Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: março 2015

terça-feira, 31 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 275. O SIGNIFICADO DE SONHOS!

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

275. O SIGNIFICADO DE SONHOS!

Em todo os tempos e nas várias civilizações, o sonho foi sempre objeto de curioso exame. Convenhamos que nem pessoas de elevada cultura escapam às especulações ligadas aos muitos sonhos.

O tema tem sido usado do ponto de vista fisiológico, psicológico e a própria psicanálise tem bastante a dizer sobre a matéria. Alguns destacam, por exemplo, o que se chama estímulo dos sonhos. Esses estímulos são físicos e objetivos ou derivados de especulações ou sugestões as mais diversas.

Na Bíblia lemos que Deus falou a alguns por meio de sonhos: Gn 20.6; 1Rs 3.15; Mt 1.20, etc.

Daniel teve grandes sonhos e sua profecia se constrói em sonhos e visões. O Apocalipse narra um transe de João apóstolo, diante de quem desfilaram planos e promessas de Deus.

POR DAVID GOMES
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Quem poupa o lobo sacrifica a ovelha!

segunda-feira, 30 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 274. BRINCO PARA HOMEM. COMO EXPLICAR? HAVERÁ JUSTIFICATIVA?

MISCELÂNEA -  A BÍBLIA RESPONDE

274. BRINCO PARA HOMEM. COMO EXPLICAR? HAVERÁ JUSTIFICATIVA?

Estamos em tempos revolucionários, que marcam a proximidade da volta do Senhor. Desde o advento dos Beatles e a consequente mudança da forma de corte de cabelo, do movimento de defesa de homossexuais e a forma de brincar com a moral.

De modo igual, biquínis, fio dental para homens é algo tão terrível quanto o é para mulheres. Em artigo recente de revista feminina, tiramos informações referentes ao dano que o fio dental e outros tipos de exposição de carne humana causam nas pessoas. Existem germes, diz o informe, que penetram em partes desnudas do corpo, ferindo aquele que desta forma se expõe.

Esperemos que haja reflexão e retorno aos padrões de dignidade e masculinidade.

POR DAVID GOMES
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Quem poupa o lobo sacrifica a ovelha!


domingo, 29 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 273. POR QUE AS IGREJAS, QUE SE INTERESSAM TANTO NA CONVERSÃO DOS INCRÉDULOS, NÃO FAZEM O SEU MÁXIMO PELA CONVERSÃO DOS FILHOS DE CRENTES?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

273. POR QUE AS IGREJAS, QUE SE INTERESSAM TANTO NA CONVERSÃO DOS INCRÉDULOS, NÃO FAZEM O SEU MÁXIMO PELA CONVERSÃO DOS FILHOS DE CRENTES?

(Em sua longa carta essa consulente fala que achou 150 filhos de crentes de sua igreja que estão desviados, causando um problema sério no casamento das jovens crentes.)

De fato, a consulente tem razão em tudo quanto pondera. E podemos afirmar logo de início que a razão de incredulidade dos filhos de crentes se prende, fundamentalmente, à falta de educação bíblica no lar. Os filhos de crentes, em grande número, só ouvem falar da Bíblia uma vez por semana, quando vão à Escola Dominical. Durante a semana vão à escola, sendo que alguns chegam a assistir às aulas de catecismo. O resultado é que se tornam indiferentes à Bíblia, uma vez que não chegaram sequer a conhecê-la.

Outro problema sério e que afeta definitivamente a vida da criança, em relação ao trabalho de Deus, é devido aos comentários que se fazem em muitos lares, a respeito de fatos relacionados com a igreja. A criança, que a princípio não entende bem as coisas, sente-se chocada e vai perdendo o respeito às pessoas da igreja e à própria igreja. Nunca exageremos o fato de que a crítica, em geral, faz muito male nenhum bem. Infelizmente, crentes que são sinceros, entretanto, falham nessa parte de criticar os outros.

Outra dificuldade séria, e que concorre para o desvio dos filhos, diz a respeito ao compromisso com o mundo e diversões mundanas. Muitas vezes, os próprios pais levam os a certos divertimentos, tornando-os viciados nos mesmos e, consequentemente, indiferentes para com a igreja.

Poderíamos citar a vaidade que assola certos lares, dando a filhos mais importância do que eles têm, enchendo-os de orgulho e tornando-se pedra de tropeço mais tarde. Também a falta de intimidade de pais com filhos, deixando que aprendam no mundo questões íntimas que os pais, e não o amigo da esquina, deveriam ensinar aos filhos, principalmente no que respeita aos fenômenos da puberdade.

O problema fundamental, cremos nós que seja falta de culto doméstico no lar. Quantas vezes a mãe tem tempo para novelas mas, não tem tempo para leitura da Bíblia, para as orações e o cântico dos hinos com filhos. 

Os judeus receberam ordens expressas da parte de Deus para ensinarem aos filhos os fundamentos de sua fé.

Isaque sabia a respeito da fé de seus pais, bem assim seus filhos. Jacó podia comportar-se bem em terra estranha porque conhecia o caminho que devia seguir. Labão era pagão mas Jacó servia a Deus e conseguiu ensinar o mesmo à sua família. Em Ex 12 lemos as ordens divinas em relação à Páscoa, bem assim a orientação quanto ao ensino da mensagem às gerações posteriores. O culto do lar é dever sagrado. A criança devia aprender a ouvir culto desde o primeiro dia de vida. "Educar a criança no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele." Não podemos para esperar para começar. Em Lc 1.66, lemos a pergunta que foi formulada a respeito do pequeno João Batista:

"Quem será pois esse menino?" Essa pergunta pode ser formulada em relação a qualquer menino. Que será dele? Será aquilo que seus pais, diante de Deus, determinaram que ele seja?

Possa Deus usar as considerações feitas aqui e que haja um despertamento da parte de pastores e igrejas em relação ao culto doméstico, é nossa oração.

POR DAVID GOMES

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MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE. 272. EXPLICAÇÕES PARA O TERMO APOSTASIA!

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE.

272. EXPLICAÇÕES PARA O TERMO APOSTASIA!

O termo APOSTASIA é constante do vocábulo grego e latino e, evidentemente, em nossa língua. Entre os gregos, apostasia significava revolta contra os governos. Na Igreja Romana, a apostasia é reconhecida em casos de rebeldia à autoridade eclesiástica.

A História do Cristianismo se refere a Juliano, apóstata. Pode ser que sua filiação ao Cristianismo tivesse sido por interesse, mas o certo que ao se tornar imperador apostatou-se pela renúncia pública à sua fé.

Temos no NT bastante a respeito da matéria APOSTASIA, que no grego tem o significado de sair, abjurar, renunciar. Paulo é acusado de introduzir outros à apostasia.Isto prova que o termo era conhecido no tempo de 2Ts 2.3.

