (O banquete das dez virgens, xvi).Eu digo que o ser humano foi feito com livre-arbítrio, não como se já houvesse algum mal existente, que ele tinha o poder de escolher se qui­sesse […], mas que o poder de obedecer e desobedecer a Deus é a única causa (Sobre o livre-arbítrio).
ÁRQUELAU (C. 277)
Todas as criaturas que Deus fez, ele fez muito boas, e deu a cada indi­víduo o senso de livre-arbítrio, de acordo com o padrão que ele também instituiu na lei de julgamento. Pecar é característica nossa, e nosso pecado não é dom de Deus, já que nossa vontade é constituída de modo a escolher tanto pecar quanto não pecar (Discussão com Maní).
ARNÔBIO DE SICCÀ (C. 253-327)
Aquele que convida a todos não liberta igualmente a todos? Ou não empurra ele de volta ou repele qualquer um para longe da amabilidade do Supremo que dá a todos igualmente o poder de vir a ele? — A todos, ele diz, a fonte da vida está aberta, e ninguém é impedido ou retido de beber […] ( Contra os pagãos).Mais ainda, meu oponente diz que, se Deus é poderoso, misericordioso, desejando salvar-nos, que mude as nossas disposições e nos force a confiarem suas promessas. Isso, então, é violência, não é amabilidade nem ge­nerosidade do Deus supremo, mas uma luta vã e pueril na busca da obtenção do domínio. Pois o que seria tão injusto como forçar homens que são relutantes e indignos, reverter suas inclinações; imprimir forçadamente em suas mentes o que eles não estão desejando receber, e têm horror de…(ibidem).
CIRÍLO DE JERUSALÉM (C. 312-386)
Saiba também que você tem uma alma auto governada, a mais nobre obra de Deus, feita à imagem do Criador, imortal por causa de Deus que lhe dá imortalidade, um ser vivente racional, imperecível, por causa dele que concedeu esses dons: tendo livre poder para fazer o que deseja (Lecture, IV).Não há um tipo de alma pecando por natureza e outro de alma prati­cando justiça por natureza; ambas agem por escolha, a substância da alma sendo de uma espécie somente e igualmente em tudo (ibidem).A alma é autogovernada: e embora o Demônio possa sugerir, ele não tem o poder de obrigar a vontade. Ele lhe pinta o pensamento da fornicação: mas você pode rejeitá-lo, se quiser. Pois se você fosse fornicador por necessidade, por que razão Deus preparou o inferno? Se você fosse praticante da justiça por natureza, e não pela vontade, por que preparou Deus coroas de glória inefável? A ovelha é afável, mas ela nunca foi coroada por sua afabilidade; visto que sua qualidade de ser afável lhe pertence por natureza, não por escolha (ibidem).
GREGÓRIO DE NÍSSA (C. 335-395)
Sendo à imagem e semelhança […] do Poder que governa todas as coisas, o ser humano manteve também na questão do livre-arbítrio esta semelhança a ele cuja vontade domina tudo (Sobre a virgindade, cap. XII).
JERÔNIMO (C. 347-4.20)E em vão que você tem uma idéia falsa a meu respeito e tenta convencer o ignorante de que eu condeno o livre-arbítrio. Deixe aquele que o condena ser ele próprio condenado. Fomos criados, capacitados com o livre-arbítrio; ainda não é isto que nos distingue dos bárbaros. Pois o livre- arbítrio humano, como eu disse, depende da ajuda de Deus e neces­sita de sua ajuda momento a momento, algo que você e os seus não escolhem admitir. Sua posição é a de que, uma vez que o ser humano tem livre-arbítrio, ele não mais necessita da ajuda de Deus. E verdade que a liberdade da vontade traz consigo a liberdade da decisão. Ainda assim o ser humano não age imediatamente sobre o seu livre-arbítrio, mas requer a ajuda de Deus que, em si mesmo, não precisa de ajuda {Cartas).Quando nós estamos preocupados com a graça e a misericórdia, o livre-arbítrio é em parte anulado; em parte, eu digo, porque tanto depende dele, que queremos e desejamos, e damos consentimento ao curso que escolhemos. M as depende de Deus se temos o poder em sua força e com sua ajuda para fazer o que desejamos, e para nosso trabalho e esforço darem resultado (Contra os pelagianos, Livro III).
Cabe a nós o começar, mas a Deus terminar (ibidem, 3.1, v. tb. ap. 11).
JOÃO CRISÓSTOMO (347-407)
Deus, tendo colocado o bem e o mal em nosso poder, nos deu plena liberdade de escolha; ele não retém o indeciso, mas abraça o que é disposto (Homilias sobre Gênesis, 19.1).Tudo está sob o poder de Deus, mas de um modo que nosso livre-arbítrio não é perdido.[…] Ele depende, entretanto, de nós e dele. Devemos primeiro escolher o bem, e, então, ele acrescenta o que lhe pertence. Ele não precede nosso querer, aquilo que nosso livre-arbítrio não suporta. Mas quando nós escolhemos, então ele nos proporciona muita ajuda.[…] Cabe a nós escolher de antemão e querer, mas cabe a Deus aperfeiçoar e concretizar (Homilia sobre Hebreus ).3
