Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: junho 2014

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ecumenismo religioso: uma armadilha de Satanás

Ecumenismo religioso: uma armadilha de Satanás




Assistiu ao vídeo acima? Agora, leia o artigo que escrevi para o jornalMensageiro da Paz de março de 2012.

Ecumenismo religioso: uma armadilha do Diabo


Houve um tempo em que o ecumenismo religioso era considerado um grande perigo para as igrejas cristãs. Pastores verberavam contra ele. E qualquer comunhão ecumênica entre evangélicos, católicos romanos e espíritas era inimaginável. Mas os tempos mudaram. Hoje, o relacionamento entre padres galãs e celebridades gospel é tão bom que estas até fornecem suas composições àqueles. Certa cantora gospel, inclusive, fez uma canção dedicada a Maria. Juntos, romanistas e evangélicos participam de shows ecumênicos e programas de auditório. “O que nos une é muito maior do que o que nos divide”, argumentam.


O ecumenismo — gr. oikoumenikós, “aberto para o mundo inteiro” — prega a tolerância à diversidade religiosa e a oposição a quem defende uma verdade exclusiva. Trata-se de uma armadilha de Satanás, com o objetivo de calar os pregadores da Palavra de Deus. Ele se baseia no princípio “democrático” de que cada pessoa possui a sua verdade. Mas o Senhor asseverou que não existe unidade motivada pelo amor divorciada da verdade da Palavra: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. [...] Se alguém me ama, guardará a minha palavra” (Jo 14.15-24).


Causa estranheza o fato de uma parte do evangelicalismo moderno considerar o ecumenismo religioso biblicamente aceitável. Já ouço pastores dizendo: “A doutrina bíblica divide. É o amor que nos une. A igreja deve ser inclusiva”. A despeito de o Senhor Jesus ter afirmado: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6), está crescendo no meio evangélico a simpatia pelo movimento ecumênico. Nos Estados Unidos, pastores renomados deixaram de falar de Jesus com clareza. Pregam sobre Deus de maneira generalizante, a fim de não ofenderem romanistas, muçulmanos, budistas etc. E, no Brasil, alguns acontecimentos têm preocupado aqueles que ainda preservam a sã doutrina.


Recentemente, um conhecido pastor realizou — dentro de um templo evangélico! — um culto ecumênico juntamente com a liderança da Igreja da Unificação, do “reverendo” coreano Sun Myung Moon. “Qual é o problema de um pastor de renome ter amizade com o líder de uma seita? Afinal, todos devem se unir pela paz mundial”, alguém poderá dizer. Não devemos, de fato, odiar o “reverendo” Moon. Mas, como ter comunhão com alguém que, de modo blasfemo, desdenha do sangue derramado pelo Cordeiro de Deus, considerando-o insuficiente para nos purificar de todo o pecado? Moon também se considera um novo Messias que precisou vir ao mundo para concluir a obra que o Senhor não conseguiu realizar. Que blasfêmia! A Palavra de Deus não aprova esse tipo de aliança (2Co 6.14-18).


Outro exemplo de ecumenismo religioso é o envolvimento de pastores com o unicismo, uma seita que diz ter a “voz da verdade” e vem tendo livre acesso, através de suas celebridades, às igrejas evangélicas. O pentecostalismo da unicidade é herético, visto que se opõe à doutrina da Trindade, a base das principais doutrinas cristãs. Quem se opõe à tripessoalidade divina (confundindo-a com o triteísmo) nega não apenas a teologia, mas também a própria Bíblia (Gn 1.26 e Jo 14.23), o cristianismo (Mt 28.19 e 2Co 13.13), a deidade do Espírito Santo (Jo 14.16-17 e 16.7-10), a clara distinção entre o Pai e o Filho (Jo 5.19-47 e 14.1-16) e o plano da redenção da humanidade (Jo 3.16 e 17.4-5). Atentemos para a verdadeira voz da verdade, a do Bom Pastor: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz” (Jo 10.17).


Pastores e cantores, por falta de vigilância    ou movidos por interesses pessoais, estão se prendendo a jugos desiguais com os infiéis, deixando-se enganar pelo ecumenismo religioso. A maior emissora de televisão do Brasil — que sempre estereotipou e ridicularizou os evangélicos — descobriu que nem todos os cristãos são “extremistas” e “fanáticos”. Há um grupo de celebridades gospel que não tem coragem de dizer clara e objetivamente que o Senhor Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5 e At 4.12).


Em um programa dominical, certa “pastora” resolveu tripudiar sobre os seus “inimigos”, rodopiando com baianas e cantando com sambistas no ritmo das religiões afro-brasileiras. Enquanto ela dançava, a apresentadora, seus convidados e a plateia riam sem parar, numa grande celebração. Que tipo de evangelho “agradável” e “inclusivo” é esse? Lembrei-me imediatamente do que o Senhor Jesus disse, em Mateus 5.11-12: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas por minha causa”.


Há poucos dias, uma conhecida cantora gospel admitiu, de modo tácito, que o sincretismo religioso é aceitável. Ao concordar com a seguinte frase, dita por um famoso apresentador: “O Caldeirão é uma mistura de religiões”, ela respondeu: “Tem espaço pra todo mundo”. E o pior: depois, escreveu nas redes sociais que se sentiu como Paulo no Areópago... Ora, esse apóstolo não pregou a convivência ecumênica nem apresentou uma mensagem que os atenienses queriam ouvir. Ele disse o que todos precisavam ouvir. Ao chegar a Atenas, “o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (At 17.16). Já a aludida celebridade, deslumbrada, estava sorridente e saltitante.


Tenho visto muitos incautos felizes pelo fato de celebridades gospel estarem aparecendo na televisão. Mas não nos iludamos, pois a porta não foi aberta para o Evangelho. O que existe, na verdade, é um projeto ecumênico em andamento, o qual visa a enfraquecer a pregação de que o Senhor Jesus é o único Salvador. Tais celebridades — certamente, orientadas a não falar claramente da salvação em Cristo — têm empregado bordões antropocêntricos, que massageiam o ego das pessoas. Elas não têm a coragem de confrontar o pecado. E apresentam um evangelho light, agradável, apaziguador, simpático, suave, aberto ao ecumenismo.


O que está escrito em 1Coríntios 16.9? “Porque uma porta grande e eficaz se me abriu, e há muitos adversários”. Quando Deus verdadeiramente abre-nos a porta da pregação do Evangelho, como a abriu para o apóstolo Paulo, os adversários — Satanás, os demônios e todos os seus emissários — se voltam contra nós. Mas a mídia está aplaudindo de pé esse “outro evangelho” aberto à convivência ecumênica. Preguemos, pois, como Paulo, nesse mundo, que é um grande caldeirão religioso: “Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30).


Ciro Sanches Zibordi


http://cirozibordi.blogspot.com.br/2012/04/ecumenismo-religioso-uma-armadilha-de.html

Considerações sobre Silas Malafaia e a teologia da prosperidade

Considerações sobre Silas Malafaia e a teologia da prosperidade


Respeito o pastor Silas Malafaia. Gosto de suas argumentações sobre a defesa da vida e dos valores morais esposados na Palavra de Deus. Considero Malafaia uma pessoa preparada para representar os evangélicos em audiências públicas a respeito do PLC 122, do aborto, etc. Tenho também amigos na igreja pastoreada por ele: a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha-RJ.

Foi por tudo isso que sempre evitei citar o nome de Malafaia, neste blog. Mas tenho uma palavra para ele e acredito que não ficará indignado contra mim, haja vista ser a minha mensagem bíblica e respeitosa.


Assuntos administrativos que envolvem pastores de uma denominação devem ser tratados internamente, visto que a igreja local tem competência para julgar suas causas, à luz da Bíblia (1 Co 6.1-6). Mas a conduta imprópria e as heresias amplamente propagadas, mediante TV, rádio e Internet, ultrapassam os limites denominacionais e merecem refutação bíblica, igualmente pública, com ética, mansidão e temor, por parte da Igreja do Senhor.


Silas Malafaia, além de defender abertamente a teologia da prosperidade, costuma não economizar nos impropérios, ao responder aos seus críticos. Há alguns meses, por exemplo, ele concedeu uma entrevista à revistaIgreja e deu uma resposta que o tornou repreensível, à luz da Palavra de Deus. Peço a todos que admiram esse renomado pastor que não vejam este artigo como um ataque pessoal. Atentem para as referências bíblicas que vou citar e as considerem como palavras inspiradas do Senhor que se aplicam a todos que o servem.


“O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?” — perguntou o entrevistador, da revista Igreja.


Antes de discorrer sobre a resposta de Malafaia, é importante corrigir duas coisas na pergunta acima. Primeira: não é somente o setor mais conservador da igreja que critica Malafaia por causa da teologia da prosperidade. Não se trata de extremistas combatendo extremistas. Na verdade, todos os cristãos equilibrados, que têm a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade, são contrários à falaciosa teologia da prosperidade. Outra correção: tal heresia não tem sido pregada apenas por Morris Cerullo e Mike Murdock. O próprio entrevistado é um dos seus propagadores.


Vamos à resposta do pastor Malafaia: “Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota.Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta”.


Quem assiste às mensagens de Silas Malafaia, sabe que ele tem estilo próprio. Ele não escolhe muito as palavras. Mas tudo tem limite. Aliás, nosso limite está na Palavra de Deus. E o que está escrito em 1 Pedro 3.15? “Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.


Eu não sou perfeito. Silas Malafaia não é perfeito. Nenhum de nós é perfeito. Mas somos todos servos do Senhor. Qual é a recomendação do Senhor aos seus servos, em sua Palavra? Em 2 Timóteo 2.24,25 está escrito: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem”.


Que mansidão e temor vemos em xingamentos a pastores? Alguém dirá: “O Silas é assim mesmo. É o jeito dele. Eu o conheço há muito tempo”. Reconheço que cada um tem uma personalidade. Mas, para que existe o fruto do Espírito, isto é, o Espírito Santo agindo em nós? Para moldar o nosso caráter e mudar o nosso interior, a fim de que sejamos astros nesse mundo tenebroso (Mt 5.13-16; Fp 2.14,15) e demonstremos a todos que temos amor, humildade, verdade, alegria, paz, longanimidade, justiça, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio, etc. (Gl 5.22; Ef 5.9; 1 Pe 5.5).


“Há casos em que é preciso botar pra quebrar. Não dou colher de chá para pastores” — Malafaia poderá argumentar. Concordo, em parte. Jesus, o nosso paradigma (1 Jo 2.6; 1 Co 11.1; 1 Pe 2.21), realmente foi firme, quando necessário. Chamou os fariseus de hipócritas e condutores cegos (Mt 23) e Herodes de raposa (Lc 13.32), bem como verberou contra os maus pastores de algumas igrejas da Ásia (Ap 2-3). Entretanto, Malafaia precisa reconhecer — não para concordar comigo — que a sua resposta aos oponentes da teologia da prosperidade tem sido generalizante e desproporcional.


Muitos homens de Deus respeitadíssimos se opõem à teologia da prosperidade e ao pensamento mercantilista de Mike Murdock e Morris Cerullo. São todos eles idiotas que precisam entregar a credencial? O próprio Silas Malafaia, durante muitos anos, foi um ferrenho oponente da teologia da prosperidade. Há, inclusive, vídeos no YouTube que apresentam sua verberação contra essa heresia. Mas ele não entregou a sua credencial de pastor nem voltou a ser membro para aprender. Pelo que tudo indica, a sua mudança de crítico da aludida heresia para propagador dela ocorreu por influência do telemilionário Murdock e outros.


Concordo que todo o extremismo é perigoso, como disse Silas. Não é porque sou contrário à teologia da prosperidade que serei, por causa disso, favorável à teologia da miséria. Afinal, a Bíblia diz que devemos nos contentar com o que temos, e não nos conformar com o que temos (Fp 4.11-13; 1 Tm 6.8-10). Conformar-se é uma coisa. Contentar-se, outra. Posso estar contente com um carro velho, pois o contentamento vem do Senhor. Mas não preciso me conformar com isso, pois Deus pode me dar um carro melhor.