Jesus menciona algo semelhante a ter lugar nos últimos dias (Mt 24.10-12)  . Na AMPLIFIED BIBLE lemos este texto: "And them many will be offended and repelled and begin to distrust and fall, away, and betray one another and purse one another with hatred."

Em 2Ts 2.3, o apóstolo usa o termo apostasia ao considerar os últimos dias. Vale examinar-se alguns outros textos:

"Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição." Veja também: 1Tm 3.1-3; 2Ts 2.3; 2Pe 3.17; 2Tm 4.4; Hb 3.12; Gl 5.4, e muitos outros textos.

Do Direito Canônico  dos Católicos se consideram dois tipos de apostasia: da fé ou dos deveres sagrados contraídos em forma de voto.

No ensino bíblico considera-se a apostasia como resultado de renúncia voluntária à fé.

Em Direito, renúncia é direito líquido e certo da pessoa humana. O gosto de renunciar é voluntário. A renúncia pode ser expressa ou tática. É uma forma de alienação.

Ora, a religião de Jesus Cristo constitui-se na mais voluntárias de todas as decisões humanas. O homem decide seguir Cristo, voluntariamente. e pode também renunciar.

Judas foi eleito apóstolo depois de uma noite inteira de oração.

Ele foi escolhido dentre muitos outros. Mas Judas abriu asas na direção do diabo e se tornou sua presa e possessão. Renunciou à fé e seguiu o caminho da morte, por suicídio.

Exemplos de renuncia a fé ou apostasia:

Ele era diretor da EBD e homem ocupado no serviço da igreja.

Naquela manhã de domingo comunicou à igreja que seria a última colaboração naquele lugar, "Não mais voltarei aqui." E não obstante todos os esforços, ele não voltou.

Outro exemplo diz respeito a um dos mais ativos membros de uma igreja antiga na América. Começou a falar aos cultos, esqueceu seus compromissos e naufragou.

Longo tempo decorreu até que veio um conferencista especial para sua ex-igreja. Vários dos irmãos foram em busca do antigo companheiro. Ele atendeu aos muitos apelos e veio ouvir o pregador visitante. E houve naquela noite verdadeira festa espiritual. Muitos se converteram outros fizeram nova dedicação. Nosso homem permaneceu imóvel até que decidiu sair, isto antes do término do culto. Um dos pastores veio abordar o amigo na saída: - Mas o irmão sai, quando Deus está atuando de modo tão maravilhoso em nosso meio?

- Não ouvi obra nenhuma de Deus; tudo foi planejado para me impressionar e não aceito intimidações; decidi que não quero e continuo sem querer voltar à igreja... Intempestivamente saiu do templo. Naquela noite o homem morreu.

Este direito de renúncia, esta atitude de deixar o caminho deliberadamente, é o pecado voluntário de Hb 10. Esta renúncia explica Hb 6 e muitos outros textos de difícil interpretação.

E há que valorizar a fé e o amor de Deus em Cristo.

Rejeitar a luz é fechar para sempre a possibilidade de revê-la. é efeito de renúncia, que Deus não deseja que a liberdade humana conquista.

No cap. 6 do Evangelho de João lemos da debandada de muitos dos discípulos. Jesus lhes pergunta: - Quereis vós também rejeitar-vos?

POR DAVID GOMES

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sábado, 28 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE. 271. É LÍCITO AO CRENTE PARTICIPAR DE GREVE?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE.

271. É LÍCITO AO CRENTE PARTICIPAR DE GREVE?

Greve é paralisação de trabalho por determinação de sindicatos, tendo em vista forçar patrões ou empresas a atenderem pedidos do grupo. normalmente de melhoria de salários, ou de condições de trabalho.

existem provisões constitucionais que decidem pela legalidade ou não da greve. Cabe ao crente muita atenção no tocante a tais movimentos, muitas vezes elaborados com finalidades políticas, sem verdadeiro interesse para os trabalhadores.

A Bíblia ensina o trabalho, A Bíblia ordena o trabalho e exige mesmo que os servos de Deus sejam diligentes no trabalho. O quarto mandamento ordena: "Seis dias trabalharás." Paulo escreve aos crentes de Tessalônica ensinando que não deve comer aquele que não quiser trabalhar.

Seria inadmissível um crente em piquetes. Seria inaceitável se saber de crentes nos movimentos de violência. E bem sabemos de como vai se tornando mais grave a violência em tais movimentos.

É inegável o sentido da hora, quando muitos procuram direitos e muitos poucos pensam em deveres. Muitos pensam no líquido do trabalho, sem levarem em conta as muitas e cada vez maiores obrigações da empresa.

Lemos em Lc 3.14: "contentei-vos com o vosso soldo". Mas João Batista vai bem além no seu ensino: "Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem."

Aos publicanos que pediam batismo, preceituava o batista: "Não cobrei mais do que estipulado, a ninguém maltrateis, não deis denúncias falsas." Que amplitude de ensino está diante de nós?

Paulo tem também seu ensinamento. Disse o apóstolo: "Todos os servos estão debaixo do julgo de seus senhores e sejam dignos de honra por parte deles." Mas Paulo vai além e acrescenta: "Também os que têm senhores fiéis não os tratem co desrespeito, trabalhem ainda mais."

Pedro ensina no cap. 2 da 1. epístola, v.18: "Servo, sede submisso, com todo temor aos vossos senhores, não somente aos bons e cortados, mas também aos perversos."

Recomendo o peso da lição; pensemos na minoria de cristãos nas empresas. Seja o crente sempre cauteloso em inflamar com algo que não seja a Pessoa maravilhosa do Senhor Jesus.

POR DAVID GOMES

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sexta-feira, 27 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 270. SERIA P PAPA REALMENTE O "ANTICRISTO"?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

270. SERIA P PAPA REALMENTE O "ANTICRISTO"?

Desde criança temos ouvido essas afirmações que nos parece sem qualquer sustentação bíblica no sentido mais absoluto do que se entende por Anticristo. Este termo só aparece cinco vezes no NT e somente João o usa na primeira e segunda epístola de sua autoria.

O Anticristo combata ao Salvador. Neste contexto, Jesus admite a existência de alguém que fará oposição do Seu Reino e obra no mundo. Basta ler os chamados capítulos escatológicos: Mt 24; Mc 13 e Lc 21.

Em 2Ts 2, Paulo fala do "homem do pecado". Certamente esse personagem retrata o que se entende por Anticristo.

Esse é o tal de ilegalidade. O termo anomia na língua original retrata alguém que está contra a lei, portanto em oposição a Deus, verdadeiro autor do nomos, a verdadeira lei.

No Apocalipse, o Anticristo luta contra a igreja e é representado pelas duas bestas, que se enfurecem  contra a verdade de Deus.

Nas palavras de João (1 Jo 2.18, 22-23, 4.3) o Anticristo é todo aquele que ensina falsa doutrina. Temos aqui campo amplo do trabalho de enganadores, como foi previsto pelo Cristo.