AGOSTINHO JOVEM (354-430)
O livre-arbítrio, naturalmente concedido pelo Criador à nossa alma racional, é um poder tão neutro que pode tanto se inclinar para a fé como se voltar para a incredulidade (O Espírito e letra).De fato, o pecado é tanto um mal voluntário que não pecado de forma alguma, a menos que seja voluntário (Sobre a religião verdadeira).Logo, ou a vontade é a causa primeira do pecado, e nenhum pecado será causa primeira do pecado (O livre-arbítrio,3.49).O pecado não está de fato em nenhum lugar senão na vontade, visto que esta consideração também teria me ajudado, que a justiça declara culpados os que pecam pela vontade má apenas, embora possam ter sido inca­pazes de fazer o que desejavam {Duas almas, Contra os maniqueus, 10.12).Nós, convencidos da existência de um Deus supremo e verdadei­ro, confessamos também que possui potestade, vontade e presciência soberanas. E não tememos, por isso, fazer sem vontade o que voluntaria­mente fazemos, porque de antemão sabe Ele, cuja presciência não pode enganar-se, o que temos de fazer (A cidade de Deus,5.9).Quem quer que seja que tenha feito qualquer coisa má por meio de alguém inconsciente ou incapaz de resistir, este último não pode por meio algum ser condenado justamente {Duas almas, Contra os maniqueus,10.12).Qualquer um que também faz uma coisa com relutância é compelido, e todo aquele que é compelido, se faz uma coisa, faz somente de má vontade. Segue que aquele que deseja é livre de compulsão, mesmo se acha que está sendo obrigado {Duas almas, Contra os maniqueus,10.14).De maneira alguma nos vemos constrangidos, admitida a presciência de Deus, a suprimir o arbítrio da vontade ou, admitido o arbítrio da vontade, a negar em Deus a presciência do futuro, o que é verdadeira impiedade. Abraçamos, isso sim, ambas as verdades, confessamo-las de coração fiel e sincero. […] Longe de nós negar a presciência, por querermos ser livres, visto como com seu auxílio somos e seremos livres (A cidade de Deus,5.10).
ANSELMO (1033-1109)
Ninguém abandona a retidão exceto por desejar abandoná-la. Se “contra a própria vontade” significa “com relutância”, então ninguém abandona a retidão contra a sua vontade. […] M as uma pessoa não pode querer contra a sua vontade porque não pode querer estando indis­posta para querer. Cada um que quer, o faz desejosamente (Verdade, liberdade e mal).Embora eles [Adão e Eva] tenham cedido ao pecado, não podiam abolir em si mesmos a liberdade natural de escolha. Contudo, podiam afetar o seu estado a ponto de não serem capazes de usar aquela liberdade exceto por uma graça diferente daquela que eles tinham antes de sua queda (ibid).E não devemos dizer que eles [Adão e Eva] tinham liberdade com o propósito de receber de um doador a retidão que eles não tinham, porque nós temos de crer que eles foram criados com vontade reta— embora não devemos negar que eles tinham liberdade para receber essa mesma retidão novamente, se eles a tivessem abandonado de uma vez e ela retornasse para eles por alguém que originalmente lhes deu. Frequentemente vemos uma evidência disso em pessoas que são trazidas de volta à justiça da injustiça, por graça celestial (ibid).Você não vê que se segue dessas considerações que nenhuma tentação pode vencer uma vontade reta,? Pois, se a tentação pode vencer a vontade, ela tem o poder de vencê-la, e vence a vontade pelo próprio poder. Mas a tentação não pode fazer isso porque a vontade pode ser vencida somente pelo próprio poder (ibidem).Agora, eu me pergunto se o próprio Deus poderia remover a retidão da vontade de uma pessoa. Será que poderia? Eu lhe mostrarei que ele não pode. Pois, embora ele possa reduzir tudo o que ele fez do nada de volta para o nada, ele não tem o poder de separar a retidão de uma vontade que a possui (ibidem).
TOMAS DE AQUINO (1224-1274)