Por outro lado, é evidente que a teologia da prosperidade é uma aberração, à luz da Bíblia. Por quê? Porque ela é reducionista e prioriza a prosperidade material. Ela faz com que toda a mensagem da Bíblia gire em torno de conquista de dinheiro, bens, riquezas. E induz o crente a supervalorizar as coisas desta vida terrena e passageira, em detrimento das “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2; 1 Co 15.57).


Sinceramente, penso que o pastor Silas Malafaia é um grande comunicador, uma pessoa muito influente. Gostaria muito que ele fosse mais equilibrado, coerente e adotasse uma conduta em tudo pautada nas Escrituras. Lamento — lamento muito mesmo — por ele ter abraçado a teologia da prosperidade e por usar impropérios contra quem se lhe opõe. Se usasse os dons que Deus lhe deu e o seu carisma para pregar o Evangelho de maneira contundente, com verdade (Jr 23.28), seria muito mais respeitado por cristãos e não-cristãos.


Com temor e tremor,


Ciro Sanches Zibordi


DÍZIMO - A BÍBLIA RESPONDE 86. DE QUEM É O DÍZIMO?

DÍZIMO - A BÍBLIA RESPONDE

86. DE QUEM É O DÍZIMO?

Fundamentalmente, o dízimo é parte do culto que prestamos a Deus.

"O dízimo será santo ao Senhor", foi o preceito da lei. Mas na elaboração do uso das ofertas consagradas, Deus especificou a forma de uso. E aprendemos que naqueles dias os sacerdotes e levitas eram muito bem aquinhoados com as dádivas sagradas. Deus explica que seus obreiros não tinham recebido dádivas materiais, terras ou outros bens, sendo que Deus Jeová seria sua herança. Mas esses servos tinham participação bem ampla nas contribuições recebidas. (Veja-se Nm 18.21-32; Dt 12.12-19, 14.27, 26.12-13.)

domingo, 29 de junho de 2014

DÍZIMO - A BÍBLIA RESPONDE 85. QUE COISAS DEVEM SER DIZIMADAS?

DÍZIMO - A BÍBLIA RESPONDE

85. QUE COISAS DEVEM SER DIZIMADAS?

A leitura de Levítico demonstra que Deus havia incluído uma série de objetos e dádivas bem distintos. Leia-se, entretanto, nos primeiros seis capítulos os diversos sacrifícios que eram pedidos por Deus. Naqueles sacrifícios que eram pedidos por Deus. Naqueles sacrifícios se pedia e identificação do ofertante com sua oferta: "E porá sua mão sobre a cabeça do holocausto para que seja aceito (1-4). Esta reflexão nos faz lembrar que a lei do dízimo não era algo obrigatório, mas a voluntariedade daquele que se dispunha a obedecer. E essa obediência computava bênçãos prometidas por Jeová no seu "fazei prova de mim".

No tempo de Moisés o povo devia dar dízimo de todos os produtos da terra e dos rebanhos, sendo que havia possibilidade de se fazer algum tipo de resgate, mas por troca e por permissão de Deus (Lv 27.30; Dt 16.10, 14.22-23, 26.12-13).

Nos dias de hoje, cremos, é nosso dever entregar o dízimo do salário bruto, bem assim os ganhos extras em juros de aplicação. Esta será uma atitude voluntária daquele que deseja realmente sentir a presença de Deus no caminhar de sua vida material.

POR DAVID GOMES www.ebar.com.br

sábado, 28 de junho de 2014

DÍZIMO - A BÍBLIA RESPONDE 84. POR QUE AS IGREJAS FALAM TANTO EM DÍZIMO? QUE JUSTIFICATIVA RAZOÁVEL PODEM ELAS APRESENTAR?

DÍZIMO - A BÍBLIA RESPONDE

84. POR QUE AS IGREJAS FALAM TANTO EM DÍZIMO? QUE JUSTIFICATIVA RAZOÁVEL PODEM ELAS APRESENTAR?

Muito antes da promulgação de Lei de Moisés, já a prática do dízimo era real no culto sagrado. Vemos em Gn 14.20 a dedicação que Aabraão fez do dízimo ao sacerdote Melquisedeque. O patriarca entregou o dízimo de tudo.

Mas, tarde o preceito aparece no corpo da lei cerimonial. Pelo menos cinco marcas bem definidas são encontradas para justificar o dízimo e reconhecê-lo como parte integrante do culto sagrado:

1) O dízimo decorre do fato de que o Jeová é o legítimo  dono da terra (Sl 24.1). Ele não deve ser entregue pela necessidade de Deus Jeová, mas como forma de completar o culto devido a Deus. O Sl 50 deixa isto bem claro. Deus não come carne de touros, mas se dispõe a ajudar aquele que reconhece o seu poder e graça (50. 13-15);

2) O dízimo tinha em vista manter a obra do templo, em despesas muitas, inclusive o sustento dos sacerdotes e outros levitas. "Para que haja mantimento na minha casa", declara Malaquias;

3) Através do dízimo ajudavam pobres e necessitados (Dt 14.29);

4) Uma forma de promover uma confraternização e união das famílias em cerimoniais planejados (Dt 12.12). Imagina-se o valor de tal confraternização para o fortalecimento da vida da nação;

5) A entrega do dízimo total tinha um preceito didático e religioso: "Para que aprendas a temer o Senhor teu Deus todos os dias" (Dt 14. 22-23).

É evidente que existem mudanças na estrutura atual das igrejas e na forma de vida dos povos. Mas o princípio geral da entrega do dízimo como forma de se reconhecer a participação de Deus na nossa vida permanece intocável. Permanecem também as despesas naturais de manutenção e expansão do trabalho de Deus, que depende da participação material dos fiéis na obra da redenção. Vale dizer, entretanto, que a ênfase do ensino de Paulo, notadamente o conteúdo dos capítulos 8 e 9 de 2Co, quando Paulo demonstra ser impossível a qualquer adorador das mais a Deus do que de Deus receber.

POR DAVID GOMES www.ebar.com.br

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O que é exegese? o que é hermenêutica? o que é homilética?

O que é exegese? o que é hermenêutica? o que é homilética? 



Exegese 

É a interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário. A exegese como todo saber, tem práticas implícitas e intuitivas. A tarefa da exegese dos textos sagrados da Bíblia tem uma prioridade e anterioridade em relação a outros textos. Isto é, os textos sagrados são os primeiros dos quais se ocuparam os exegetas na tarefa de interpretar e dar seu significado. A palavra exegese deriva do grego exegeomai, exegesis; ex tem o sentido de ex-trair, ex-ternar, ex-teriorizar, ex-por; quer dizer, no caso, conduzir, guiar. 

Por isso, o termo exegese significa, como interpretação, revelar o sentido de algo ligado ao mundo do humano, mas a prática se orientou no sentido de reservar a palavra para a interpretação dos textos bíblicos. Exegese, portanto, é a denominação que se confere à interpretação das Sagradas Escrituras desde o século II da Era Cristã. Orígenes, cristão egípcio que escreveu nada menos que 600 obras, defendia a interpretação alegórica dos textos sagrados, afirmando que estes traziam, nas entrelinhas de uma clareza aparente, um sentido mais profundo. O termo exegese restou ligado à interpretação alegórica, ensejando abusos de interpretação, a ponto de alguns autores afirmarem, ironicamente, que a Bíblia seria um livro onde cada qual procura o que deseja e sempre encontra o que procura. 

Hermenêutica
 

É um ramo da filosofia que se debate com a compreensão humana e a interpretação de textos escritos. A palavra deriva do nome do deus grego Hermes, o mensageiro dos deuses, a quem os gregos atribuiam a origem da linguagem e da escrita e consideravam o patrono da comunicação e do entendimento humano. 

homilética: 

É o estudo dos fundamentos e princípios de como preparar e proferir sermões.
É a ciência cuja arte é a pregação e cujo resultado é o sermão.
É a arte do preparo e pregação de sermões. 

Resumo:

exegese : interpretação do texto bíblico 
hermeneutica : interpretação de um texto dentro de seu contexto 
homilética ; arte de pregar



A Bíblia ensina sobre pecado mortal e pecado venial?

A Bíblia ensina sobre pecado mortal e pecado venial?




Pergunta: "A Bíblia ensina sobre pecado mortal e pecado venial?"

Resposta:
A Igreja Católica Romana classifica os pecados em duas categorias: pecado mortal e pecado venial. A questão do pecado, como a Bíblia a coloca, é um dos aspectos mais fundamentais para a compreensão da vida com Deus e o que significa conhecê-Lo. Ao andarmos nesta vida, devemos saber como responder biblicamente ao nosso próprio pecado e às manifestações do pecado da humanidade que encontrarmos a cada momento, a cada dia. As conseqüências de não se ter uma compreensão bíblica do pecado e, assim, não responder ao pecado de forma apropriada são devastadoras, além do que se pode dizer. Uma incorreta compreensão do pecado pode resultar em se passar a eternidade separados de Deus no Inferno. Mas graças ao Nome glorioso de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo! Em sua Santa Palavra, Deus mostrou de forma clara o que é o pecado, como ele nos afeta pessoalmente e qual a apropriada resposta a ele. Então, conforme tentamos compreender os conceitos do pecado mortal e pecado venial, procuremos pela resposta final na suficiente Palavra de Deus.

Para sabermos se a Bíblia ensina os conceitos de pecado mortal e venial, algumas descrições básicas serão de grande ajuda. Os conceitos de pecado mortal e venial são essencialmente católicos. Cristãos evangélicos e protestantes podem ou não estar familiarizados com estes termos. Definições de pecado mortal e venial podem ser: Pecado Mortal é “pecado que causa morte espiritual”, e Pecado Venial é “pecado que pode ser perdoado”. Pecado venial é invariavelmente usado em contraste com pecado mortal. Pecados mortais são aqueles pecados que excluem as pessoas do reino; pecados veniais são aqueles pecados que não excluem as pessoas do reino. Pecado venial se diferencia de pecado mortal na pena que se impõe. Pecado venial acarreta pena temporal expiada pela confissão ou pelas tormentas do purgatório, enquanto pecado mortal merece morte eterna.

No Catecismo da Igreja Católica encontramos esta descrição de pecado mortal: “Para que um pecado seja mortal, três condições devem ser juntamente alcançadas: Pecado mortal é o pecado cujo objeto é matéria grave e que é também cometido com pleno conhecimento e consentimento”. De acordo com o Catecismo, “a matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos...” O Catecismo, mais além, afirma que o pecado mortal “Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e operdão   de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno...”

Em relação ao pecado venial, o Catecismo afirma o seguinte: “Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento. O pecado venial enfraquece a caridade; traduz uma afeição desordenada pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e a prática do bem moral; merece penas temporais. O pecado venial deliberado e que fica sem arrependimento dispõe-nos pouco a pouco a cometer o pecado mortal. Mas o pecado venial não quebra a aliança com Deus. É humanamente reparável com a graça de Deus. Não priva da graça santificante, da amizade com Deus, da caridade e nem, por conseguinte, da bem-aventurança eterna."

Resumindo, o pecado mortal é uma violação intencional aos Dez Mandamentos (em pensamentos, palavras ou obras) cometido com total conhecimento da gravidade do assunto, e resulta na perda da salvação. A salvação pode ser reconquistada através de arrependimento e do perdão de Deus. Pecado venial pode ser uma violação aos Dez Mandamentos ou um pecado de natureza menor, mas é cometido sem a intenção e/ou sem total consentimento. Apesar de causar danos aorelacionamento com Deus   , o pecado venial não resulta na perda da vida eterna.

Biblicamente, os conceitos de pecado mortal e venial apresentam vários problemas: primeiramente, estes conceitos apresentam uma visão não-bíblica de como Deus vê o pecado. A Bíblia afirma que Deus será justo em Sua punição do pecado e que no dia do julgamento alguns pecados merecerão maior punição do que outros (Mateus 11:22,24; Lucas 10:12,14). Mas o fato que se deve manter em mente é que todo o pecado será punido por Deus. A Bíblia ensina que todos pecaram (Romanos 3:23) e que a justa compensação pelo pecado é a morte eterna (Romanos 6:23). Indo contra os conceitos de pecado mortal e venial, a Bíblia não afirma que alguns pecados são merecedores de morte eterna enquanto outros não o são. Todos os pecados são mortais de sorte que mesmo um único pecado faz o pecador merecedor de eterna separação de Deus.