Pessoalmente, vejo como Anticristo a conspiração mundial da disseminação da imoralidade, do pecado organizado de forma fulminante. E no Brasil temos imensa responsabilidade. Quando se fala em filme nacional, entende-se algo diabólico na representação do mal. Quando se fala em lei, organizam-se milhares contra a obediência à lei.

Os resultados não são admiradores. A praga da AIDS milhares e outros muitos milhares vão cobrir o mundo. Em Ap 15.2, nos parece estar agrande e destruidora praga que assola a humanidade em nossos dias.

POR DAVID GOMES

Quem poupa os lobos sacrifica as ovelhas!

quinta-feira, 26 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 269. POR QUE OS EVANGÉLICOS NÃO REALIZAM OBRAS SOCIAIS E EDUCACIONAIS DE MODO EXPRESSIVO? ENTENDO QUE A FÉ SEM OBRAS É MORTA. POR QUE NÃO CEDER SALAS DE TEMPLOS PARA CURSOS PROFISSIONALIZANTES?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

269. POR QUE OS EVANGÉLICOS NÃO REALIZAM OBRAS SOCIAIS E EDUCACIONAIS DE MODO EXPRESSIVO? ENTENDO QUE A FÉ SEM OBRAS É MORTA. POR QUE NÃO CEDER SALAS DE TEMPLOS PARA CURSOS PROFISSIONALIZANTES?

Não realizamos tanto quanto poderíamos é certo. 
Vemos seguir em nosso meio obras notáveis, entretanto.
A maior bênção que se pode comunicar a uma pessoa é dar-lhe Jesus Cristo no sentido bíblico de sua obra e missão. Esta é a maior obra social. Mas não é tudo.
Nos quase 25 anos de Igreja Batista da Esperança tenho visto maravilhas multiplicadas pelo poder do Evangelho, em vidas tortas e desencantadas!
E temos procurado também as metas mais diretas da ação social, em Cristo.
Temos sentido enorme alegria em ministrar às pessoas carentes a instrução de Deus e cursos profissionalizantes que edificam e abençoam.
O Ministério da Central do Brasil, que a Escola Bíblica, apenas, mas dar a glória ao nome de Jesus no serviço a pessoas tão carentes. Em olhando ao redor e com cuidado, vamos descobris obras notáveis no campo da assistência, trabalhos que alegam profundamente o coração de Deus.

POR David Gomes
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quarta-feira, 25 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 268. A REFORMA AGRÁRIA É COISA COMUNISTA?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

268. A REFORMA AGRÁRIA É COISA COMUNISTA?

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude" - é preceito bíblico. ainda hoje, ninguém compra terra em Israel. Ali os homens podem arrendar a terra e cultivá-la e auferir lucros, mas ninguém compra seu pedaço.

Não há razão para que alguém tenha terra inútil, quando tantos a poderiam usar com sabedoria. 

A Reforma Agrária tem seu lugar e importância. Mas a Reforma deva ser feita segundo preceitos divinos e não de qualquer forma e maneira.

POR DAVID GOMES

segunda-feira, 23 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 267. A CONSTITUINTE TRARÁ ALGUM BENEFÍCIO AO BRASIL?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

267. A CONSTITUINTE TRARÁ ALGUM BENEFÍCIO AO BRASIL?

Certamente que a Constituinte determinará leis e benefícios muitos grandes. Deus tem abençoado o Brasil com ampla liberdade religiosa, o que é bíblico.

Sentimos, entretanto, que a necessidade maior do País não são leis, mas a capacidade de cumpri-las. Existe um verdadeiro pavor quanto ao cumprimento de leis entre nós. Cremos que estejamos necessitados de um trabalho sério entre crentes, visando esta conquista.

POR DAVID GOMES

domingo, 22 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 266.EXISTEM JOVENS DROGADOS EM NOSSA CIDADE. SENTIMOS RECEIO DE DENUNCIÁ-LOS E DESPERTAR P SENTIMENTO DE VINGANÇA. COMO FAZER?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

266.EXISTEM JOVENS DROGADOS EM NOSSA CIDADE. SENTIMOS RECEIO DE DENUNCIÁ-LOS E DESPERTAR P SENTIMENTO DE VINGANÇA. COMO FAZER?

Cremos que obedecer é preceito de Jesus em Mt 10.16-17.

A prudência se faz necessária em nosso viver diário e particular mente em problemas de natureza controvertida.

Aprudência não deve ser confundida com neutralidade ou omissão. Jesus foi corajoso e nobre em todas as circunstâncias. Observe em Lc. 9.52-56 belo exemplo de como o Mestre contornou uma difícil situação triunfando sobre os seus inimigos.

Na Denominação Batista, temos na J.M.N. - Caixa Postal 20001 -  Rio de Janeiro -  a entidade que trata mais diretamente deste assunto.

POR DAVID GOMES

sábado, 21 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 265. CHAMADO POR DEUS PARA O MINISTÉRIO, SEM CONDIÇÃO DE ESTUDAR!

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

265. CHAMADO POR DEUS PARA O MINISTÉRIO, SEM CONDIÇÃO DE ESTUDAR!

Compreendemos que possa haver uma igreja pequena, com renda suficiente apenas para pagar o obreiro e as despesas de luz, literatura e outras. Mas a verdade suprema é que Deus que chama o jovem também providenciará o meio de sua educação. Lembre-se, entretanto, que Deus exige nossa diligência total e nossa aplicação ao ideal de servi-lo.

Quando bem jovem ainda e chamado para pregar, não encontrava meios de equacionar o sentido da chamada com a possibilidade de estudar. Naquele tempo,  saíram alguns artigos sob o tema "Chamado por Deus, mas sem meios para estudar", assinados, certo, pelo pastor Ricardo Pitrovsky. Aquela experiência de fé ajudou o jovem vocacionado por Deus. Mas suas mãos ficaram calosas, pela enxada e pelos volumes que carregou; mais tarde foram usadas na limpeza do dormitório e até sanitários do Seminário. Mas o ideal não perdeu o ritmo. Aqui o desafio ao consulente, tantos quantos estiverem em situação análoga.

POR DAVID GOMES

sexta-feira, 20 de março de 2015

08. Deus e Nossas Crianças - Augustus Nicodemus

Se uma criança "não-eleita" morrer, ela está condenada?

Se uma criança "não-eleita" morrer, ela está condenada?



Não é de hoje que muitos cristãos acreditam na salvação das crianças que ainda não amadureceram o suficiente para crerem no Evangelho. Afinal, o Senhor Jesus afirmou que delas é o Reino de Deus (Mc 10.13-16). Crê-se que os tais infantes, caso venham a morrer, estarão protegidos pela graça preveniente de Deus e automaticamente salvos da condenação, haja vista não terem a capacidade de atender à condição exigida para o recebimento da salvação (cf. Mc 16.16).