A causa de um pecado é que a vontade não segue a regra da razão nem a lei divina. O mal não surge antes que a vontade se aplique a fazer alguma coisa ( Theological Texts,p. 132).A necessidade vem do agente quando coage alguém do que não pode fazer o contrário. Referimo-nos a isso como “necessidade por coerção”. A necessidade por coerção é contrária à vontade, pois consideramos violento o que quer que seja contrário à inclinação de uma coisa. Mas o próprio movimento da vontade é uma inclinação para algo, de forma que esse algo seja voluntário quando segue a inclinação da natureza. Exatamente como esse algo não pode ser possivelmente violento e natural simultaneamente, assim esse algo não pode ser abso­lutamente coagido ou forçado e simultaneamente voluntário (Na Aquinas Reader, p. 291-2).Assim, por necessidade o ser humano deseja a alegria, e lhe é impos­sível querer não ser feliz ou ser infeliz. Mas, visto que a escolha não trata com o fim, mas com os meios para o fim, como foi discutido previamen­te ( Suma teológica, I-II, p. 13, 3), ela não trata com o bem perfeito ou com a alegria mas com outros bens particulares. Consequentemente, o ser humano não escolhe necessariamente, mas livremente (ibidem, p. 293).Alguns têm proposto que a vontade do ser humano é movida necessariamente a fazer alguma escolha, embora não afirmem que a vontade seja coagida. Pois nem toda necessidade de um princípio ex­terno (movimento de violência) é de coação, mas somente aquela que se origina de fora, onde os movimentos naturais certos são descober­tos como necessários, mas não como coercitivos. Pois o coercitivo é oposto ao natural, assim como é também oposto ao movimento voluntário, esse último vem de um princípio interno, enquanto o movi­mento violento vem de um princípio externo. Essa opinião [dos averroístas latinos] é, portanto, herética porque destrói o mérito e o demérito das ações humanas. Pois, por que deveria haver qualquer mérito ou demérito por ações que uma pessoa não pode evitar praticar? Além do mais, isso significa ser incluído entre as opiniões excluídas dos filósofos: pois se não há qualquer liberdade em nós exceto que somo movidos da necessidade de querer, então a escolha deliberada, o encora­jamento, o preceito, a punição, o louvor e culpa são removidos, e esses são os verdadeiros problemas que a filosofia moral leva em conta. Não somente isso é contrário à fé como também corrói todos os princípios da filosofia moral (ibidem, p. 294-5).
Ora, o pecado não pode destruir totalmente a racionalidade do ser humano, pois então ele não mais seria capaz de pecar (Philosophical Texts,p. 179).Ser livre não é ser obrigado a um objetivo determinado(ibid., p. 259).O ser humano possui livre-arbítrio, de outra forma, os conselhos, exortações, preceitos, proibições, recompensas e punições seriam todos sem propósito… (ibidem, p. 261-2). O ser humano, entretanto, pode agir com juízo e adaptação na razão, um juízo livre que deixa intacto o poder de sei- capaz de decidir deforma contrária(ibidem).De modo semelhante, então, o pecado é causado pelo livre-arbítrio que se afasta de Deus. Em consequência, não se segue que Deus seja a causa do pecado, embora ele seja a causa do livre-arbítrio (Sobre o mal, p. 106).Deve ser observado que o movimento do primeiro motor não é uniformemente recebido em todas as coisas movíveis, mas em cada uma de acordo com o próprio modo. […] Pois, quando uma coisa está devidamente disposta a receber o movimento do primeiro motor, segue uma ação perfeita de acordo com a intenção do primeiro motor, mas, se uma coisa não está corretamente disposta e adequada para receber o movimento do primeiro motor, segue uma ação imperfeita. Então, toda ação é atribuída ao primeiro motor, mas todo defeito não é atribuído ao primeiro motor, visto que um defeito na ação resulta do fato de que o agente parte da ordem do primeiro motor. […] Por essa razão, afirmamos que a ação relativa ao pecado vem de Deus, mas o pecado não vem de Deus(ibidem, p. 110).Contudo, a deformação do pecado de modo algum está sob a vontade divina, mas resulta do fato de que a vontade livre se afasta ou desvia da ordem da vontade divina(ibidem, p. 111).Aquino acrescenta: Semelhantemente, quando alguma coisa move a si mesma, não se pode excluir que ela seja movida por outra coisa de quem ela tem esta própria capacidade de mover a si mesma. Portanto, não é contrário à liberdade dizer que Deus é a causa do ato da vontade livre (ibidem)… pecado feriu o ser humano em seus poderes naturais no que diz respeito à sua capacidade para o bem gratuito, mas não de tal forma que retira algo da essência de sua natureza; e, assim, não se segue que o intelecto dos demônios errou exceto a respeito de assuntos gratuitos (ibidem, p. 496).
Nota do CACP: Nem todos os teólogos do CACP corroboram com a visão arminiana. Temos as duas visões descritas aqui no site – tanto Calvinista como Arminiana. O presente artigo é de confissão de fé Arminiano/Wesleyana e, por isso, não é a concepção oficial do CACP – que não emite oficialmente um parecer sobre tal questão.
Extraído por Itard Víctor Camboim de Lima do livro ELEITOS, MAS LIVRES.