O Apóstolo Tiago articula este fato em sua carta (Tiago 2:10): “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.” Repare seu uso da palavra “tropeçar”. Isto significa cometer um erro ou cair em erro. Tiago está mostrando um quadro em que alguém que está tentando fazer a coisa certa, e mesmo assim, talvez, sem a intenção, comete um pecado. Qual a conseqüência? Deus, através de Seu servo Tiago, afirma que se uma pessoa comete um pecado, mesmo sem a intenção, é culpada de quebrar toda a lei. Uma boailustração   deste fato é imaginar uma grande janela e entender que esta janela é a lei de Deus. Não importa se a pessoa joga uma pequenina pedra através da janela ou se joga grandes pedregulhos. O resultado é o mesmo... a janela é quebrada. Da mesma forma, não importa se uma pessoa comete um pequeno pecado ou vários e grandes pecados. O resultado é o mesmo... a pessoa é culpada por quebrar a lei de Deus. E o Senhor declara que Ele não deixará o culpado sem punição (Naum 1:3).

Em segundo lugar, estes conceitos apresentam uma imagem não-bíblica do pagamento de Deus pelo pecado. Em ambos os casos de pecado mortal e venial, o perdão de determinada transgressão depende de alguma restituição feita pelo ofensor. No Catolicismo Romano, esta restituição pode tomar a forma de confessar-se, fazer certaoração   , receber a Eucaristia ou outro ritual de algum tipo. O pensamentobásico   é que, para que seja aplicado o perdão de Cristo ao ofensor, este deve fazer algum tipo de obra e então o perdão será concedido. O pagamento e perdão da transgressão dependem das ações do ofensor.

É isto que a Bíblia ensina a respeito do pagamento pelo pecado? A Bíblia claramente ensina que o pagamento pelo pecado não se encontra e nem se baseia nas ações do pecador. Considere as palavras de I Pedro 3:18: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; ...” Tome nota das palavras: “Também Cristo padeceu uma vez pelos pecados...” Estapassagemensina que para a pessoa que crê em Jesus Cristo, todos os seus pecados já foram perdoados na cruz... Cristo morreu por todos eles. Isto inclui os pecados que um crente cometeu antes da salvação e os que ele cometerá após a salvação.

Colossenses 2:13 e 14 confirma este fato: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, (Deus) vos vivificou juntamente com ele (Cristo), perdoando-vos todas as ofensas, Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária   , e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” Deus já “...perdoou-nos todas as ofensas...”. Não somente os pecados do passado, mas todos eles. Eles foram cravados na cruz e tirados do meio de nós. Quando Jesus, na cruz, afirmou: “Está consumado” (João 19:30), Ele estava afirmando que Ele já tinha feito tudo o que era necessário para conceder perdão e vida eterna àqueles que Nele cressem. É por isso que Jesus diz em João 3:18 que “Quem crê nele (Jesus) não é condenado...”. Paulo afirma este fato em Romanos 8:1: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Por que não são os crentes julgados? Por que não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus? É porque a morte de Cristo satisfez a justa ira de Deus contra o pecado (I João 4) e agora aqueles que confiam em Cristo não pagarão a pena do pecado.

Apesar dos conceitos de pecado mortal e venial colocarem a responsabilidade em se ganhar o perdão de Deus para dada transgressão nas mãos do transgressor, a Bíblia ensina que todos os pecados de um crente são perdoados na cruz de Cristo. A Bíblia ensina pela palavra (Gálatas 6:7 e 8) e exemplo (II Samuel 11-20) que quando um cristão se envolve com o pecado ele pode ceifar conseqüências temporais, físicas, emocionais, mentais e/ou espirituais. Mas o crente nunca vai precisar readquirir o perdão de Deus por causa do pecado pessoal porque a Palavra de Deus declara que a ira de Deus ao pecado do crente já foi completamente satisfeita na cruz.

Em terceiro lugar, estes conceitos apresentam uma visão não-bíblica de Deus lidando com Seus filhos. Claramente, de acordo com o Catolicismo Romano, uma das conseqüências em se cometer um pecado mortal é que ele remove a vida eterna do transgressor. Também, de acordo com este conceito, Deus novamente concederá vida eterna através do arrependimento e boas obras.

A Bíblia ensina que a pessoa que é verdadeiramente salva por Deus através de Cristo pode perder sua salvação e novamente ganhá-la? Claramente a Bíblia não ensina isto. Uma vez que alguém coloca sua fé em Cristo para o perdão de pecados e vida eterna, a Bíblia ensina que a pessoa está eternamente segura... não poderá se perder. Considere as palavras de Jesus em João 10:27-28: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” Considere também as palavras de Paulo em Romanos 8:38-39: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”

Refletindo no fato da total satisfação da ira de Deus em relação ao pecado na morte de Cristo, nossos pecados não podem nos separar do amor de Deus. Em amor, Deus escolhe tomar a morte de Cristo como pagamento pelos pecados do crente e não os mantém contra o crente. Então, quando um crente peca, o perdão de Deus em Cristo já está presente e, apesar do crente experimentar conseqüências impostas do pecado, não há perigo de que se retire o amor e perdão de Deus. Em Romanos 7:14-25, Paulo claramente afirma que um crente lutará com o pecado através de sua existência terrena, mas que Cristo nos salvará deste corpo de morte. E “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…” (Romanos 8:1). Apesar de o conceito de pecado mortal ensinar que a pessoa pode perder a salvação através do pecado pessoal, a Bíblia ensina que o amor de Deus e favor nunca serão removidos de Seus filhos.

A graça de Deus não somente redime o crente de cada feito contrario à lei, mas também guia o crente a um viver santo e faz que seja motivado às boas obras. Isto não significa que o crente jamais peca, mas que sua paixão será honrar a Deus por causa da graça de Deus trabalhando em sua vida. O perdão e santidade são dois lados da mesma moeda da graça de Deus… andam lado a lado. Apesar de o crente poder ocasionalmente tropeçar e cair em pecado e mesmo o fazer de forma significativa, o caminho geral e direção de sua vida será o de santidade e paixão por Deus e Sua glória. Se alguém seguir os conceitos de pecado mortal e venial, esta pessoa poderá ser enganada a ver o pecado como uma atitude não tão séria, pensando que ele pode pecar por vontade e simplesmente buscar o perdão de Deus o quanto quiser. A Bíblia nos instrui que o verdadeiro crente jamais verá o pecado de forma casual, e lutará, na força da graça de Deus, para viver uma vida santa.

Baseados nas verdades bíblicas acima, os conceitos de pecado mortal e venial não são bíblicos e devem ser rejeitados como representando a visão de Deus do pecado e Sua solução para ele. Na morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, o problema do nosso pecado está completamente resolvido e não mais precisamos procurar além da surpreendente demonstração do amor de Deus para conosco. Nosso perdão e correção perante Deus não depende de nós, nossas falhas ou nossa correção. O verdadeiro crente fixará seus olhos em Jesus e viverá à luz de tudo o que Ele conseguiu em nossobenefício   . O amor e graça de Deus são realmente assombrosos! Que possamos viver à luz da vida que temos em Cristo! Através do poder de seu Santo Espírito, possamos ser vitoriosos sobre o pecado, seja este “mortal”, venial”, intencional ou não intencional.


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HAMARTIOLOGIA DOUTRINA DO PECADO. FUMAR É PECADO? BEBER É PECADO? JOGAR JOGO DE CARTAS É PECADO? O QUE É PECADO ORIGINAL? SÃO OS FILHOS CASTIGADOS PELOS PAIS? QUAIS SÃO OS SETE PECADOS CAPITAIS?

HAMARTIOLOGIA DOUTRINA DO PECADO

A BÍBLIA ENSINA SOBRE PECADO MORTAL E PECADO VENIAL?

Pergunta: "A Bíblia ensina sobre pecado mortal e pecado venial?"

Resposta:A Igreja Católica Romana classifica os pecados em duas categorias: pecado mortal e pecado venial. A questão do pecado, como a Bíblia a coloca, é um dos aspectos mais fundamentais para a compreensão da vida com Deus e o que significa conhecê-Lo. Ao andarmos nesta vida, devemos saber como responder biblicamente ao nosso próprio pecado e às manifestações do pecado da humanidade que encontrarmos a cada momento, a cada dia. As conseqüências de não se ter uma compreensão bíblica do pecado e, assim, não responder ao pecado de forma apropriada são devastadoras, além do que se pode dizer. Uma incorreta compreensão do pecado pode resultar em se passar a eternidade separados de Deus no Inferno. Mas graças ao Nome glorioso de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo! Em sua Santa Palavra, Deus mostrou de forma clara o que é o pecado, como ele nos afeta pessoalmente e qual a apropriada resposta a ele. Então, conforme tentamos compreender os conceitos do pecado mortal e pecado venial, procuremos pela resposta final na suficiente Palavra de Deus.

Para sabermos se a Bíblia ensina os conceitos de pecado mortal e venial, algumas descrições básicas serão de grande ajuda. Os conceitos de pecado mortal e venial são essencialmente católicos. Cristãos evangélicos e protestantes podem ou não estar familiarizados com estes termos. Definições de pecado mortal e venial podem ser: Pecado Mortal é “pecado que causa morte espiritual”, e Pecado Venial é “pecado que pode ser perdoado”. Pecado venial é invariavelmente usado em contraste com pecado mortal. Pecados mortais são aqueles pecados que excluem as pessoas do reino; pecados veniais são aqueles pecados que não excluem as pessoas do reino. Pecado venial se diferencia de pecado mortal na pena que se impõe. Pecado venial acarreta pena temporal expiada pela confissão ou pelas tormentas do purgatório, enquanto pecado mortal merece morte eterna.

No Catecismo da Igreja Católica encontramos esta descrição de pecado mortal: “Para que um pecado seja mortal, três condições devem ser juntamente alcançadas: Pecado mortal é o pecado cujo objeto é matéria grave e que é também cometido com pleno conhecimento e consentimento”. De acordo com o Catecismo, “a matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos...” O Catecismo, mais além, afirma que o pecado mortal “Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno...”

Em relação ao pecado venial, o Catecismo afirma o seguinte: “Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento. O pecado venial enfraquece a caridade; traduz uma afeição desordenada pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e a prática do bem moral; merece penas temporais. O pecado venial deliberado e que fica sem arrependimento dispõe-nos pouco a pouco a cometer o pecado mortal. Mas o pecado venial não quebra a aliança com Deus. É humanamente reparável com a graça de Deus. Não priva da graça santificante, da amizade com Deus, da caridade e nem, por conseguinte, da bem-aventurança eterna."

Resumindo, o pecado mortal é uma violação intencional aos Dez Mandamentos (em pensamentos, palavras ou obras) cometido com total conhecimento da gravidade do assunto, e resulta na perda da salvação. A salvação pode ser reconquistada através de arrependimento e do perdão de Deus. Pecado venial pode ser uma violação aos Dez Mandamentos ou um pecado de natureza menor, mas é cometido sem a intenção e/ou sem total consentimento. Apesar de causar danos ao relacionamento com Deus, o pecado venial não resulta na perda da vida eterna.

Biblicamente, os conceitos de pecado mortal e venial apresentam vários problemas: primeiramente, estes conceitos apresentam uma visão não-bíblica de como Deus vê o pecado. A Bíblia afirma que Deus será justo em Sua punição do pecado e que no dia do julgamento alguns pecados merecerão maior punição do que outros (Mateus 11:22,24; Lucas 10:12,14). Mas o fato que se deve manter em mente é que todo o pecado será punido por Deus. A Bíblia ensina que todos pecaram (Romanos 3:23) e que a justa compensação pelo pecado é a morte eterna (Romanos 6:23). Indo contra os conceitos de pecado mortal e venial, a Bíblia não afirma que alguns pecados são merecedores de morte eterna enquanto outros não o são. Todos os pecados são mortais de sorte que mesmo um único pecado faz o pecador merecedor de eterna separação de Deus.