Entretanto, alguns teólogos não acreditam na salvação de todas as crianças que partem para a eternidade sem terem maturidade para crer no Evangelho. Até mesmo os recém-nascidos podem ir para Inferno, caso morram nessa fase da vida. Tais teólogos baseiam sua tese no julgamento igualitário, na aliança familiar com Deus e ou na eleição soberana. Ou, ainda, numa combinação desses três elementos.


Teoria do julgamento igualitário. 
Os defensores do julgamento igualitário afirmam — acertadamente — que a inocência das crianças é apenas uma crença popular, haja vista serem elas pecadoras de nascimento (Sl 51.5; Rm 5.12). Mas eles erram ao não fazerem distinção entre pessoas mentalmente maduras e imaturas para crer no Evangelho.


D
e acordo com a Bíblia, as pessoas adultas, mentalmente maduras, quando creem no Evangelho, escapam da condenação, mas o Senhor não tira de dentro delas o pecado. Apesar de salvas pela graça, ainda possuem a natureza caída, a tendência para o mal (Rm 7.19-24). Como ilustração, Deus tirou os israelitas do Egito, sem tirar o Egito de seus corações. Por isso, sentiam saudades da vida velha. Jesus liberta os salvos do poder do pecado, e não da presença do pecado (Rm 6.12-14).

Isso significa que, apesar de sermos redimidos pelo sangue de Cristo, continuamos sendo pecadores por natureza (1 Pe 1.18,19; Rm 3.9). E, ainda que tenhamos a certeza da vida eterna e de que nenhuma condenação há para nós (Rm 8.1), estamos sujeitos a pecar (1 Jo 2.1; Lc 21.34). 
Não é, por conseguinte, o fato de não pecarmos que nos livra da condenação, e sim o recebimento, pela fé, da graciosa salvação em Cristo (Ef 2.8,9).

Embora as crianças mentalmente imaturas não sejam, de fato, inocentes de nascimento — posto que herdaram o pecado de nossos primeiros pais (Rm 3.23; 5.12) —, elas são puras e vivem num “período de inocência”, na prática, haja vista não conhecerem o pecado e o plano salvífico de Deus. Elas não têm o conhecimento do bem e do mal, o qual se evidencia por atitudes maliciosas e pela prática consciente do mal (Gn 3.7-11). Quanto ao julgamento divino, portanto, faz-se necessário distinguir-se entre as pessoas maduras e imaturas.


Teoria da aliança familiar com Deus.
 Alguns teólogos têm proposto — com base em passagens como 1 Coríntios 7.14 e Atos 16.31 — que as crianças pertencentes a um lar compromissado com o Senhor estão automaticamente salvas. Quanto às outras, mesmo não tendo a capacidade de discernir as coisas, o que lhes impossibilita de reconhecerem o seu pecado e crerem no Evangelho, estão condenadas. Consideremos as crianças que morrem ao nascer ou poucos dias depois de seus nascimentos. Seriam elas condenadas ao Inferno por não pertencerem a uma família cristã? E se, na sua família, apenas um dos pais for salvo?

Se crianças incapazes de raciocinar e crer no Evangelho podem ser condenadas, caso morram nessa fase, como conciliar isso com o princípio bíblico da justiça divina? Permitiria o Justo Juiz que criaturas suas entrassem no mundo por pouco tempo, com o único propósito de serem condenadas a sofrer por toda a eternidade? E, ainda, sem terem a mínima chance de defesa?


Em 1 Coríntios 7.14 está escrito: “Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos”. Fica evidente, à luz do contexto, que esta passagem não trata de salvação eterna, e sim da influência positiva que um cônjuge pode ter sobre o outro, caso se converta (1 Pe 3.1,2). A prova de que uma pessoa salva não determina que cônjuge e filhos sejam igualmente salvos está em 1 Coríntios 7.16: “Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?”


Não é o fato de os pais serem salvos que garante a salvação da alma de seus filhos. Caso contrário, ao atingirem a maturidade, não precisariam crer no Evangelho (Jo 3.36), posto que já teriam recebido de antemão a salvação, em razão de pertencerem a uma família evangélica. Quando Paulo disse ao carcereiro de Filipos que, se ele cresse no Senhor Jesus Cristo, a sua família seria salva (At 16.31), fez essa afirmação no sentido de que a sua influência, como pai de família, levaria todos a receberem o Evangelho. Afinal, a salvação depende de uma decisão pessoal de cada um: “para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).


Segue-se que a ideia da salvação por aliança familiar é antibíblica e se assemelha à tese romanista da salvação por batismo sacramentalista. De acordo com essa teoria, todas as crianças se tornam salvas após o sacramento, contrariando o princípio de que o batismo deve ser ministrado aos que têm maturidade para crer (Mc 16.16). Ademais, batismo não salva; trata-se de uma ordenança para quem já possui a certeza da salvação (Rm 6.1-14).


Teoria da eleição soberana.
 Outros teólogos, por sua vez, afirmam que existem crianças salvas e crianças perdidas, mesmo antes de nascerem, haja vista salvação e condenação decorrerem da eleição soberana de Deus. Ninguém menos que Calvino defendia esse pensamento! “Os pequeninos que recebem o sinal da regeneração e da renovação, se passam deste mundo antes de chegarem à idade da razão, caso tenham sido escolhidos pelo Senhor, são regenerados e renovados pelo seu Espírito, como lhe apraz, segundo o seu poder, para nós oculto e incompreensível” (As Institutas [2006], III.11).


Os defensores desse argumento dizem que é totalmente equivocada a ideia de que as crianças imaturas herdam o Reino de Deus automaticamente só por serem incapazes de crer no Evangelho. Alegam — acertadamente — que o termo grego toiouton, em Mateus 19.14, não se refere à salvação de crianças, e sim às pessoas que se assemelham a elas. Mas, na passagem correlata de Marcos 10.14-15, está escrito: “Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele”.


Em outras palavras, as crianças são tão puras, simples, humildes, que foram tomadas para exemplificar como devem ser os adultos verdadeiramente convertidos (Mt 18.1-4). E, se os infantes são o padrão para os que hão de herdar o Reino de Deus, por que a alguns deles seria negada a entrada no Céu? O que o texto em apreço quer dizer, em última análise, é que, assim como o Reino de Deus é recebido pelas crianças, também o será por aqueles que se fizerem semelhantes a elas.


Outra passagem citada em defesa da suposta condenação antecipada de crianças é Marcos 9.21-22. Esta mostra que um rapaz estava possuído — antes de ter sido liberto por Jesus Cristo — por um espírito mudo desde a sua infância. No entanto, o fato de o Senhor ter expulsado o demônio daquele rapaz não o transformou em uma pessoa salva, visto que a salvação da alma depende de arrependimento e fé (At 3.19; Rm 10.9,10). O Senhor apenas deu àquele jovem a oportunidade de, a partir daquele momento, pela livre-vontade, segui-lo (cf. Lc 9.23).