"Jesus morreu por nós", mas como assim??

"Jesus morreu por nós", mas como assim??



Todos nós crescemos ouvindo e crendo - no caso dos cristãos - que Jesus morreu por nós na cruz para nos salvar.  Mas o que isso quer dizer??
Eu sou signatário da doutrina da substituição vicária, sistematizada por Anselmo de Canterbury na Idade Média e abraçada hoje em dia pelo evangelicalismo.  Não se trata, claro, de uma invenção ou descoberta do teólogo insular:  eu creio piamente que a realidade da substituição se encontra espraiada por toda a Sagrada Escritura, concretizada na vida e obra de Jesus Cristo e finalmente sistematizada pelo Apóstolo.


A doutrina da substituição vicária não é difícil de ser compreendida:  o homem pecou contra um Deus eterno e portanto pecou em caráter eterno.  Logo, não pode pagar por seus pecados.  Apenas um homem sem pecado poderia pagar  pelos pecados dos homens, pois não tendo cometido qualquer pecado pode substituir os pecadores.  A resposta foi a encarnação. 
O justo  morreu pelos injustos, lhes atribuindo sua justiça.  


O que sempre causou desconforto nessa ideia foi o fato de que Jesus estaria recebendo a ira de um Deus furioso, um Deus "carnificeiro" para os críticos.
Pois bem.  A teologia contemporânea tem deixado a tradicional ideia da substituição vicária de lado.  Hoje fala-se sobre uma solidariedade:  Cristo foi um modelo, um exemplo de total entrega a Deus, o homem que viveu de modo mais pleno e profundo a vocação humana de abnegação e abertura a Deus e ao próximo - e é nesse sentido que ele nos substitui, pois "abriu a porta" para que possamos seguir seu modelo e fazer o mesmo.  Posso estar pecando em omitir algum dado importante da abordagem, mas é basicamente isso.


Como estou dentro da visão "ultrapassada", é sobre ela - e dentro dela - que vim refletir.  
Não vou de modo algum negar o caráter substitutivo da morte de Cristo no Calvário. Ai de mim!!!  Embora tal perspectiva seja custosa às nossas mentes e ao nosso senso de certo/errado e à nossa própria ideia de Deus ("um Deus bondoso não poderia enviar seu Filho a fim de sofrer"), eu não estou autorizado a abrir mão dela.  Uma verdade divina não depende de minha aprovação e senso de conforto a fim de ser válida.  Muito ao contrário:  é exatamente por ser válida - e perfeita - que ela me causa desconforto.  É demais para a minha pobre mente finita, e eu não devo tentar adaptá-la ao meu gosto.

Não quero criar um modo de "adequação" da mensagem ao nosso tempo. Não adianta adequar se vou deturpar.  Meu intento é compreender para então comunicar. 


Longe de tentar substituir aquilo em que cremos por uma nova heresia, eu quero sim "mudar o foco" e fazer uma leitura, digamos, psicológica da substituição.  Por que Jesus morreu por nós?  Em termos práticos, como isso se aplica a nós?  Trata-se apenas de uma reflexão.  Talvez vire uma ideia fixa.  Espero ser corrigido a tempo.


A realidade universal do pecado se faz sentir ontologicamente nas mentes e no interior de todos os seres humanos:  todos querem fazer alguma espécie de sacrifício a fim de se redimir.  Mas isso é só a ponta do iceberg:  isso acontece porque todos sabem que erraram.  Nessa hora o Apóstolo dos gentios grita:  "porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus".  Isso é uma realidade. Resultado:  é preciso fazer algo.  A religião atesta isso: toda religião traz um modo de sacrifício substitutivo-redentivo.  A exceção poderia ser o Espiritismo, pois ali não se sacrificam pessoas nem animais; nao se fazem oferendas.  Ledo engano:  quem paga é o  indivíduo, por meio de sucessivas encarnações.  
Resumo da ópera:  há uma consciência do erro, a qual se manifesta na necessidade de se pagar e se sacrificar.

É exatamente aí que entra o Evangelho: você errou!! Sua consciência te acusa disso, por mais que seja complicado explicar por que Deus permitiu o erro.  Vamos ser práticos: a realidade do pecado é um fato, e você sabe disso! Tanto sabe que se sacrifica.  E é aí que Jesus entra:  ele já sofreu de uma vez por todas o que você vive sofrendo para pagar.  Ele, que não tinha quaisquer pecados, pagou pelos nossos.  Já imaginou que alguém te amaria assim??  Olha isso, rapaz!!
Me parece que toda a doutrina da substituição gira exatamente em torno dessa "psicologia do pecado":  o homem ficou com esse peso na consciência, e Cristo vem então nos dizendo que ele pagou e já resolveu tudo.  Catártico, não?? Extremante simbólico!!  Deus respondendo à nossa angústia... Novidade demais, eu concordo.  Nada ortodoxo.  Nesse caso - e agora eu dou um passo perigoso - a "ira de Deus" foi o modo como a Igreja Primitiva elaborou essa consciência do erro.  Se isso era um modo de percepção da realidade ou se de fato eles sabiam profundamente do que estavam falando e o que estavam fazendo, pergunte aos universitários.   Tampouco estou apto a responder como essa "releitura" vai ser "relida" dentro dos nossos tradicionais sistemas teológicos.