O Apóstolo Tiago articula este fato em sua carta (Tiago 2:10): “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.” Repare seu uso da palavra “tropeçar”. Isto significa cometer um erro ou cair em erro. Tiago está mostrando um quadro em que alguém que está tentando fazer a coisa certa, e mesmo assim, talvez, sem a intenção, comete um pecado. Qual a conseqüência? Deus, através de Seu servo Tiago, afirma que se uma pessoa comete um pecado, mesmo sem a intenção, é culpada de quebrar toda a lei. Uma boa ilustração    deste fato é imaginar uma grande janela e entender que esta janela é a lei de Deus. Não importa se a pessoa joga uma pequenina pedra através da janela ou se joga grandes pedregulhos. O resultado é o mesmo... a janela é quebrada. Da mesma forma, não importa se uma pessoa comete um pequeno pecado ou vários e grandes pecados. O resultado é o mesmo... a pessoa é culpada por quebrar a lei de Deus. E o Senhor declara que Ele não deixará o culpado sem punição (Naum 1:3).

Em segundo lugar, estes conceitos apresentam uma imagem não-bíblica do pagamento de Deus pelo pecado. Em ambos os casos de pecado mortal e venial, o perdão de determinada transgressão depende de alguma restituição feita pelo ofensor. No Catolicismo Romano, esta restituição pode tomar a forma de confessar-se, fazer certa oração, receber a Eucaristia ou outro ritual de algum tipo. O pensamento básico é que, para que seja aplicado o perdão de Cristo ao ofensor, este deve fazer algum tipo de obra e então o perdão será concedido. O pagamento e perdão da transgressão dependem das ações do ofensor.

É isto que a Bíblia ensina a respeito do pagamento pelo pecado? A Bíblia claramente ensina que o pagamento pelo pecado não se encontra e nem se baseia nas ações do pecador. Considere as palavras de I Pedro 3:18: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; ...” Tome nota das palavras: “Também Cristo padeceu uma vez pelos pecados...” Esta passagem    ensina que para a pessoa que crê em Jesus Cristo, todos os seus pecados já foram perdoados na cruz... Cristo morreu por todos eles. Isto inclui os pecados que um crente cometeu antes da salvação e os que ele cometerá após a salvação.

Colossenses 2:13 e 14 confirma este fato: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, (Deus) vos vivificou juntamente com ele (Cristo), perdoando-vos todas as ofensas, Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” Deus já “...perdoou-nos todas as ofensas...”. Não somente os pecados do passado, mas todos eles. Eles foram cravados na cruz e tirados do meio de nós. Quando Jesus, na cruz, afirmou: “Está consumado” (João 19:30), Ele estava afirmando que Ele já tinha feito tudo o que era necessário para conceder perdão e vida eterna àqueles que Nele cressem. É por isso que Jesus diz em João 3:18 que “Quem crê nele (Jesus) não é condenado...”. Paulo afirma este fato em Romanos 8:1: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Por que não são os crentes julgados? Por que não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus? É porque a morte de Cristo satisfez a justa ira de Deus contra o pecado (I João 4) e agora aqueles que confiam em Cristo não pagarão a pena do pecado.

Apesar dos conceitos de pecado mortal e venial colocarem a responsabilidade em se ganhar o perdão de Deus para dada transgressão nas mãos do transgressor, a Bíblia ensina que todos os pecados de um crente são perdoados na cruz de Cristo. A Bíblia ensina pela palavra (Gálatas 6:7 e 8) e exemplo (II Samuel 11-20) que quando um cristão se envolve com o pecado ele pode ceifar conseqüências temporais, físicas, emocionais, mentais e/ou espirituais. Mas o crente nunca vai precisar readquirir o perdão de Deus por causa do pecado pessoal porque a Palavra de Deus declara que a ira de Deus ao pecado do crente já foi completamente satisfeita na cruz.

Em terceiro lugar, estes conceitos apresentam uma visão não-bíblica de Deus lidando com Seus filhos. Claramente, de acordo com o Catolicismo Romano, uma das conseqüências em se cometer um pecado mortal é que ele remove a vida eterna do transgressor. Também, de acordo com este conceito, Deus novamente concederá vida eterna através do arrependimento e boas obras.

A Bíblia ensina que a pessoa que é verdadeiramente salva por Deus através de Cristo pode perder sua salvação e novamente ganhá-la? Claramente a Bíblia não ensina isto. Uma vez que alguém coloca sua fé em Cristo para o perdão de pecados e vida eterna, a Bíblia ensina que a pessoa está eternamente segura... não poderá se perder. Considere as palavras de Jesus em João 10:27-28: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.” Considere também as palavras de Paulo em Romanos 8:38-39: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”

Refletindo no fato da total satisfação da ira de Deus em relação ao pecado na morte de Cristo, nossos pecados não podem nos separar do amor de Deus. Em amor, Deus escolhe tomar a morte de Cristo como pagamento pelos pecados do crente e não os mantém contra o crente. Então, quando um crente peca, o perdão de Deus em Cristo já está presente e, apesar do crente experimentar conseqüências impostas do pecado, não há perigo de que se retire o amor e perdão de Deus. Em Romanos 7:14-25, Paulo claramente afirma que um crente lutará com o pecado através de sua existência terrena, mas que Cristo nos salvará deste corpo de morte. E “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…” (Romanos 8:1). Apesar de o conceito de pecado mortal ensinar que a pessoa pode perder a salvação através do pecado pessoal, a Bíblia ensina que o amor de Deus e favor nunca serão removidos de Seus filhos.

A graça de Deus não somente redime o crente de cada feito contrario à lei, mas também guia o crente a um viver santo e faz que seja motivado às boas obras. Isto não significa que o crente jamais peca, mas que sua paixão será honrar a Deus por causa da graça de Deus trabalhando em sua vida. O perdão e santidade são dois lados da mesma moeda da graça de Deus… andam lado a lado. Apesar de o crente poder ocasionalmente tropeçar e cair em pecado e mesmo o fazer de forma significativa, o caminho geral e direção de sua vida será o de santidade e paixão por Deus e Sua glória. Se alguém seguir os conceitos de pecado mortal e venial, esta pessoa poderá ser enganada a ver o pecado como uma atitude não tão séria, pensando que ele pode pecar por vontade e simplesmente buscar o perdão de Deus o quanto quiser. A Bíblia nos instrui que o verdadeiro crente jamais verá o pecado de forma casual, e lutará, na força da graça de Deus, para viver uma vida santa.

Baseados nas verdades bíblicas acima, os conceitos de pecado mortal e venial não são bíblicos e devem ser rejeitados como representando a visão de Deus do pecado e Sua solução para ele. Na morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, o problema do nosso pecado está completamente resolvido e não mais precisamos procurar além da surpreendente demonstração do amor de Deus para conosco. Nosso perdão e correção perante Deus não depende de nós, nossas falhas ou nossa correção. O verdadeiro crente fixará seus olhos em Jesus e viverá à luz de tudo o que Ele conseguiu em nosso benefício   . O amor e graça de Deus são realmente assombrosos! Que possamos viver à luz da vida que temos em Cristo! Através do poder de seu Santo Espírito, possamos ser vitoriosos sobre o pecado, seja este “mortal”, venial”, intencional ou não intencional.



QUAL A DEFINIÇÃO DE PECADO? QUAL FOI O PRIMEIRO PECADO? DEUS ODEIA O PECADO?

Pergunta: "Qual a definição de pecado? Qual foi o primeiro pecado? Deus odeia o pecado?"

Resposta:O pecado é descrito na Bíblia como transgressão à lei de Deus (I João 3:4) e rebelião contra Deus (Deuteronômio 9:7; Josué 1:18). O pecado teve seu começo com Lúcifer, a “estrela brilhante, o filho da manhã”, o mais belo e poderoso dos anjos. Não satisfeito de ser tudo isto, ele desejou ser o Deus altíssimo e esta foi sua queda e o começo do pecado (Isaías 14:12-15). Renomeado Satanás, ele trouxe o pecado à raça humana no Jardim do Éden, onde ele tentou Adão e Eva com a mesma fascinação: “sereis como Deus”. Gênesis 3 descreve a rebelião de Adão e Eva contra Deus e contra Seus mandamentos. Desde este tempo, o pecado tem sido passado através de todas as gerações da espécie humana e nós, descendentes de Adão, herdamos dele o pecado. Romanos 5:12 nos diz que através de Adão, o pecado entrou no mundo e assim a morte veio a todos os homens, porque “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).

Através de Adão, a inclinação inerente ao pecado entrou na raça humana e os seres humanos se tornaram pecadores por natureza. Quando Adão pecou, sua natureza interior foi transformada por seu pecado de rebelião, trazendo a ele morte espiritual e depravação, que seriam passadas a todos os seus descendentes. Os humanos se tornaram pecadores não porque tenham pecado, mas pecaram porque já eram pecadores. Esta é a condição conhecida como pecado herdado. Assim como herdamos características físicas de nossos pais, herdamos nossas naturezas pecaminosas de Adão. O Rei Davi lamentou sua condição de natureza humana decaída em Salmos 51:5: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”

Um outro tipo de pecado é conhecido como pecado imputado. Usado em circunstâncias financeiras e legais, a palavra grega traduzida como “imputado” significa tomar algo que pertence a alguém e creditar em conta de outro. Antes de ser dada a Lei de Moisés, o pecado não era imputado ao homem, mesmo sendo os homens já pecadores por causa do pecado herdado. Depois de a Lei ter sido dada, os pecados cometidos em violação à Lei foram imputados (creditados) a eles (Romanos 5:13). Mesmo antes que as transgressões à lei fossem imputadas aos homens, a pena máxima para o pecado (morte) continuava a reinar (Romanos 5:14). Todos os humanos, de Adão a Moisés, foram sujeitos à morte, não por causa de seus atos pecaminosos contra a Lei mosaica (que eles ainda não tinham), mas por causa de sua própria natureza pecaminosa que havia sido herdada. Depois de Moisés, os humanos foram sujeitos à morte tanto por causa do pecado herdado de Adão como pelo pecado imputado por violar as leis de Deus.

Deus usou o princípio da imputação para o benefício da humanidade quando Ele imputou o pecado dos crentes a Jesus Cristo, que pagou a pena por estes pecados (morte) na cruz. Imputando nossos pecados a Jesus, Deus O tratou como se Ele fosse um pecador, apesar de não ser, e Ele o fez morrer pelos pecados de todos que algum dia Nele cressem. É importante compreender que o pecado foi a Ele imputado, mas Ele não o herdou de Adão. Ele carregou a pena pelo pecado, mas Ele nunca se tornou um pecador. Sua natureza pura e perfeita foi intocada pelo pecado. Ele foi tratado como se Ele fosse culpado de todos os pecados algum dia cometidos por todos que Nele cressem, apesar de não ter cometido nenhum. Em troca, Deus imputou a justiça de Cristo aos crentes e creditou nossa conta com Sua justiça da mesma forma como creditou nossos pecados em Sua conta (II Coríntios 5:21).

Pecado pessoal é aquele que é cometido todos os dias por cada ser humano. Por termos herdado uma natureza pecaminosa de Adão, nós cometemos pecados individuais e pessoais: tudo, desde mentiras supostamente inocentes até assassinatos. Aqueles que não colocaram sua fé em Jesus Cristo devem pagar a pena por estes pecados pessoais, assim como pelos pecados herdados e imputados. Entretanto, os crentes foram libertos da eterna pena do pecado (inferno e morte espiritual). Agora podemos escolher se vamos ou não cometer pecados pessoais, pois temos o poder de resistir ao pecado através do Santo Espírito que habita em nós, nos santificando e nos mostrando nossos pecados quando os cometemos (Romanos 8:9-11). Uma vez que confessarmos nossos pecados pessoais a Deus e pedirmos por eles perdão, somos restaurados à perfeita comunhão com Ele. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1:9).

O pecado herdado, imputado e pessoal, todos estes, já foram crucificados na cruz de Jesus, e agora “Em quem (Jesus Cristo) temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:7).



TODOS NÓS HERDAMOS PECADO DE ADÃO E EVA?

Pergunta: "Todos nós herdamos pecado de Adão e Eva?"