Se a expulsão de demônios da vida de uma pessoa não lhe garante a salvação de imediato, sendo necessários, ainda, o arrependimento e a fé, não se pode, também, afirmar que uma criança mentalmente imatura esteja sentenciada ao Inferno pelo fato de não ter, por si mesma, como se defender do ataque de espíritos malignos. Afinal, muitas crianças que sequer conseguem falar e andar direito já são atormentadas e apresentam comportamento estranho, resultante de possessão ou influência demoníaca.


Por outro lado, alguns teólogos têm afirmado, também de modo errôneo, que todas as crianças, pelo simples fato de serem consideradas imaturas mentalmente, estão salvas, exatamente por causa disso. Esse conceito é antibíblico e extremado, porque a salvação sempre se dá pela graça de Deus, e não por nossos méritos (Tt 2.11; Rm 3.20). Podemos, no entanto, crer que Deus oferece a salvação — mediante a obra expiatória já realizada na cruz por Jesus Cristo — às crianças que não têm idade para prestação de contas, visto que elas não possuem maturidade para crer (Jo 3.36; Mc 16.16). A salvação delas se dá pela graça preveniente, e não simplesmente por serem crianças.


No Trono Branco, todos os mortos condenados comparecerão diante do Juiz para receberem a sentença. E o julgamento de cada um desses ímpios se dará “segundo as suas obras” (Ap 20.12,13). No caso das crianças mentalmente imaturas, como o Senhor as condenaria ao Lago de Fogo segundo as suas obras se elas sequer tiveram a oportunidade de entender o que são tais obras? Essa suposta condenação seria mesmo baseada no fato de a criança não ter pertencido a uma família cristã nem eleita para a vida eterna?


A Palavra de Deus enumera, em Apocalipse 21.8 e 22.15, as más obras que condenarão os ímpios ao Inferno: “quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”. De quais más obras o Justo Juiz acusaria os infantes que sequer alcançaram a maturidade necessária para entender o que é pecado?


Diante do exposto, conquanto seja difícil estabelecer-se precisamente a fase da imaturidade de uma criança, se a morte de uma pessoa ocorrer nesse período da vida, ela seria alcançada pela graça preveniente de Deus: “dos tais é o Reino de Deus” (Lc 18.16,17). Essa argumentação me parece bastante lógica, mas não posso ser dogmático, nesse caso. Mesmo assim, tenho certeza de que, seja qual for o critério usado pelo Senhor, Ele jamais condenará pessoas ao Inferno de antemão, de modo arbitrário, visto que Ele não é um Deus cheio de ódio, um sádico que tem prazer em condenar o pecador, e sim o Justo Juiz, um Deus cheio de misericórdia (Gn 18.23-33; Jo 3.16-36).

http://cirozibordi.blogspot.com.br/2013/03/deus-condena-criancas-ao-inferno.html

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 264. QUERO UM LIVRO QUE ME ENSINE A SER PASTOR. COMO POSSO ADQUIRIR ESSE LIVRO?

MISCELÂNEA -  A BÍBLIA RESPONDE

264. QUERO UM LIVRO QUE ME ENSINE A SER PASTOR. COMO POSSO ADQUIRIR ESSE LIVRO?

Pastor inicia sua carreira com o chamado de Deus.

Meu então pastor e amigo, missionário Maddox, instruiu-me com palavras: se você puder deixar de pregar, não pregue.

Ele tinha em mente lembrar ao jovem futuro seminarista a grande verdade da chamada para o ministério superior.

O jovem Samuel teve sua chamada de modo belo, quando no templo do Senhor e antes que a lâmpada se apagasse! (1Sm 3.2-9).

Isaías conta sua bela experiência de chamada, em tempo quando viu o Senhor e aceitou a santa convocação (Is 6.5-8).

Jeremias e Ezequiel (Jr 1.4-7; Ez 2.1,4-5) tiveram chamadas claras e oriundas de Deus.

Os 12 tiveram chamada definida da parte do Senhor e sua escolha para o ministério específico (Mt 4.13-19, 10.1-5).

Paulo destaca sua chamada de modo belíssimo (Gl 1.15-17). Ele a separa de qualquer sentimento, social, familiar ou religioso.

Em função da grande chamada, Paulo aceitou mudar totalmente a sua vida, tendo em mira sua qualificação plena (Fp 3.4-14). Observe-se a voluntariedade de sua decisão. E Paulo fala a Timóteo de modo claro a respeito de sua vocação, exortando o jovem a tonar a chamada clara de Deus para o sublime ofício que deve ser o verdadeiro livro do seu aprendizado. Depois de uma tal experiência cumpre o vocacionado procurar um seminário, onde encontrará o preparo especial para a metodologia da grande obra em uma vida marcada pela fé verdadeira e operante!

Lembro-me de dois preciosos jovens alunos meus, estavam equivocados quanto à chamada de Deus para o santo ministério. Um deles é hoje um grande médico ortopedista e o outro notável economista. Agradeço a Deus que foram despertados em tempo!

POR DAVID GOMESwww.ebar.cpm.br

quinta-feira, 19 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 263. ESTUDANDO PSICOLOGIA, MAS TRITE POR SABER QUE ESTÁ EM VOCAÇÃO ERRADA!

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263. ESTUDANDO PSICOLOGIA, MAS TRISTE POR SABER QUE ESTÁ EM VOCAÇÃO ERRADA!

Myra Lopes alista mais de 30.000 profissões nos caminhos dos homens. Vemos, destarte, um campo vasto para escolha certa. Seguir vocação errada é o mesmo que fazer casamento errado. Jamais surgirá felicidade. Por outro lado, o serviço religiosos deve ser marcado por vocação sentida e confirmada por Deus. Lemos em Hb 5.4: "Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão."

Paulo inicia seu maravilhoso trabalho aos Romanos com a repetição da sua chamada, vocação e comissionamento. Mais ainda, quando Deus chama para a Sua obra, ele capacita e provê meios de se alcançar aquilo para o qual fomos chamados. é mais uma questão de fé e da entrega completa ao Senhor.

POR DAVID GOMES

www.ebar.com.br

  1. Destarte é um termo erudito, raramente usado de forma corrente na língua portuguesa. Seu significado é o mesmo de termos como: desta maneira, assim sendo, isto posto, diante disso, consequentemente, deste modo, do mesmo modo.


quarta-feira, 18 de março de 2015

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 262. QUE ME DIRIA O SENHOR ACERCA DE BALAÃO? QUANDO LEIO EM Nm 23, ENCONTRO COISAS BONITAS QUE FORAM PROFERIDAS POR ELE. MAS EM Ap 2, O MESMO BALAÃO É CITADO COMO PERVERSO. COMO ENTENDER ISSO?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

262. QUE ME DIRIA O SENHOR ACERCA DE BALAÃO? QUANDO LEIO EM Nm 23, ENCONTRO COISAS BONITAS QUE FORAM PROFERIDAS POR ELE. MAS EM Ap 2, O MESMO BALAÃO É CITADO COMO PERVERSO. COMO ENTENDER ISSO?