Isso vai redimensionar toda a nossa leitura da Palavra.  O sistema legal e sacrificial no Antigo Testamento seria então um modo de responder à realidade do pecado e seu impacto sobre o inconsciente individual e sobre o inconsciente coletivo.  Os sacrifícios seriam também simbólicos e aliviadores, porém constantes, já que insuficientes (acho que aqui não é tudo "novidade", mas é importante mencionar isso dentro da "heresia" que proponho).
Eu confesso que parece que não estou simplesmente mudando o foco:  estou virando nosso modo de enxergar a Bíblia de cabeça para baixo...
Minha esperança é, entretanto, que estejamos sim diante de mais uma faceta do Evangelho, um aspecto da morte de Cristo até então não explorado e que pode vir à tona por conta do tempo em que vivemos.   Assim minha consciência fica aliviada diante da possibilidade de estar dando asas de fato a um vento herético.

Mas acho que algo ficou bem claro:  o sacrifício substitutivo de Cristo dá uma ótima resposta e alívio às mentes cheias de peso.  Deus te amou tanto que mandou o Filho dele para tomar o teu lugar.  Está consumado!

URL da imagem:  http://www.sitedopastor.com.br/wp-content/uploads/2015/02/download25.png

- Para saber mais (os livros em azul são de orientação evangélica; os em verde são católicos):

HOEKMA, Anthony.  Salvos pela graça:  a doutrina bíblica da salvação.  Editora Cultura Cristã:  São Paulo, 2002.
MIRANDA, Mário França.  A salvação de Jesus Cristo:  a doutrina da graça.  Edições Loyola:  São Paulo, 2004.

RAUSCH, Thomas P.  Quem é Jesus?  Uma introdução à cristologia.  Editora Santuário: Aparecida, 2006.

RÚBIO, Alfonso Garcia.  O encontro com Jesus Cristo vivo:  um ensaio de cristologia para nossos dias.  Paulinas:  São Paulo, 2012.

SCHAEFFER, Francis A.  A obra consumada de Cristo. Editora Cultura Cristã:  São Paulo,   2003.

http://ulissesaraujos.blogspot.com.br/2015/04/jesus-morreu-por-nos-mas-como-assim.html?showComment=1430142387011#c6935226136821390545

sábado, 25 de abril de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 296. QUE SE POR EUCARISTIA?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

296. QUE SE POR EUCARISTIA?

Segundo ps teólogos católicos, é o sacramento segundo o qual o pão e vinho de Ceia Memorial se transformam no corpo e no sangue de Jesus Cristo.

A chamada transformação consideram transubstanciação.

No ensino católico, a Missa que antecede a entrega dos elementos da Ceia constitui-se ela mesma em sacrifício, que os fiéis oferecem a Deus por meio de seus sacerdotes. Tendo em vista esta interpretação, a Igreja Católica considera a Eucaristia como o maior de todos os sacramentos da Igreja.

Para os evangélicos, a Eucaristia é a Ceia Memorial. É o encontro de Jesus com os fiéis numa cerimônia simbólica. É a lembrança do Calvário e a confirmação da esperança do céu. Os evangélicos aceitam com simplicidade as palavras do Senhor. "Fazei isto em memória de mim."

POR DAVID GOMES


QUEM POUPA O LOBO SACRIFICA A OVELHA!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 294. VINHOS NOS DIAS DE JESUS!

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294. VINHOS NOS DIAS DE JESUS!

O problema do vinho no Velho Testamento é claro. Vinho era símbolo de fertilidade; vinho representava bênçãos de Deus: vinho era condenado a sacerdotes em serviços; vinho era condenado no excesso e prática. Os nazireus não bebiam vinho.

No Novo Testamento segue-se quase a mesma linha. Os judeus condenavam o excesso em todas as situações. Normalmente, os judeus usavam vinho diluído em água, em ocasiões festivas. Com relação ao milagre de Caná, lemos que o vinho foi excelente. Mas isto não implica no embebedamento por parte dos participantes, uma vez que os judeus normalmente misturavam o vinho, diluindo-o até na proporção de três por um.

No total do ensino bíblico, a abstinência é o melhor caminho.

POR DAVID GOMES

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Quem poupa o lobo sacrifica a ovelha!

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 295. ESTOU CERTO EM JULGAR QUE O MOVIMENTO DE "RENOVAÇÃO ESPIRITUAL" PREJUDICOU A VITALIDADE ESPIRITUAL DE NOSSAS IGREJAS?

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295. ESTOU CERTO EM JULGAR QUE O MOVIMENTO DE "RENOVAÇÃO ESPIRITUAL" PREJUDICOU A VITALIDADE ESPIRITUAL DE NOSSAS IGREJAS?

Para leitores de outras denominações declaro que o movimento referido trouxe certas dificuldades no meio das igrejas batistas do Brasil, no que tange à compreensão da doutrina do Espírito Santo.

Pessoalmente cremos que o enfraquecimento de muitas igrejas partiu de uma atitude em tanto rebelde no que diz respeito à doutrina referida. A verdadeira presença de Cristo no meio da igreja jamais a dividiria. O Espírito Santo veio para trazer os homens à compreensão da salvação em Cristo: "El me glorificará", disse Jesus em relação ao Espírito Santo. O próprio hinário batista aceita a doutrina da plenitude do Espírito Santo na letra do hino 161. Observe a letra:

1. Senhor Jesus. ó vem  conceder, a plenitude do Consolador; Dos altos céus me outorga teu poder, poder do Espírito renovador.