Resposta:Sim, todas as pessoas herdaram pecado de Adão e Eva, especificamente de Adão. Pecado é descrito na Bíblia como transgressão da lei de Deus (1 João 3:4) e rebelião contra Deus (Deuteronômio 9:7; Josué 1:18). Pecado originou-se em Lúcifer  a “estrela da manhã, filha da alva”, o mais bonito e poderoso de todos os anjos. Ser tudo isso não foi suficiente a Lúcifer  ele queria ser o Deus Altíssimo – essa foi sua fraqueza e o início do pecado (Isaías 14:12-15). Agora chamado de Satanás, ele trouxe pecado à humanidade no Jardim do Éden, onde tentou Adão e Eva com a mesma sedução de ser como Deus. Gênesis 3 descreve a rebelião de Adão e Eva contra Deus e contra Seus mandamentos. Desde então, o pecado tem sido passado de geração a geração e nós, descendentes de Adão, temos herdado pecado dele. Romanos 5:12 nos diz que através de Adão o pecado entrou no mundo, e por causa disso a morte foi passada a todos os homens porque “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Essa é a condição que chamamos de pecado herdado. Assim como herdamos características físicas de nossos pais, assim também herdamos nossas naturezas pecaminosas de Adão.

Adão e Eva foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27). Como resultado, todos os seres humanos também são à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 9:6). No entanto, também somos à imagem e semelhança de Adão (Gênesis 5:3). Quando Adão caiu em pecado, isso resultou em seus descendentes sendo “contagiados” pelo pecado. Davi lamentou esse fato em um de seus Salmos: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Salmos 51:5). Isso não significa que sua mãe teve um filho ilegítimo; na verdade, sua mãe tinha herdado uma natureza pecaminosa de seus pais, e eles de seus pais, e assim adiante. Davi herdou pecado de seus pais, assim como nós. Mesmo se vivermos a vida mais perfeita possível, ainda somos pecadores como resultado do pecado herdado.

Termos nascido pecadores resulta no fato de que todos nós pecamos. Note a progressão em Romanos 5:12: O pecado entrou no mundo através de Adão, morte segue o pecado, morte vem a todas as pessoas, todas as pessoas pecam porque herdaram pecado de Adão. Porque “...todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23), precisamos de um sacrifício perfeito e sem pecado para purificar nosso pecado – isso é algo que somos incapazes de fazer sozinhos. Graças a Deus que Jesus Cristo é o Salvador do pecado! Nosso pecado foi crucificado na cruz de Jesus, e agora em Cristo “temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:7). Deus, em Sua sabedoria infinita, providenciou o remédio para o pecado que herdamos, e esse remédio está disponível a todos: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9).



O QUE É O PECADO ORIGINAL?

Pergunta: "O que é o pecado original?"

Resposta:O termo “pecado original” refere-se ao pecado de Adão em comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e seus efeitos sobre o resto da raça humana desde então, principalmente seus efeitos em nossa natureza e nosso relacionamento com Deus, até mesmo antes de termos idade suficiente para cometer pecado conscientemente. Veja a seguir as três opiniões diferentes que tentam explicam seu efeito:

Pelagianismo: O pecado de Adão não teve nenhuma influência sobre as almas de seus descendentes além de, através de seu exemplo pecaminoso, encorajar outras pessoas a também pecar. De acordo com essa opinião, o homem tem a habilidade de parar de pecar se ele quisesse. Esse ensino vai de encontro a várias passagens    que ensinam que o homem é um escravo do pecado (quando longe da intervenção de Deus) e que suas boas obras são “mortas”, quer dizer, sem nenhum valor para ganhar o favor de Deus (Efésios 2:1-2; Mateus 15:18-19; Romanos 7:23; Hebreus 6:1; 9:14).

Arminianismo: Os arminianos acreditam que o pecado de Adão resultou no resto da humanidade herdando uma tendência a pecar chamada de “natureza pecaminosa”. Essa natureza pecaminosa nos leva a pecar da mesma forma que a natureza de um gato o leva a miar – ocorre naturalmente. De acordo com essa opinião, o homem não pode parar de pecar sozinho, por isso Deus dá uma graça universal, a qual o capacita a parar. Essa graça é chamada de graça preveniente. Também de acordo com essa opinião, não somos responsáveis pelo pecado de Adão, apenas os nossos. Esse ensinamento vai de encontro ao tempo verbal escolhido para “...todos pecaram” em Romanos 5:12 e também ignora o fato de que todos sofrem a punição do pecado (morte) mesmo quando não pecaram de uma forma semelhante à de Adão (1 Coríntios 15:22; Romanos 5:14-15,18). Além disso, a Bíblia não ensina em lugar nenhum a doutrina de graça preveniente.

Calvinismo: O pecado de Adão resultou não só na nossa natureza pecaminosa, mas também em culpa diante de Deus, pelas quais merecemos punição. Ser concebido com o pecado original sobre nós (Salmos 51:5) resulta em nós herdando uma natureza pecaminosa tão perversa que Jeremias 17:9 descreve o coração humano como “enganoso ... mais do que todas as coisas, e perverso”. Adão foi não só culpado por causa do seu pecado, mas sua culpa e punição (morte) pertencem a nós também (Romanos 5:12,19). Há duas opiniões sobre por que Deus deve enxergar a culpa de Adão como pertencente a nós também. A primeira afirma que a raça humana fazia parte de Adão em forma de semente; portanto, quando Adão pecou, pecamos nele. Isso é semelhante ao ensino Bíblico de que Levi (um descendente de Abraão) pagou dízimos a Melquisedeque em Abraão (Gênesis 14:20; Hebreus 7:4-9), apesar de que Levi não nasceu até centenas de anos mais tarde. A outra opinião é de que Adão serviu como nosso representante e como tal, quando ele pecou, tornamo-nos culpados também.

A opinião Calvinista enxerga o homem como incapaz de ter vitória sobre o seu pecado, exceto sob o poder do Espírito Santo. Esse poder só é possuído quando alguém arrepende-se do seu pecado e vira-se para Cristo em total dependência dEle e Seu sacrifício expiatório na cruz. Um problema com essa opinião é como explicar como bebês e aqueles que são incapazes de cometer pecado de forma consciente são salvos (2 Samuel 12:23; Mateus 18:3; 19:14), já que eles também são responsáveis pelo pecado de Adão. Millard Erickson, autor de Teologia Cristã, acha que essa dificuldade é resolvida da seguinte maneira: “Há uma posição (opinião) que….preserva o paralelismo entre nós aceitando o trabalho de Cristo e o de Adão (Romanos 5:12-21), e ao mesmo tempo destaca de forma mais clara nossa responsabilidade pelo primeiro pecado. Somos responsáveis e culpados quando aceitamos ou aprovamos a nossa natureza corrupta. Há um momento na vida de cada um de nós quando nos tornamos cientes de nossa própria tendência a pecar. Naquele ponto, podemos abominar a natureza pecaminosa que tem estado presente todo aquele tempo.... e arrepender-nos dela. Pelo menos haveria uma rejeição do nosso pecado. Mas se submeter-nos à natureza pecaminosa, estamos na verdade dizendo que ela é boa. Ao estabelecer nossa aprovação de uma forma tácita da corrupção, estamos também aprovando ou concordando com a ação no Jardim do Edén de tanto tempo atrás. Tornamo-nos culpados daquele pecado sem termos ainda cometido um pecado próprio”.

A opinião Calvinista do pecado original é a mais consistente com o que a Bíblia ensina e “pecado original” pode ser definido como “aquele pecado e sua culpa que todos nós possuímos aos olhos de Deus como resultado direto do pecado de Adão no Jardim do Éden”.



OS CRISTÃOS TÊM QUE CONTINUAR PEDINDO PERDÃO POR SEUS PECADOS?

Pergunta: "Os Cristãos têm que continuar pedindo perdão por seus pecados?"

Resposta:Uma pergunta frequente é: “o que acontece se eu pecar e então morrer antes de ter uma oportunidade de confessar aquele pecado a Deus?” Uma outra pergunta comum é: “o que acontece se eu cometer um pecado, esquecer que o cometi, e nunca me lembrar de confessá-lo a Deus?” Ambas as perguntas se baseiam em uma suposição errada. Salvação não é uma questão dos crentes tentando confessar e se arrepender de todos os pecados que cometem antes de morrerem. Salvação não é baseada em se o Cristão confessou e se arrependeu de todos os seus pecados. Sim, devemos confessar os nossos pecados a Deus assim que ficarmos cientes de que pecamos. No entanto, não precisamos ficar pedindo perdão o tempo todo. Quando colocamos nossa fé em Jesus Cristo para salvação, TODOS os nossos pecados são perdoados. Isso inclui passado, presente, futuro, grande ou pequeno. Cristãos não têm que ficar pedindo por perdão ou se arrependendo para ter os seus pecados perdoados. Jesus morreu para pagar pela penalidade de todos os nossos pecados, e quando são perdoados, estão todos definitivamente perdoados (Colossenses 1:14; Atos 10:43).

O que devemos fazer é confessar nossos pecados: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” Por favor note que essa passagem não menciona pedir a Deus por perdão. Em nenhum lugar as Escrituras ensinam os crentes em Jesus a pedir a Deus por perdão. O que 1 João 1:9 nos diz para fazer é “confessar” nossos pecados a Deus. A palavra “confessar” significa “concordar com”. Quando confessamos nossos pecados a Deus, estamos concordando com Deus que estamos errados, que temos pecado. Deus nos perdoa através da nossa confissão de uma forma contínua, por causa do fato de que Ele é “fiel e justo”. Como é que Deus é “fiel e justo”? Ele é fiel por perdoar pecados – o que Ele prometeu fazer por todo aquele que recebe a Cristo como Salvador. Ele é justo por aplicar o pagamento de Cristo aos nossos pecados, reconhecendo que os pecados têm, na verdade, sido expiados.

1 João 1:9, no entanto, aparenta indicar que de alguma forma perdão depende de nós confessando nossos pecados a Deus. Como é que isso funciona se todos os nossos pecados são perdoados no instante que recebemos a Cristo como Salvador? Parece ser o caso que o Apóstolo João está descrevendo aqui perdão “relacional”. Todos os nossos pecados são perdoados “posicionalmente”. O perdão “posicional” é o que garante nossa salvação e promete um lar eterno no Céu. Quando estivermos diante de Deus depois da morte, Deus não vai negar nossa entrada no céu por causa de nossos pecados. Isso é perdão “posicional”. O conceito de perdão “relacional” é baseado no fato de que quando pecamos, ofendemos a Deus e entristecemos o Espírito (Efésios 4:30). 

 Apesar de que Deus tem no fim das contas perdoado todos os pecados que cometemos, eles ainda resultam em um bloqueio ou atrapalho ao nosso relacionamento com Deus. Um pequeno menino que peca contra o seu pai não é expulso de sua família. Um pai devoto vai perdoar seus filhos incondicionalmente. Ao mesmo tempo, um bom relacionamento entre pai e filho não pode ser alcançado até que esse relacionamento seja restaurado. Isso só pode acontecer quando o filho confessa seus erros ao pai e pede perdão. Por isso que confessamos nossos pecados a Deus.... não para manter nossa salvação, mas para nos trazer de volta a um relacionamento íntimo com o Deus que nos ama e já nos perdoou.


EXISTE ALGUM PECADO QUE DEUS NÃO PERDOA?

Pergunta: "Existe algum pecado que Deus não perdoa?"

Resposta:Para o filho de Deus verdadeiramente nascido de novo, não há pecado imperdoável. Todos os pecados foram perdoados na cruz para aqueles que pertencem a Cristo. Quando Jesus disse: "Está consumado" (João 19:30), Ele quis dizer que a penalidade de todo o pecado foi paga por completa. A palavra traduzida como "está consumado" é a palavra grega tetelestai. Essa palavra foi usada de várias maneiras. Era usada para carimbar "pago" em um recibo e também era o selo colocado sobre a acusação de um criminoso ao completar a sua sentença. Um tetelestai era pregado na porta da casa do criminoso para provar que ele realmente havia completamente pago por seus crimes.

Você pode ver a aplicação da transação na Cruz entre o Senhor Jesus e Deus Pai. Jesus Cristo satisfez a transação legal e a demanda da justiça de Deus como o pagamento pelo pecado. O Senhor Jesus Cristo se tornou o nosso sacrifício pelo pecado e o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Quando Cristo ficou separado de Deus Pai por aquelas três horas de escuridão sobrenatural (Mateus 27:45), o acordo foi selado. Como lemos em Lucas, Jesus reuniu-se com o Pai. "Jesus bradou em alta voz: ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’. Tendo dito isso, expirou" (Lucas 23:46). Sendo assim, todo o pecado foi pago de uma vez por todas.