Talvez nenhum outro tema surgira mais alusões que o conteúdo de tão importante  consulta. Perguntas surgem naturalmente: Seria o homem mágico ou profeta? Seria o crente em Deus ou pagão com aparente vestimenta de santo?

O nome Balaão significa devorador. Seu nome aparece em inúmeros autores bíblicos: Nm 22-24; Dt 24.4; Js 13.22, 24.9; Ne 13.2; 2Pe 2.15; Jd 11; Ap 2.14. Veja que trajetória pelos caminhos dos autores inspirados.

Os israelitas caminhavam na direção das planícies de Moab. Balaque, então rei dos moabitas, tentou induzir Balaão, vidente seu conhecido, a amaldiçoar Israel, mediante suborno.

Balaão tanta buscar orientação divina. Deus lhe ordena que não devia seguir os emissário (Nm 22.12). Ante a ordem de Deus, Balaão enviou os emissários de volta, afirmando que Deus não lhe permitira segui-los. Balaque não se confortou com a recusa do vidente e enviou novos emissários, agora com um reforço: "grandemente te honrarei" (Nm 22.17).

Balaão atende o não de Deus e volta a consultá-lo.

O Senhor abre mão do "não" que dissera e declara: - Pode ir.

Sempre que uso esta passagem  considero o peso do "não" que Deus profere. No caminho da desobediência, uma besta fala e repreende o caminho do erro. Balaão não entende e segue adiante.

Lemos de Balaão diante do rei pagão, falando em Deus Jeová. Lemos da bênção que lançou sobre o povo, em vez de maldição. Lemos da bela profecia messiânica, apresentando o Messias como linda estrela (Nm 24.17).

Tudo parecia lindamente encaminhado, mas o cap. 25 nos apresenta a debandada do povo e o pecado que vei sobre Israel, com a imoralidade gritante e a ação maravilhosa de Finéias, que livrou Israel de total destruição (Nm 25).

Tudo nos parece obscuro; ninguém pode entender uma mudança de procedimento do povo santo de maneira tão inesperada. Mas o mesmo autor de Números nos ensina a razão da tormenta:

"Pelejaram contra os medianitas e mataram à espada Balaão, filho de Peor."

A explicação de morte tão violenta surge no v. 16 do mesmo capítulo:

"Estas mulheres foram aquelas que por conselho de Balaão deram ocasião aos filhos de Israel de prevaricarem contra o Senhor... pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor" (Nm 31.8 e 16).

Temos, destarte, o homem que procurava tocar dois instrumentos. Ele proferia sua crença em Jeová e pelo dinheiro orientava os inimigos a se valerem do sexo ilícito para destruir a força do povo de Deus.

A aplicação se faz sentir e, nossos dias.
tantos são aqueles que se valem da cortina do Evangelho com finalidade política e puramente material. Existem balaões nos dias que correm, pelos milhares, o que não nos impede de seguirmos em frente, no temor de Deus e em santa obediência, sem tentarmos nos transformar em santa obediência, sem tentarmos nos transformar  em juízes, pois "O Senhor julgará o seu povo" (Hb 10.30)

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE 261. PODERÁ O CONFLITO DO GOLFO PÉRSICO SER PRENÚNCIO DA BATALHA DO ARMAGEDOM?

MISCELÂNEA - A BÍBLIA RESPONDE

261. PODERÁ O CONFLITO DO GOLFO PÉRSICO SER PRENÚNCIO DA BATALHA DO ARMAGEDOM?

A Batalha do Armagedom é mencionada em apenas um lugar da Bíblia.

O ensino de Ap 16.16 tem produzido verdadeiros tratados e inúmeras conjecturas sobre o onde e o quando do momentoso acontecimento.

A batalha final marcará o encontro das forças do mal e do bem. O lugar apontado como provável para a grande batalha é a planície de Esdraelon ou Megido, na Palestina.

A área tem servido como frente de batalhas na história do povo escolhido, como a vitória de Israel sobre Sísera (Jz 5.19-20) ou a vitória ainda maior do rei Josias sobre Faraó Neco (2Rs 23.29).

As forças concentradas no Golfo Pérsico podem significar um alerta em relação à mencionada "batalha final". No deserto estão encontradas forças das mais poderosas nações da terra; do outro lado, a figura de um homem interpretado, por muitos analistas, como sendo uma possível "besta do apocalipse".

Não nos sentimentos no direito de julgar. Mas a batalha pode acontecer.

O Potentado de Bagdá desafia abertamente as hostes de Israel. As forças das Nações Unidas padecem as agruras do deserto, onde não foram acostumados a viver. Existem, portanto, temores no ar.

Nossa obrigação é usar o tempo e a oportunidade para comunicarmos as Boas Novas de Deus, pois milhões em nosso próprio país ainda não sabem coisa alguma a respeito do caminho!