2. Senhor. aviva minha tênue fé; ateia em mim, o ardor celestial; O coração meu, guia por mercê; Extirpa, expulsa, tudo o que é carnal.

3. Vem Tu fazer em mim habitação; Em templo Teu transformar-me, Senhor; Aqui me entrego em Tua santa mão; A teu Espírito Renovador.

4. Outorga força pra testemunha; No meu viver, falar e proceder; Correta vida, santa, modelar; Também repleta de fervor, poder.

Como se vê o Cantor Cristão aceita a "plenitude do Espírito Santo" na vida do crente. O mesmo ensino é no hino 161. que recomendo a leitura a prática.

Em conversa recente com um amigo e missionário, ouvi dele o seguinte:

Combatemos tanto a renovação espiritual, que criamos um outro grupo do outro lado, abandonando as ênfases espirituais na vida dos servos de Deus.

Há sugestões no sentido de sermos firmados no caminho bíblico do meio termo:

Primeiro creio que há alguns que podem descobrir maravilhas na Palavra de Deus. Podem entender além da "mera letra" (hino 137, divisa da Escola Bíblica do Ar). Há os "mestres" que recebem de Deus bênçãos especiais nesta linha de compreensão. Mas temos o dever de cuidar para que não haja abuso e pessoas inescrupulosas, sem cultura bíblica, que confundam os bem intencionados.

Segundo, precisamos nos lembrar sempre que doutrina é doutrina. Movimentos espirituais legítimos são firmados em doutrina também legítima. Aqui o desafio a obreiros que dêem de si mesmo e do seu tempo a um púlpito firme, que possa orientar as ovelhas no caminho do Senhor.

POR DAVID GOMES

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quinta-feira, 23 de abril de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 293. SE VIEMOS DO BARRO E AO PÓ TORNAREMOS, COMO EXPLICAR OS CEMITÉRIOS CHEIOS DE OSSOS?

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293. SE VIEMOS DO BARRO E AO PÓ TORNAREMOS, COMO EXPLICAR OS CEMITÉRIOS CHEIOS DE OSSOS?

O consulente poderia ter ido bem além das gavetas cheias de ossos e citar os crematórios, quando os corpos em poucos minutos são reduzidos a cinzas. Os ossos e as cinzas nada mais são além de pó. A leitura de Ap 20.13 é segura, vai além para dizer que até os que morreram dentro do mar comparecerão diante do Tribunal do Juízo de Deus. Isto é fundamental.

POR DAVID GOMES
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terça-feira, 21 de abril de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 292. POR QUE EVA FOI TENTADA?

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292. POR QUE EVA FOI TENTADA?

O tema da entrada do pecado no universo do homem, criado por Deus, tem sido tratado aqui por muitas vezes.  Lemos em Gn 2.1: "Assim, pois, foram acabados os céus e a terra, todo o seu exército." Todos os exércitos incluem anjos e planetas e tudo mais.

O anjo do mal já havia sido expulso do céu. Lemos em Ez 28.13-15: "Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias; o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engates e os ornamentos; no dia em que tu fostes criado foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti."

Eva foi tentada, sua liberdade posta à prova. Ela cedeu, pecou, induziu seu marido a fazer o mesmo e ambos foram expulsos do Jardim. Mas Deus já havia feito planos para a salvação de Eva, bem assim de todos os homens. A salvação nos vem por meio de Jesus Cristo, morto desde a eternidade, para a nossa salvação.

POR DAVID GOMES


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segunda-feira, 20 de abril de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 291. É PERMISSÍVEL BEBER OU COMER SANGUE?

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291. É PERMISSÍVEL BEBER OU COMER SANGUE?

"No sangue está a vida" - é expressão bíblica, sendo que o autor de Hebreus declara na epístola: "todas as coisas se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão" (9.22).

Voltando aos tempos do Velho Testamento, encontramos os sacrifícios da lei todos eles marcados pela presença do sangue. O documentário de Levítico é contundente. E no mesmo livro lemos da proibição total do uso do sangue como alimento, incluindo-se a pena de morte para transgressores (Lv 3.17, 7.26-27).

Para os cristãos convertidos ao judaísmo surgiu o problema. Comemos ou não sangue? O Concílio de Jerusalém historicamente registrado em At 15, sugeriu que os crentes se abstivessem do uso do sangue. Mais tarde, no entanto, o apóstolo Paulo declara:  "comei de tudo o que se vende no açougue, sem perguntar nada por causa da consciência". Se lermos o capítulo 8 de 1 Co saberemos determinar, pela nossa própria consciência , o caminho que deve ser seguido.

POR DAVID GOMES

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sábado, 18 de abril de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 290. PLANEJAMENTO FAMILIAR!

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290. PLANEJAMENTO FAMILIAR!

Qual o procedimento aconselhável para o crente a respeito do assunto?

De fato, Deus criou o mundo e ordenou que a família fosse multiplicada. E multiplicada ela vai sendo ao redor do mundo. Acontece que a Bíblia tem também o que consideramos mandamentos de pais para filhos.