No entanto, há uma condição para o perdão de Deus do pecado. O homem deve aproximar-se de Deus através do Senhor Jesus Cristo. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (João 14:6). O perdão de Deus está disponível para todos os que se aproximam dEle (João 3:16), mas para aqueles que não acreditam no Senhor Jesus Cristo, não há perdão ou remissão dos pecados (Atos 10:43). Portanto, os únicos pecados que Deus não perdoa nesta era de graça são os pecados daqueles que morrem antes de colocarem a sua fé em Jesus Cristo. Se uma pessoa passa pela vida aqui na terra e nunca se aproveita da provisão que Deus fez através do Senhor Jesus Cristo, ela vai passar a eternidade separada de Deus e, portanto, não será perdoada.

Os crentes nascidos de novo também pecam e quando o fazemos, quebramos a nossa comunhão com o Senhor. No entanto, Deus fez uma provisão para isso. O Espírito Santo que habita em cada crente nos convence de que temos pecado e quando isso acontece, temos uma escolha de responder da maneira correta e renovar a nossa comunhão. Quando uma pessoa nasce de novo e aceita a Cristo como o seu Salvador, não é possível que possa perder a sua vida eterna por causa de suas ações. Podemos perder a nossa comunhão com Deus e a alegria da nossa salvação, mas isso é algo que podemos remediar através da confissão.

A primeira epístola de João é uma carta escrita a crentes e tem informações muito práticas sobre como andar em comunhão. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9). Este versículo, quando usado corretamente, torna-se o caminho para restaurar a nossa comunhão quando pecamos. "Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós" (1 João 1:8). Agora, lembre-se, esta é uma carta para crentes nascidos de novo. Deus não tem ilusões sobre nós e a nossa capacidade de pecar, e nem devemos ter.

O "se" no início de 1 João 1:8 e 9 é um "se" de terceira classe no grego e significa "talvez sim, talvez não". Existe uma condição aqui, se "confessarmos". Esta palavra no grego é homologia, o que significa "dizer a mesma coisa ou citar o caso". Homo significa "mesmo" e logia significa "palavra". Significa que concordamos com Deus quanto ao nosso pecado. Entretanto, todo pecado foi perdoado na cruz e, como crentes nascidos de novo, todos os nossos pecados foram perdoados. E porque isso é um fato judicial, precisamos andar na luz e em comunhão porque essa é a nossa posição em Cristo Jesus. "Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7). Isso não nos dá carta branca para continuarmos pecando, ao contrário, os crentes nascidos de novo que estão andando na luz e em comunhão com Deus rapidamente confessarão seus pecados para que possa haver uma comunhão constante e clara com o Senhor.



SERÁ QUE DEUS CONTINUA A PERDOAR MESMO SE VOCÊ CONTINUAR COMETENDO O MESMO PECADO?

Pergunta: "Será que Deus continua a perdoar mesmo se você continuar cometendo o mesmo pecado?"

Resposta:Para melhor responder a esta pergunta, vamos dar uma olhada em duas passagens poderosas da Escritura. A primeira é encontrada no livro de Salmos: "e como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões" (Salmo 103:12). Um dos truques mais eficazes que Satanás faz com os cristãos é nos convencer de que nossos pecados não são realmente perdoados, apesar da promessa da Palavra de Deus. Se já realmente recebemos a Jesus como Salvador através da fé e ainda temos essa dúvida desconfortável de se existe ou não o verdadeiro perdão, podemos estar sob ataque demoníaco. Os demônios odeiam quando as pessoas são libertas do seu controle, por isso tentam plantar sementes de dúvida em nossas mentes sobre a realidade da nossa salvação. Em seu vasto arsenal de truques, um dos maiores instrumentos de Satanás é constantemente lembrar-nos de nossas transgressões passadas, as quais ele usa para "provar" que Deus não poderia nos perdoar ou restaurar. Os ataques do diabo nos apresentam um verdadeiro desafio para que possamos simplesmente descansar nas promessas de Deus e confiar em Seu amor.

Entretanto, este salmo nos diz que Deus não só perdoa os nossos pecados, mas também os elimina completamente de sua presença. Isso é uma coisa profunda! Sem dúvida, este é um conceito difícil para entendermos, o que explica por que é tão fácil que nos preocupemos com o perdão ao invés de apenas aceitá-lo. A solução encontra-se em simplesmente abrir mão de nossas dúvidas e nossos sentimentos de culpa e descansar em sua promessa de perdão.

Uma outra passagem é 1 João 1:9: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça." Que promessa incrível! Deus perdoa os seus filhos quando pecam se eles se aproximarem dEle em uma atitude de arrependimento e pedirem para ser perdoados. A graça de Deus é tão grande que pode purificar o pecador do seu pecado para que possa se tornar um filho de Deus e, correspondentemente, é tão grande que, mesmo quando tropeçamos, ainda podemos ser perdoados.

Em Mateus 18:21-22, lemos: "Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete.’" Pedro provavelmente achou que estava sendo generoso. Ao invés de pagar uma pessoa que havia pecado contra ele com retribuição igual, Pedro sugeriu dar ao próximo um espaço de, digamos, até sete vezes. Pela oitava vez, o perdão e graça acabariam. Entretanto, Cristo desafiou a sugestão de Pedro ao dizer que o perdão é infinito para aqueles que estão realmente buscando-lo. Isso só é possível por causa da graça infinita de Deus, possível apenas através do sangue derramado de Cristo na cruz. Por causa do poder perdoador de Cristo, podemos sempre ser purificados depois de pecarmos se humildemente e sinceramente pedirmos perdão.

Ao mesmo tempo, deve-se destacar que não é bíblico que uma pessoa salva continue a pecar de forma habitual e contínua em seu estilo de vida (1 João 3:8-9). É por isso que Paulo nos admoesta: "Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos. Não percebem que Cristo Jesus está em vocês? A não ser que tenham sido reprovados!" (2 Coríntios 13:5). Como cristãos, tropeçamos, mas não devemos ter um estilo de vida caracterizado pelo pecado contínuo e sem arrependimento. Todos nós temos fraquezas e podemos cair em pecado, mesmo sem querer. Até mesmo o apóstolo Paulo fazia o que não queria fazer por causa do pecado trabalhando em seu corpo (Romanos 7:15). Como Paulo, a resposta do crente é odiar o pecado, arrepender-se dele e pedir pela graça divina para superá-lo (Romanos 7:24-25). Embora não precisemos cair por causa da graça suficiente de Deus, às vezes caímos porque confiamos na nossa força insuficiente. Quando a nossa fé se enfraquece e negamos o nosso Senhor em palavra ou ação, como Pedro fez, mesmo assim ainda há uma chance de arrependimento e perdão de nossos pecados.

Um outro truque de Satanás é nos levar a pensar que não há esperança, que não há possibilidade de sermos perdoados, curados e restaurados. Ele tentará nos fazer sentir presos à culpa de modo que não mais nos sintamos dignos do perdão de Deus. E desde quando somos dignos da graça de Deus? Deus nos amou, perdoou e escolheu para estarmos em Cristo antes da fundação    do mundo (Efésios 1:4-6), não por causa de algo que fizemos, mas "a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória" (Efésios 1:12). Não é possível ir a qualquer lugar onde a graça de Deus não possa alcançar e não podemos afundar tanto que Deus não pode mais nos libertar. Sua graça é maior que todos os nossos pecados. Quer estejamos apenas começando a nos desviar do caminho ou se já estivermos nos afundando e afogando em nosso pecado, a graça está disponível.

A graça é um dom de Deus (Efésios 2:8). Quando pecamos, o Espírito nos convencerá do pecado de tal forma que uma tristeza piedosa resultará (2 Coríntios 7:10-11). Ele não condenará as nossas almas como se não mais houvesse esperança, pois não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus (Romanos 8:1). A convicção do Espírito dentro de nós é um movimento de amor e graça. A graça não é uma desculpa para o pecado (Romanos 6:1-2) e que ninguém se atreva a dela se abusar, o que significa que o pecado deve ser chamado de pecado e não pode ser tratado como se fosse inofensivo. Crentes que não se arrependem precisam ser confrontados com amor e guiados para a liberdade, e os incrédulos precisam ser informados de que precisam se arrepender. No entanto, vamos também enfatizar o remédio, pois temos recebido graça sobre graça (João 1:16). É pela graça que vivemos, somos salvos, temos sido santificados e como seremos protegidos e glorificados. Vamos receber a graça quando pecamos por meio do arrependimento e da confissão do nosso pecado a Deus. Por que viver uma vida suja quando Cristo oferece tornar-nos limpos, perfeitos e justos aos olhos de Deus?



QUAIS SÃO OS SETE PECADOS CAPITAIS?

Pergunta: "Quais são os sete pecados capitais?"

Resposta:Muitos temem que haja uma lista de sete pecados que Deus, supostamente, não perdoará. Esta lista é conhecida como os “sete pecados capitais”. É bíblica esta idéia de “sete pecados capitais”? Sim e não. Provérbios 6:16-19 declara: “Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: (1) Olhos altivos, (2) língua mentirosa, (3) mãos que derramam sangue inocente,(4) O coração que maquina pensamentos perversos, (5) pés que se apressam a correr para o mal, (6) A testemunha falsa que profere mentiras, e (7) o que semeia contendas entre irmãos.” Contudo, esta lista não é o que a maioria das pessoas entende como os “sete pecados capitais”.

A maioria das pessoas entende que a lista dos “sete pecados capitais” seja: orgulho, inveja, glutonaria, luxúria, ira, ganância e preguiça. Apesar de cada um destes ser, inegavelmente, um pecado, a Bíblia nunca os descreve como “sete pecados capitais”. A lista tradicional dos “sete pecados capitais” pode funcionar como uma boa maneira de categorizar os diferentes tipos de pecados que existem. Quase todo o tipo de pecado pode ser listado sob uma das sete categorias. Mas o mais importante, contudo, é que saibamos que estes sete pecados não são mais “mortais” ou “capitais” do que qualquer outro pecado. Todo o pecado resulta em morte (Romanos 6:23). Graças sejam dadas a Deus, pois através de Jesus Cristo, todos os nossos pecados, incluindo os “sete pecados capitais”, podem ser perdoados (Mateus 26:28; Atos 10:43; Efésios 1:7).



SÃO OS FILHOS CASTIGADOS PELOS PECADOS DOS PAIS?

Pergunta: "São os filhos castigados pelos pecados dos pais?"

Resposta: Os filhos não são castigados pelos pecados cometidos por seus pais; nem são os pais castigados pelos pecados de seus filhos. Cada um de nós é responsável pelos nossos próprios pecados. Ezequiel 18:20 nos diz: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”. Esse versículo mostra claramente que a punição do pecado vem sobre a pessoa que o cometeu.

Há um versículo que, quando não interpretado corretamente, tem levado alguns a acreditar que a Bíblia ensina punição do pecado entre gerações, mas essa interpretação é incorreta. O versículo em questão é Êxodo 20:5, o qual diz em referência a ídolos: “Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam”. Esse versículo não está falando de punição, mas de consequências. 

 Está dizendo que as consequências dos pecados de um homem vão influenciar muitas gerações. Deus estava dizendo aos israelitas que seus filhos sentiriam o impacto da geração de seus pais como uma consequência natural de sua desobediência e seu ódio contra Deus. Filhos criados em tal ambiente iriam praticar idolatria semelhante, caindo no mesmo tipo de desobediência. O efeito de uma geração desobediente era o de plantar perversidade de uma forma tão profunda que iria levar várias gerações para reverter a situação. Não somos responsáveis diante de Deus pelos pecados de nossos pais, mas às vezes sofremos como resultado dos pecados que nossos pais cometeram, assim como Êxodo 20:5 ilustra.