POR DAVID GOMES


segunda-feira, 16 de março de 2015

SETE MOTIVOS PARA ABANDONAR A IGREJA

SETE MOTIVOS PARA ABANDONAR A IGREJA

    A cada ano milhares de brasileiros se convertem e ingressam numa igreja evangélica. Mas, também, a cada ano, muitos abandonam suas igrejas, fazendo-as parecer um imenso corredor: muitos entrando pela porta da frente; um bom tanto deles saindo pela porta dos fundos.
    Conversando com os “desviados” (é assim que nós os chamamos), ouvimos diversas explicações. Alguns dos motivos apresentados até que são relevantes; outros, porém, são meras desculpas. Mas, no fundo nós sabemos que “… nada pode nos separar do amor de Deus“; em outras palavras, nada é suficientemente forte para afastar da casa de Deus um verdadeiro filho de Deus.
    Este fenômeno, no entanto, não é novo. Se considerarmos que a igreja cristã nasceu na manhã da Páscoa, no dia da ressurreição de Jesus, então, à tarde daquele mesmo dia ela já tinha dois“desviados”. Leia atentamente o relato bíblico:
   “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios (+ ou – 12 km). E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram. Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante. Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão”. Lucas 24.13-35
   Aos que abandonaram suas igrejas ou estão pensando em fazê-lo, quero dizer-lhes as mesmas palavras de Jesus àqueles dois discípulos a caminho de Emaús: Vocês são LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO! Sei que estas palavras são pesadas, mas é exatamente isto que significa a frase de Jesus: “Néscios e tardos de coração para crer…”.
LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO!
   Porque Jesus foi tão severo com eles? Porque seus motivos para abandonar a igreja eram banais e fruto de seus corações endurecidos.
    Inacreditavelmente, estes mesmos motivos podem ser encontrados nas conversas com os “desviados”.
    As palavras de Cleopas e de seu companheiro de viagem revelam-nos toda a verdade de seus corações. Vamos analisar o texto? Vemos ver quais motivos levaram estes dois a fazer tal loucura?
1o Motivo:   Dar ouvidos à conversa fiada – vs. 13-14
   Para que alguém se converta e una-se a uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas igrejas diferentes, colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre numa hora de aflição, alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim por diante.
   No entanto, quando alguém chega a se afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de uma única pessoa. Muitas vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e que se fez seu amigo. Alguém que conversa muito ele, mas, ao invés de o encorajar, como recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.
    Repare no texto bíblico:
   “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas”.
   O que havia em Emaús? Nada! Emaús era uma aldeia tão pequena e inexpressiva, em termos históricos, que só sabemos que ela existiu por causa deste relato bíblico; mas, mesmo que Emaús fosse uma grande cidade, o quê poderia haver lá que fosse mais importante que a notícia da ressurreição? Nada! Absolutamente, nada!
    A verdade é que, enquanto a igreja estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os últimos acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois discípulos estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús. Abandonaram a igreja.
    Porque? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto bíblico relata, eles“… iam conversando” pelo caminho.
   O texto bíblico não diz quem desviou quem, mas, como a repreensão de Jesus foi muito severa e somente o nome de um deles é citado, não corremos muito risco em afirmar que Cleopas era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.
   Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas” em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus, pessoas que querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras desculpas, precisam de alguém que lhe dê ouvidos, alguém que concorde com ele e, de preferência, que saia da igreja junto com ele, para que ele se senta menos mal e culpado.
2o Motivo:   Cegueira espiritual – vs. 15-16
    O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare.
    “Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”.
    Eles estavam tão compenetrados em si mesmos, tão envolvidos em suas próprias desculpas e justificativas, tão convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o Cristo ressurreto que caminhava com eles.
   Imaginem o ridículo da situação. Iremos ver, logo adiante, que eles não aceitaram a notícia da ressurreição. Provavelmente estavam dizendo: Esta coisa de ressurreição é coisa de louco! É histerismo coletivo! E, ali ao seu lado, estava aquele de quem eles estavam falando.
    Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias?”.
   As pessoas que abandonam o Caminho encontram-se em condições espirituais semelhantes, isto é, cegos. Estão tão preocupadas consigo mesmos que, literalmente, se tornam incapazes de perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem papel de ridículos ao discutirem temas sobre os quais não tem o menor conhecimento e ao classificarem como fanáticos ou histéricos os que ficaram firmes em suas igrejas.
3o Motivo:   Tristeza – vs. 17
    “Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”.
   Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro!
    Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e Barrabás lado a lado?).
    Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?).
    E, pelos problemas do grupo de Jesus (Como é que Pedro, que era tão valente, não morreu de vergonha por negar o Mestre três vezes? E quanto aos demais, não se acovardaram também, deixando o Cristo padecer sozinho? E as mulheres, então, que na hora da crucificação até que foram valentes, mas, agora, vêm com esta história de que viram e conversaram com anjos, parecendo loucas, alucinadas?).
    Estavam tristes por muitos motivos. Por isso não puderam suportar a pressão. A Bíblia diz que “… a alegria do Senhor é a nossa força”. Crente triste é crente fraco! E, quando estamos fracos, temos a tendência de nos isolarmos, de fugir, de virar a mesa, de abandonar a carreira da fé.
   Cuide-se, meu irmão. Não se entristeça! Nem com as autoridades, nem com a ingratidão do povo e, muito menos ainda, com sua igreja, pois todas as igrejas do mundo são iguais: são formadas por seres humanos fracos e frágeis; valentes numa hora, covardes noutra; maravilhosos num instante, desprezíveis noutro; inspiradores em certas atitudes, desastrosos em outras.
   É verdade que nenhuma igreja pode viver em pecado alegando que “… toda igreja tem problemas, que nenhuma é perfeita” e não fazer nada para mudar esta situação. Se uma igreja admite isso (e a maioria admite) é porque está reconhecendo que tem problemas. Logo, tem a obrigação de dar uma parada e fazer um conserto com Deus, senão, certamente é falsa e hipócrita.
   Por outro lado, no entanto, nenhum crente tem o direito de ficar triste por causa dos problemas de sua igreja, a ponto de abandoná-la. Deve, sim, orar, jejuar e promover a santidade do seu grupo, com paciência e amor. Muito amor! Se, depois de agir assim, sua igreja insistir em permanecer no pecado, então chegou a hora de pedir a Deus licença para sair em busca de um outro lugar para adorar. Porém, jamais ficar sem igreja.
4o Motivo:   Saudosismo – vs. 19
    “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.
    Jesus falou diversas vezes que iria voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras maiores do que as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois aquele “… que era varão profeta, poderoso em obras e palavras…” havia morrido. Jesus já era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.
    O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah! No tempo daquele outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah! Antigamente a Igreja orava mais, buscava mais a presença de Deus. Ah! No tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de Jesus… E, assim vão caminhando e se distanciando, sem entender que o poder de Deus está à disposição de todo aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora.
    É interessante observar que foi exatamente no momento do maior dos milagres de todos os tempos, a ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado.
    Meu irmão, você acha que sua Igreja anda sem poder? Cuidado! Pode ser que você esteja virando as costas e esteja perdendo de ver as maravilhas de Deus. Mas, se for mesmo verdade que sua igreja anda assim, meio sem poder, não a abandone nesta hora difícil. Seja você aquele que vai iniciar um incêndio espiritual ali. Dedique-se ao estudo da Palavra de Deus, à oração e ao jejum, às boas obras e ao amor fraternal. Pague o preço. Não use isto como desculpa, pois, pode ser que quem está frio e sem poder seja você mesmo.
5o Motivo:   Perda da esperança – vs. 20-21
    “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este oterceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
    Naquela época os defuntos eram colocados em cavernas e não enterrados, como fazemos hoje em dia, e a morte era oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento. Tudo isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como diagnosticar os casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a morte era decretada e acabava-se qualquer raio de esperança dos amigos e parentes.
    Cleopas e seu amigo haviam depositado todas as suas esperanças em Jesus, mas ele morreu. E, após três dias do seu sepultamento, suas esperanças se foram.
    Muitas pessoas abandonam suas igrejas porque perderem a esperança. Toda igreja passa por crises e nestas épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”, sempre anunciando que “há uma nuvem escura sobre a Igreja”, que Deus “está pesando a mão”, que “há pecado na igreja”, etc, etc e tal.
    Desconhecem a história da Igreja Cristã, que já passou por verdadeiras crises e superou cada uma delas, pois“Maior é o que está em nós, que aquele que está no mundo”. Esquecem que “… em Cristo, somos mais que vencedores”.
    As coisas andam feias em sua Igreja? Arregace as mangas e ajude aqueles poucos que ainda estão lutando. Se você parar de reclamar, já está ajudando. Mas, se resolver colocar a mão na massa, a coisa vai!
    Mesmo que sua Igreja já tenha morrido, Deus a pode ressuscitar, pois, no dicionário de Deus não consta a palavra IMPOSSÍVEL.
    A esperança é a última que morre, mas, quando morre, mata o homem.
    Cuide-se para não perder a esperança! Olhe sua Igreja com olhos espirituais; procure ver o que ela será, pela graça de Deus e não sua situação atual.
6o Motivo:   Decepção – vs. 21
    “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
    Quantas vezes Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não veio para formar um exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam. Apesar disto, os apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e enfrentar os romanos e “redimir” (libertar) Israel.
    Havia, é claro, um interesse pessoal em cada um deles, para acreditar nisso. Como amigos íntimos do Mestre, certamente eles seriam nomeados generais, ministros, secretários. Imagine, um grupo de pescadores analfabetos nomeados para os altos escalões do novo governo, o governo de Jesus. Fantástico, não é mesmo?
    Mas, eles estavam confusos. Jesus nunca disse isso, nunca lhes deu qualquer esperança neste sentido.
    Ora, a Bíblia diz que quem crê em Jesus jamais será confundido. O quê aconteceu com os apóstolos, para ficaram tão confusos?
    Eles deixaram de ouvir as palavras de Jesus e passaram a acreditar em suas próprias ambições e devaneios.
    Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas, como chegam a este ponto?
    Quando deixam de ouvir as verdades de Deus para ouvir seus próprios corações. Quando enganam a si mesmos, afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa, quando, no fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais.
    A Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus. Porém, infelizmente, muitos se decepcionam porque deixam de procurar em Jesus as respostas para suas vidas e vão atrás de certos “homens e mulheres de Deus”, mendigando oração e em busca de “revelação”.  Passam a dar ouvidos aos profetas e profetizas de plantão. Passam a dar mais valor a sonhos, visões e sinais, que à presença de Deus e seus ensinos.
    Outros evangélicos organizam suas vidas função de suas Igrejas e de seus líderes, de tal forma que abandonam a família, os amigos, o estudo, o auto-desenvolvimento, o laser, etc. Então, num belo dia, suas Igrejas e seus líderes traem sua confiança, e a decepção vem à cavalo. Daí, não dá mais para segurar a barra. O único jeito de enfrentar a realidade é… bem, é fugindo dela. Abandonando tudo.
    Decepcionado? A culpa é sua, se acreditou em suas próprias ambições e se organizou sua vida em função de homens e Igrejas.
    Jesus nunca decepcionou alguém que tenha organizado sua vida em favor dele.
    É hora de reconhecer os erros, para não cair mais.
7o Motivo:   Falta de fé, descrença – vs. 22-25
   “… mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também quealgumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.
   Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres, quando se referiram a elas como “algumas mulheres”.
    Não eram apenas algumas mulheres. Eram mulheres bem conhecidas do grupo. Mulheres respeitadas, que tinham nome e sobrenome. Mulheres que apoiaram o ministério de Jesus todo o tempo, não só financeiramente, mas, principalmente, com o serviço de suas próprias vidas. Mas, nada disso tinha qualquer valor para Cleopas e seu companheiro. Imediatamente, eles desqualificaram o testemunho delas, por serem apenas mulheres.
    Mas, sua descrença não parou por aí. Descreram, também, do testemunho dos homens (De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram). À primeira vista parece que o testemunho dos homens os deixou propensos a crer, mas, não!  Se tivessem crido no testemunho daqueles verdadeiros servos de Deus, JAMAIS TERIAM IDO EMBORA para Emaús.
    Descreram da própria ressurreição, apesar dela ter sido apregoada por Jesus.
    Em resumo, descreram das mulheres, dos homens e do poder de Deus. Não é à toa que a repreensão de Jesus foi tão severa.
    Um dos motivos que levam as pessoas a abandonar suas igrejas é quando elas passam a agir de modo semelhante.
    É verdade que nas igrejas têm muita gente exagerada, doidas para dar um “tremendo testemunho”, tentando impressionar, para conquistar o respeito do grupo.
   Por outro lado, no entanto, há os casos verdadeiros. Testemunhos verídicos, comedidos, isentos de exageros. Pessoas que, de fato, têm experimentando uma dose maior da graça de Deus.
   Como diferenciar o falso do verdadeiro? A Bíblia nos ensina a agir com prudência, sobriedade e discernimento.
   Alguém certa vez disse: Para quem quer crer, nenhuma prova é preciso; para quem não quer crer, nenhuma prova basta.
    Seja crente, de verdade. Seja sábio e prudente, mas crente.  Jamais acredite em tudo; jamais duvide de tudo.
    O crente vive pela fé e não por preconceitos.