Paulo fala de filhos sujeitos a Deus e obedientes, como marca da fidelidade de seus pais. Vejam-se os textos de 1Ts 2.11; 1Tm 3.4; Tt 1.6 e muitos outros, onde o tipo de filho vai anunciar o pai que o tem gerado.

Em Ef 6.4, lemos do dever de criar os filhos de modo digno.

Vemos, portanto, que não se trata apenas de gerar filhos, mas prepará-los para a vida. Essa preparação não consiste apenas em um tipo de instrução, pelo preparo da criança para enfrentar os problemas do dia-a-dia, em segurança.

Muitos casais crentes e dependentes de Deus tem buscado em oração resolver o problema da família. E descobrem um tipo de planejamento familiar que seja compatível com a fé cristã e com sua própria vida de família.

Se a base de tal planejamento for mero egoísmo, tal prática é nociva. Se for apenas uma decisão de evitar o filho, está errado. Se é por falta de amor àquele filho que seria sua bênção, então está errado também.

Mas se o casal sente que já recebeu de Deus o número de filhos que pode criar, com amor e devoção, então o casal está certo. E Deus mesmo vai ajudar na escolha do método adequado.

Alguns preferem o chamado método do período seguro, que é um método natural, que obedece apenas ao ciclo e disposição da mulher no que diz respeito à ovulação. Esse método tem sido recomendado por clérigos, como natural e seguro.

Existem mulheres que não poderiam dispor de um período realmente seguro. Entram aí outros meios, que um bom médico poderá orientar.

Por ser delicado o assunto, deve ser tratado com muito cuidado. O casal deve se submeter a exame pré-nupcial, tendo em vista conhecer as possibilidades do chamado período seguro que depende da regularidade da esposa. é necessário, igualmente, ter segurança de que nenhum filho será rejeitado, nem criado com fala de amor. A própria criança sente o volume de amor que lhe dedicam os pais. E uma criança realmente amada pelos pais crescerá como uma flor, exuberante e bela.

POR DAVID GOMES

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 289. ESTAMOS NOS TEMPOS DAS PERSEGUIÇÕES?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

289. ESTAMOS NOS TEMPOS DAS PERSEGUIÇÕES?

Procure testemunhar e encontrará pessoas que zombam ou desprezam a palavra de Deus diante de sua face. O mundo contempla perseguições em muitos países. Ouvi maravilhoso testemunho de um servo de Deus, da Romênia. Ele contava do tempo quando combatia o regime, até que foi posto na prisão. "Dentro da cela, Deus me revelou algo que revelou meu caminho e o rumo da obra batista na Romênia. Aprendi que devia orar pelo capitão que ordenou minha prisão e que, dali por diante, deveria pregar para salvar almas para derrubar regimes políticos."

E prosseguiu: "Desde então, a Romênia lidera o número de batismos, e novas igrejas continuam a surgir."

Quando a igreja de Jerusalém estava se acomodando com a fraternidade de cada dia em sua casa, Deus, permitiu a perseguição. E foi o início da explosão evangelizadora.

Num encontro recente na Holanda, o Evangelista Leigthon Ford ouviu da difícil situação política e material da Etiópia. Em encontro casual, perguntou ao obreiro etíope, presente ao encontro:

- Quantas igrejas temos agora na Etiópia?
O pastor parou um pouco, pensou e respondeu:
- Difícil responder, pois estou aqui ha oito dias e ali se organizavam igrejas todos os dias...

POR DAVID GOMES

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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Erros de Malafaia quanto à predestinação bíblica

Erros de Malafaia quanto à predestinação bíblica



Entendo que o papel do Pastor Silas Malafaia, no cenário atual seja de suma importância no tocante ao debate a respeito de comportamento. Mas decididamente quando a questão é doutrinária aí é uma tragédia que só. Ele possui mídia e não seria absurdo afirmar que dita comportamento e é formador de opinião, mas bom seria o discernimento no tocante ao que ele fala. Recentemente este pastor fez algumas declarações a respeito da doutrina da predestinação dignas de fazer um Lutero se revirar no túmulo. As afirmações seguem resumidas nas linhas abaixo

  1. Os textos que falam de predestinação não se referem à escolha de indivíduos, mas ao destino da coletividade dos santos do Antigo e Novo Testamento, aqueles que deliberadamente escolheram obedecer a Palavra de Deus. 
  2. Que os eleitos do Novo Testamento são os que creram em Jesus, possuem uma experiência pessoal de salvação, imitam a Cristo, desfrutam de comunhão com Deus pelo Espírito Santo, e estão sendo moldados por Ele à imagem de Jesus Cristo e vão morar no céu. 
  3. A promessa da salvação é condicional, neste caso a perseverança dos santos é a garantia de que os mesmos serão salvos. 
  4. Se não existisse o livre arbítrio o pecado seria um plano do próprio Deus. 
  5. No pensamento deste a ideia de um Deus que predefine o destino de seres humanos é absurda, e contraria o desejo de Deus em salvar todos os homens. 
Vamos ver uma por uma destas ideias? Desde já pretendo deixar claro que voltarei a esta temática em uma série de estudos que estou preparando, mas vou apontar aqui algumas linhas gerais que talvez permitam ao leitor uma maior interação a respeito do assunto. 