Como Ezequiel 18:20 mostra, cada um de nós é responsável pelos nossos próprios pecados e devemos carregar a punição pelas transgressões que cometemos. Não podemos dividir nossa culpa com uma outra pessoa, nem uma outra pessoa pode se responsabilizar por nossa culpa. Há, no entanto, uma exceção a essa regra, e ela é válida para toda a humanidade. Um Homem pode carregar os pecados de outros e pagar pela sua penalidade para que os pecadores possam ser justificados e purificados diante de Deus. Esse homem é Jesus Cristo. Deus enviou Jesus ao mundo para trocar Sua perfeição pelo nosso pecado. “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21). Só Jesus Cristo pode pagar pela punição do pecado de todo aquele que aproximar-se dEle em fé.

COMO POSSO VENCER O PECADO EM MINHA VIDA CRISTÃ?

Pergunta: "Como posso vencer o pecado em minha vida cristã?"

Resposta:A Bíblia apresenta vários recursos diferentes para nos ajudar em nossos esforços para vencer o pecado. Nesta vida, nunca seremos perfeitamente vitoriosos sobre o pecado (1 João 1:8), mas esse ainda deve ser o nosso objetivo. Com a ajuda de Deus, e ao seguir os princípios da Sua Palavra, podemos progressivamente vencer o pecado e nos tornar mais e mais como Cristo.

O primeiro recurso que a Bíblia menciona em nosso esforço para vencer o pecado é o Espírito Santo. Deus nos deu o Espírito Santo para que possamos ser vitoriosos na vida cristã. Deus contrasta os feitos da carne com o fruto do Espírito em Gálatas 5:16-25. Nessa passagem, somos chamados a andar no Espírito. Todos os crentes já possuem o Espírito Santo, mas esta passagem nos diz que precisamos andar no Espírito, cedendo ao Seu controle. Isto significa escolher consistentemente seguir a direção do Espírito Santo em nossas vidas ao invés de seguir a carne.

A diferença que o Espírito Santo pode fazer é demonstrada na vida de Pedro, o qual, antes de ser cheio do Espírito Santo, negou Jesus três vezes -- e isso depois de dizer que seguiria a Cristo até a morte. Depois de ser cheio do Espírito, ele falou abertamente e fortemente com os judeus no Pentecostes.

Andamos no Espírito quando tentamos não apagar a Sua direção (como mencionado em 1 Tessalonicenses 5:19) e ao invés disso buscamos estar cheios do Espírito (Efésios 5:18-21). Como se pode ser cheio do Espírito Santo? Em primeiro lugar, é escolha de Deus assim como era no Antigo Testamento. Ele selecionou indivíduos para realizar uma obra que queria que fosse cumprida e encheu-os com o Seu Espírito (Gênesis 41:38; Êxodo 31:3; Números 24:2; 1 Samuel 10:10). Há evidências em Efésios 5:18-21 e Colossenses 3:16 de que Deus escolhe encher aqueles que se abastecem com a Palavra de Deus. Isso nos leva ao segundo recurso.

A Palavra de Deus, a Bíblia, diz que Deus nos deu a Sua Palavra para nos equipar para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ela nos ensina a como viver e em que acreditar, revela quando escolhemos caminhos errados, ajuda-nos a voltar ao caminho certo e a permanecer neste caminho. Hebreus 4:12 nos diz que a Palavra de Deus é viva e eficaz, capaz de penetrar em nossos corações para erradicar e superar os pecados mais profundos do coração e da atitude. O salmista fala sobre o poder transformador    da Palavra de Deus em Salmo 119. Josué disse que a chave do sucesso para vencer seus inimigos era não se esquecer deste recurso, mas meditar nela dia e noite e obedecê-la. Isto ele fez, mesmo quando o que Deus ordenou não fazia sentido (como uma estratégia militar), e esta foi a chave para a sua vitória em suas batalhas pela Terra Prometida.

A Bíblia é um recurso que muitas vezes não levamos a sério. Damos prova disso ao levarmos nossas Bíblias para a igreja ou ao lermos um devocional diário ou um capítulo por dia, mas falhamos em memorizá-la, meditar nela ou em aplicá-la em nossas vidas; falhamos em confessar os pecados que ela revela ou em louvar a Deus pelos Seus dons. Quando se trata da Bíblia, muitas vezes somos ou anoréxicos ou bulímicos. Ou ingerimos apenas o suficiente da Palavra de Deus para manter-nos vivos espiritualmente (mas nunca ingerindo o suficiente para sermos cristãos saudáveis e prósperos), ou nos alimentamos frequentemente sem nunca suficientemente meditarmos nela para conseguir nutrição espiritual.

É importante, se você ainda não tiver o hábito de diariamente estudar e memorizar a Palavra de Deus, que você comece a fazê-lo. Alguns acham que é útil começar um diário. Crie o hábito de não deixar a Palavra até que tenha escrito algo que aprendeu. Alguns registram orações para Deus, pedindo-Lhe que os ajude a mudar nas áreas sobre as quais Ele falou aos seus corações. A Bíblia é a ferramenta que o Espírito usa em nossas vidas (Efésios 6:17), uma parte essencial e importante da armadura que Deus nos dá para lutarmos em nossas batalhas espirituais (Efésios 6:12-18).

Um terceiro recurso fundamental na nossa batalha contra o pecado é a oração. Novamente, é um recurso que os cristãos frequentemente dão valor da boca para fora mas que raramente usam. Temos reuniões de oração, momentos de oração, etc., mas não usamos a oração da mesma forma que a igreja primitiva (Atos 3:1; 4:31; 6:4; 13:1-3). Paulo repetidamente menciona como ele orava por aqueles a quem ministrava. Deus nos deu promessas maravilhosas a respeito da oração (Mateus 7:7-11, Lucas 18:1-8, João 6:23-27, 1 João 5:14-15), e Paulo inclui a oração em sua passagem sobre como se preparar para a batalha espiritual (Efésios 6:18).

Quão importante é a oração para vencer o pecado em nossas vidas? Temos as palavras de Cristo a Pedro no Jardim do Getsêmani, pouco antes da negação de Pedro. Enquanto Jesus ora, Pedro está dormindo. Jesus o acorda e diz: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca"(Mateus 26:41). Nós, como Pedro, queremos fazer o que é certo, mas não encontramos forças. Precisamos seguir o alerta de Deus para continuarmos buscando, batendo, pedindo - e Ele nos dará a força de que precisamos (Mateus 7:7). A oração não é uma fórmula mágica. A oração é simplesmente reconhecer nossas próprias limitações e o poder inesgotável de Deus e voltar-nos a Ele para encontrar a força de fazer o que Ele quer que façamos, não o que queremos fazer (1 João 5:14-15).

Um quarto recurso em nossa guerra para vencer o pecado é a igreja, a comunhão de outros crentes. Quando Jesus enviou Seus discípulos, Ele os enviou dois a dois (Mateus 10:1). Os missionários em Atos não saíram um de cada vez, mas em grupos de dois ou mais. Jesus ordena que não deixemos de congregar-nos juntos, mas que usemos esse tempo para encorajar uns aos outros em amor e boas obras (Hebreus 10:24). Ele nos diz para confessarmos os nossos pecados uns aos outros (Tiago 5:16). Na literatura sapiencial do Antigo Testamento, aprendemos que como o ferro afia o ferro, um homem afia o outro (Provérbios 27:17). Há força em grupos (Eclesiastes 4:11-12).

Muitos cristãos acham que ter um parceiro para prestação de contas pode ser um benefício enorme em superar pecados teimosos. Ter uma outra pessoa que possa falar com você, orar com você, encorajá-lo e até mesmo repreendê-lo é de grande valor. A tentação é comum a todos nós (1 Coríntios 10:13). Ter um parceiro ou um grupo de prestação de contas pode nos dar a dose final de encorajamento e motivação    de que precisamos para superar até mesmo os mais teimosos dos pecados.

Às vezes a vitória sobre o pecado vem rapidamente. Outras vezes, a vitória vem mais devagar. Deus prometeu que ao fazermos uso de Seus recursos, Ele vai progressivamente trazer mudanças em nossas vidas. Podemos perseverar em nossos esforços para vencer o pecado porque sabemos que Ele é fiel às Suas promessas.


O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A PORNOGRAFIA? OLHAR PORNOGRAFIA É PECADO?

 Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre a pornografia? Olhar pornografia é pecado?"

Resposta:De longe, a maioria das buscas na internet são relacionadas à pornografia. A pornografia é desenfreada no mundo de hoje. Talvez mais do que qualquer outra coisa, Satanás tem obtido sucesso em torcer e perverter o sexo. Ele tomou o que é bom e justo (sexo com amor entre esposo e esposa) e o substituiu com prazer desenfreado, pornografia, adultério, estupro e homossexualidade. A pornografia é simplesmente o primeiro passo em uma escorregadia ladeira de iniquidade e imoralidade (Romanos 6:19). Assim como um usuário de drogas é levado a consumir quantidades maiores e mais poderosas de drogas, a pornografia arrasta o ser humano, levando-o a pesados vícios sexuais e desejos ímpios.

As três categorias principais de pecado são: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (I João 2:16). A pornografia definitivamente nos causa a luxúria (iniquidade) da carne, e isto inegavelmente é a luxúria (iniquidade) dos olhos. A pornografia, definitivamente, não se qualifica como uma das coisas nas quais devamos pensar: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8). A pornografia é viciante (I Coríntios 6:12; II Pedro 2:19), destrutiva (Provérbios 6:25-28; Ezequiel 20:30; Efésios 4:19), e leva à iniquidade sempre crescente (Romanos 6:19). Desejar outras pessoas em nossa mente (a essência da pornografia) é ofensivo a Deus (Mateus 5:28). Quando a habitual devoção à pornografia caracteriza a existência, isto demonstra que esta pessoa não é salva (I Coríntios 6:9).

Se há alguma coisa que pudesse mudar em minha vida antes de me tornar um cristão, isto seria meu envolvimento com a pornografia. Graças sejam dadas a Deus – Ele pode e Ele dará a vitória. Você está envolvido com pornografia e deseja libertação? A seguir, alguns passos para a vitória: (1) Confesse seu pecado a Deus (I João 1:9). (2) Ore para que Deus limpe, renove e transforme sua mente (Romanos 12:2). (3) Peça a Deus que encha sua mente com Filipenses 4:8. (4) Aprenda a possuir seu corpo em santidade (I Tessalonicenses 4:3-4). (5) Compreenda o real significado do sexo e dependa apenas de seu cônjuge para satisfazer suas necessidades (I Coríntios 7:1-5). (6) Compreenda que, se você andar em Espírito, você não satisfará os desejos da carne (Gálatas 5:16). (7) Dê passos práticos para reduzir sua exposição a imagens gráficas (por exemplo, instale em seu computador bloqueadores de pornografia, limite o tempo para televisão e vídeos, encontre um outro cristão que possa orar e ajudar você, e a quem possa “prestar contas”: sua esposa ou esposo, se você for casado ou casada).




QUAL A VISÃO CRISTÃ DE FUMAR? FUMAR É PECADO?

Pergunta: "Qual a visão cristã de fumar? Fumar é pecado?"

Resposta:A Bíblia nunca menciona diretamente o ato de fumar. Há alguns princípios, entretanto, que definitivamente se aplicam ao fumar. Primeiro, a Bíblia ordena que não permitamos que nossos corpos se tornem “dominados” por coisa alguma. I Coríntios 6:12 declara: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” O fumo, inegavelmente, causa forte vício. Mais adiante, a mesma passagem nos diz: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6:19-20). Fumar é inegavelmente muito prejudicial a sua saúde. Já foi provado que fumar causa danos aos pulmões e freqüentemente ao coração.

Pode o fumar ser considerado “benéfico” (I Coríntios 6:12)? Pode-se dizer que fumar é verdadeiramente “honrar a Deus com seu corpo” (I Coríntios 6:20)? Pode uma pessoa honestamente fumar “para a glória de Deus” (I Coríntios 10:31)? Cremos que a resposta a estas três perguntas é um grande e redondo “não”. Como resultado, cremos que fumar é um pecado, não devendo então ser praticado pelos seguidores de Jesus Cristo.