   Por ser que, neste ponto desta mensagem, você já tenha compreendido porque abandonou sua ou porque está pensando em fazê-lo. A pergunta que vem a seguir é natural: E agora, como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início?
   Eu estaria mentindo, se lhe dissesse que é fácil voltar ou recuperar a alegria do primeiro amor. Não é nada fácil; mas não é impossível. Vou fazer uma lista dos eventos que motivaram aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:
    a) Jesus foi atrás deles;
b) Jesus ouviu suas queixas;
c) Jesus falou aos seus corações:
        “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”, de tal modo que seus “corações ardiam”;
d) Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa;
e) Jesus restaurou a comunhão (no partir do pão);
f) Jesus abriu seus olhos (tirou a cegueira espiritual);
g) Eles voltaram correndo para Jerusalém.
    Note que, dos sete eventos que os culminaram na volta deles, somente dois foram de iniciativa humana; quanto aos demais, foram de iniciativa e Jesus.
    Em outras palavras: Se Deus não tiver misericórdia de sua vida, você jamais conseguirá voltar à sua igreja ou jamais conseguirá voltar a sentir a mesma alegria do início.
    Meu conselho é que você dobre seu joelho e clame em alta voz:
    Jesus, por favor, venha me buscar!
    E, quando algum irmão ou pastor o procurar e lhe convidar para ir a um culto, vá! E, se o seu coração começar a arder, ao ouvir a Palavra de Deus, convide Jesus a entrar em seu coração e ficar com você nesta“noite fria” que se instalou em seu espírito.
    Aceite o perdão de Deus (coma do pão que Jesus lhe der) e…
    VOLTE PARA SUA IGREJA.
    Se não for possível nem recomendável voltar para sua igreja, peça a Deus para lhe mostrar seu novo lugar de adoração.
    Não seja LOUCO E DURO DE CORAÇÃO!
    Seja crente!
    Crê somente!
Autor: Pr Franco
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