  1. Tenho problema com esta ideia de predestinação coletiva, defendida por arminianos e semi pelagianos. O propósito da predestinação é a santidade irrepreensível, bem como a conformação do crente com a imagem de Cristo, conforme observado por Malafaia e destacado por mim no tópico dois. Se a eleição é coletiva, segue-se que a santidade e o processo de conformação do crente com a imagem de Cristo também o é. Algo que duvido que o arminiano concorde. 
  2. Não há nada de oculto no uso dos termos eleitos e predestinados no coletivo, tal se dá tão somente pelo fato de Paulo e os demais autores bíblicos estarem escrevendo para uma coletividade, simples assim. Mas isto não quer dizer que a predestinação tenha de ser coletiva. 
  3. Ao assumir que a salvação é uma experiência pessoal Silas e qualquer arminiano que acompanhe o seu raciocínio estão entrando em flagrante contradição com o que afirmaram anteriormente. 
  4. Não é a perseverança dos santos a condição final para a salvação, mas o inverso, em outras palavras, perseveram os que foram eleitos, são regenerados, e estão guardados pelo poder de Deus para a salvação que há de se manifestar no dia final (I Pe 1. 2 - 5). 
  5. Todavia a perseverança só o é, quando testada, daí a importância de que os salvos passem e sejam contristados em várias tribulações, isto é um processo que visa a comprovação da autenticidade da fé, bem como a aprovação da mesma (I Pe 1. 6 - 9). todavia o contexto me permite afirmar que os salvos são aprovados não em razão de uma qualidade especial que possuem em detrimento dos demais, mas pelo fato de serem guardados pelo poder de Deus mediante a fé (I Pe 1. 5). Esta fé é um dom de Cristo, visto que Pedro afirma: e por ele credes em Deus (I Pe 1. 22). 
  6. Agostinho e os demais reformados entenderam que antes da queda os homens tinham livre arbítrio, mas que após o pecado este ficou restrito, ou seja o homem tem liberdade para praticar o mal, mas não para buscar a Deus, na verdade ele sequer quer Deus. Daí, que o primeiro passo em relação à salvação seja o divino. 
  7. Com isto, Deus não pode eleger os homens para a salvação com base em suas escolhas futuras, uma vez que não há quem busque a Deus, [...] não há quem faça o bem [...]. Partindo da lógica dos profetas e de Paulo, a unica alternativa divina, caso Deus escolhesse com base nas obras e ações futuras dos seus eleitos seria a condenação. 
  8. Por último, Deus, sendo sumo bem, e sendo amor, não pode desejar outra coisa além da salvação de todos os homens, e que estes cheguem ao pleno conhecimento da verdade, mas alto lá, o contexto aqui é o de oração pelos homens que estão em eminência, e não há porque eu não possa entender que Deus tenha entre todas as classes de homens os seus eleitos. 

Concluo dizendo que absurdo é uma autoridade evangélica afirmar que a doutrina da predestinação é absurda, uma vez que a mesma é bíblica, ao passo que aquilo que chamam de livre arbítrio, ou livre agência não o é, uma vez que foi comprometida pela força do pecado, conforme exposto nas linhas acima. 

Em Cristo, Marcelo Mredeiros. 


Quem poupa o lobo sacrifica a ovelha!

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 288. PESSOAS VIVAS NO TEMPO DO MILÊNIO!

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288. PESSOAS VIVAS NO TEMPO DO MILÊNIO!

Certamente que a doutrina do milênio é atualmente controvertida.

Mas não consta que haja falta de gente no milênio. A verdade pura e simples que lamentamos acontecer são as informações pouco fundamentadas na Bíblia com relação a esta doutrina. Lembre-se que importante é estarmos preparados para o encontro com Jesus, quando de Sua segunda vinda para se encontrar com a igreja.

Seja a nova vida de tal maneira coerente, que possamos cantar com entusiasmo, quando se fizer chamada lá estarei. (Leia sobre o milênio e suas teorias em nosso livro Jesus Cristo Está Voltando).

POR DAVID GOMES

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 287. FAZEDORES DE MILAGRES DOS ÚLTIMOS DIAS!

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

287. FAZEDORES DE MILAGRES DOS ÚLTIMOS DIAS!

Jesus advertiu quando afirmou: "Nem todo o que diz Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos naquele dia hão de dizer: - Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?"

Como podemos ver, a salvação não consiste em palavras, mas principalmente em obras. Os sinais de Cristo se cumprem diante de nós, em nossas ruas e de maneira assustadora. Mas devemos cuidar de nosso próprio trabalho, deixando que Jesus mesmo execute juízo e não nós. Mas a fartura de tais elementos se enriquecem nas afirmações que fazem ilustrar a proximidade do retorno do Senhor. Estejamos preparados.

POR DAVID GOMES

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