Alguns argumentam contra esta visão mostrando o fato de que muitas pessoas ingerem alimentos que não são saudáveis, que podem da mesma forma viciar e ser maléficos para o corpo. Como exemplo, muitas pessoas são tão viciadas em cafeína que não podem funcionar sem a primeira xícara de café pela manhã. Mesmo sendo verdade, como isto faz do ato de fumar algo correto? Afirmamos que os cristãos devem evitar a glutonaria e evitar o excesso de alimentos que não sejam saudáveis. Sim, os cristãos são muitas vezes hipócritas quando condenam um pecado e permitem outro... mas mais uma vez, como isto faz que o fumar honre a Deus?

Outro argumento contra esta visão de fumar é o fato de que muitos homens piedosos têm sido fumantes, como o famoso pregador britânico C.H. Spurgeon. Novamente, não cremos que este argumento tenha qualquer peso. Cremos que Spurgeon estava errado em fumar. Mas era ele, por outro lado, um homem piedoso e fantástico professor da Palavra de Deus? Claro que sim! Isto faz com que todos os seus atos e hábitos honrem a Deus? Não.

Ao afirmar que fumar é pecado, não estamos afirmando que todos os fumantes não sejam salvos. Há muitos verdadeiros crentes em Jesus Cristo que fumam. Fumar não impede uma pessoa de ser salva. Nem faz com que perca a salvação. Fumar não é menos perdoável do que qualquer outro pecado, tanto para uma pessoa se tornar um cristão, ou um cristão confessar seu pecado a Deus (I João 1:9). Ao mesmo tempo, nós cremos firmemente que fumar é um pecado que deve ser abandonado, e com a ajuda de Deus, superado.



O QUE DIZ A BÍBLIA A RESPEITO DO JOGO? JOGAR É PECADO?

Pergunta: "O que diz a Bíblia a respeito do jogo? Jogar é pecado?"

Resposta:Jogar pode ser definido como “arriscar dinheiro na tentativa de multiplicá-lo em algo que é contra as probabilidades”. A Bíblia não condena o jogo especificamente, ou apostar, ou a loteria. A Bíblia, entretanto, nos alerta para que fiquemos longe do amor ao dinheiro (I Timóteo 6:10; Hebreus 13:5). As Escrituras também nos encorajam a que fiquemos longe das tentativas de “enriquecimento fácil” (Provérbios 13:11; 23:5; Eclesiastes 5:10). Certamente o jogo gira em torno do amor ao dinheiro e inegavelmente tenta as pessoas com a promessa de riqueza fácil e rápida.

Qual o problema em jogar? O jogo é um assunto difícil, pois mesmo jogando com moderação e somente de vez em quando, é um desperdício de dinheiro, mas não necessariamente algo ligado ao “mal”. As pessoas desperdiçam dinheiro em todo o tipo de atividades. Jogar é desperdiçar dinheiro tanto quanto ver um filme (em muitos casos), gastar em uma refeição desnecessariamente cara ou comprar algo de que não precisamos. Ao mesmo tempo, o fato de se desperdiçar dinheiro em outras coisas não justifica que joguemos. Não deveríamos desperdiçar dinheiro. Devemos poupar o dinheiro que sobrar para necessidades futuras, ou ofertá-lo para a obra do Senhor, e não gastá-lo em jogo.

O jogo na Bíblia: Apesar da Bíblia não mencionar o jogo (apostas) de maneira explícita, a Bíblia menciona jogos de “azar”. Como exemplo, em Levítico, Arão lançou sortes sobre dois bodes: uma pelo Senhor e outra por Azazel. Josué lançou sorte para determinar a porção de terra para várias tribos. Neemias lançou sorte para determinar quem viveria ou não dentro das muralhas de Jerusalém   . Os apóstolos lançaram sorte para determinar o substituto de Judas. Provérbios 16:33 diz: “A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a determinação.” Em nenhum lugar da Bíblia, jogar ou o “jogo de azar” é usado para diversão ou apresentado como prática aceitável para os seguidores de Deus.

Cassinos e loterias: Os cassinos usam todo o tipo de estratégia de marketing    para atrair o jogador, para que arrisque todo o dinheiro que puder. Freqüentemente oferecem bebidas a preços baixos ou mesmo de graça, levando os frequentadores à embriaguez, para que diminuam sua capacidade de tomar decisões sensatas. Tudo em um cassino é perfeitamente engendrado para tomar o dinheiro em grandes quantidades sem nada oferecer em troca, exceto prazer vazio e fugaz. As loterias tentam passar a imagem de que ajudam a sustentar a educação e programas sociais. Entretanto, estudos mostram que os que jogam na loteria geralmente são aqueles que menos têm dinheiro para gastar nos bilhetes. O apelo do “enriquecimento rápido” é uma tentação forte demais, e aqueles que estão desesperados acabam não resistindo. As chances de levar o prêmio são infinitesimais, o que resulta em ruína para muitas vidas.

Por que o dinheiro ganho na loteria não agrada a Deus? Muitos afirmam estar jogando na loteria ou fazendo apostas para que possam ofertar o dinheiro à igreja, ou outra boa causa qualquer. Talvez seja um bom motivo, mas na verdade, poucos usam o dinheiro vindo do jogo para propósitos divinos. Estudos mostram que, alguns anos depois de tirar a “sorte grande”, a vasta maioria dos ganhadores da loteria acaba em uma situação financeira ainda pior do que antes. Poucos são os que na verdade dão o dinheiro para uma boa causa, se é que alguém realmente o faz. Além disso, Deus não precisa de nosso dinheiro para subsidiar Sua missão na terra. Provérbios 13:11 diz: “A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.” Deus é soberano e proverá pelas necessidades da igreja por caminhos honestos. Deus seria honrado se recebesse doações de dinheiro proveniente de drogas, ou dinheiro de assaltos? Deus não precisa e nem quer dinheiro “roubado” dos pobres devido à tentação pelas riquezas.

I Timóteo 6:10 nos diz: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” Hebreus 13:5 declara: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele (Deus) disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” Mateus 6:24 proclama: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”



É GULA UM PECADO? O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE COMER DEMAIS?

Pergunta: "É gula um pecado? O que a Bíblia diz sobre comer demais?"

Resposta:Gula aparenta ser um pecado que os Cristãos gostam de ignorar. Não demoramos para chamar fumar e beber de pecados, mas por algum motivo gula é um pecado bastante aceito ou pelo menos tolerado. Muitos dos argumentos usados contra fumar e beber, tais como saúde e vício, aplicam-se igualmente a comer demais. Muitos Cristãos nem considerariam tomar vinho ou fumar um cigarro, mas não têm nenhum problema em devorar tudo que vêem pela frente durante o jantar ao ponto que quase se sentem que vão explodir. Isso não deve ser assim!

Provérbios 23:20-21 nos adverte: “Não estejas entre os bebedores de vinho nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência vestirá de trapos o homem”. Provérbios 28:7 declara: “O que guarda a lei é filho prudente, mas o companheiro de libertinos envergonha a seu pai”. Provérbios 23:2 proclama: “mete uma faca à tua garganta, se és homem glutão”.

Apetites físicos são uma analogia de nossa habilidade de nos controlar. Se somos incapazes de controlar nossos hábitos em relação à comida, isso é uma indicação de que provavelmente também somos incapazes de controlar outros hábitos, tais como os da mente (cobiça, avareza, raiva), e somos incapazes de não fazer parte de fofocas e conflitos. Não devemos deixar nossos apetites nos controlar, mas devemos ter controle sobre nossos apetites (Leia Deuteronômio 21:20, Provérbios 23:2, 2 Pedro 1:5-7, 2 Timóteo 3:1-9 e 2 Coríntios 10:5). A habilidade de dizer “não” a qualquer coisa em excesso – “auto-controle” — é um dos frutos do Espírito que pertence a todos os Cristãos (Gálatas 5:22).

Deus nos abençoou ao encher a terra com comidas que são deliciosas, nutritivas e até mesmo prazerosas. Devemos honrar a criação de Deus ao apreciar essas comidas em moderação, controlando nossos apetites, ao invés de sermos controlados por eles.



O QUE DIZ A BÍBLIA A RESPEITO DA HOMOSSEXUALIDADE ? A HOMOSSEXUALIDADE É PECADO?

Pergunta: "O que diz a Bíblia a respeito da homossexualidade? A homossexualidade é pecado?"

Resposta:A Bíblia nos diz de forma consistente que a atividade homossexual é pecado (Gênesis 19:1-13; Levítico 18:22; Romanos 1:26-27; I Coríntios 6:9). Romanos 1:26-27 ensina especificamente que a homossexualidade é resultado de negar e desobedecer a Deus. Quando a pessoa continua em pecado e incredulidade, a Bíblia nos diz que Deus “a abandona” a pecado ainda mais perverso e depravado para mostrar-lhe a futilidade e desesperança da vida longe de Deus. I Coríntios 6:9 proclama que os “transgressores” homossexuais não herdarão o reino de Deus.

Deus não cria a pessoa com desejos homossexuais. A Bíblia nos diz que a pessoa se torna homossexual por causa do pecado (Romanos 1:24-27), e definitivamente por sua própria escolha. A pessoa pode nascer com grande tendência à homossexualidade, da mesma forma como algumas pessoas nascem com tendências à violência e outros pecados. Mas isto não é desculpa para escolher o pecado, cedendo aos próprios desejos pecaminosos. Se uma pessoa nasce com grande tendência à ira, isto faz com que seja certo que, então, ceda a esses desejos? Claro que não! O mesmo é verdade com relação à homossexualidade.

Entretanto, a Bíblia não descreve a homossexualidade como um pecado “maior” do que qualquer outro. Todos os pecados são ofensivos a Deus. A homossexualidade é somente uma das muitas coisas enumeradas em I Coríntios 6:9-10, coisas que vão manter a pessoa afastada do reino de Deus. De acordo com a Bíblia, o perdão de Deus está disponível ao homossexual da mesma forma como está disponível a um adúltero, adorador de ídolos, assassino, ladrão, etc. Deus também promete força para conquistar a vitória sobre o pecado, incluindo homossexualidade, a todos quantos crerem em Jesus Cristo para salvação (I Coríntios 6:11; II Coríntios 5:17).



MASTURBAÇÃO - DE ACORDO COM A BÍBLIA, É PECADO?

Pergunta: "Masturbação – de acordo com a Bíblia, é pecado?"

Resposta:A Bíblia nunca menciona especificamente a masturbação ou afirma se a masturbação é ou não pecado. Entretanto, não há dúvidas de que na grande maioria das situações as ações que levam à masturbação são pecaminosas. A masturbação é, quase sempre, o resultado final de pensamentos sensuais, estimulação erótica e/ou imagens pornográficas. São com estes problemas que devemos lidar. Se abandonarmos e vencermos os pecados de luxúria e pornografia, o problema da masturbação vai se tornar algo de mínima importância.

A Bíblia nos alerta para que evitemos até a aparência de imoralidade sexual (Efésios 5:3). Não vejo como a masturbação possa passar neste teste específico. Às vezes, um bom teste para saber se algo é ou não pecado consiste em verificar se você ficaria orgulhoso de contar aos outros o que acabou de fazer. Se for algo do qual ficaria sem graça ou envergonhado se os outros descobrissem, muito provavelmente é pecado. Um outro bom teste é determinar se podemos, honestamente e de consciência limpa, pedir que Deus abençoe e use esta atividade em particular para Seus bons propósitos. Não creio que a masturbação esteja na categoria das coisas que possamos ter “orgulho” ou genuinamente agradecer a Deus.

A Bíblia nos ensina: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Coríntios 10:31). Se há lugar para dúvida quanto a algo agradar ou não a Deus, então é melhor abandonar tal prática. Definitivamente, em relação à masturbação, há lugar para a dúvida. “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” (Romanos 14:23). Não vejo como, de acordo com a Bíblia, a masturbação possa ser considerada como algo que glorifique a Deus. Indo mais além, devemos nos lembrar de que nossos corpos, assim como nossas almas, foram redimidos e pertencem a Deus. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6: 19-20). Esta grande verdade deve pesar em relação ao que fazemos e até onde chegamos no que diz respeito a nosso corpo. Então, à luz destes princípios, definitivamente, devo dizer que a masturbação, de acordo com a Bíblia, é pecado. Não creio que a masturbação agrade a Deus, que evite a aparência de imoralidade ou passe no teste de Deus sendo proprietário de nossos corpos.


Fonte Confiável de Estudo
Leia mais: http://www.gotquestions.org 

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