Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: Missões, Evangelismo & Discipulado

domingo, 8 de junho de 2014

Missões, Evangelismo & Discipulado



  Evangelismo prático

Uma perspectiva mais clara sobre o evangelismo,
suas metas e seus resultados.

Sumário

1. Vivendo o evangelho
1.1 O evangelho ...............................................................
1.2 Evangelismo no dia-a-dia ...............................................................

1.3 Nossa principal motivação   .................................................................
2. Praticando o evangelismo
2.1 A capacidade de cada um ..................................................................
2.2 A prudência .................................................................
2.3 O culto em casa .................................................................
3. Pós evangelismo
3.1 Os resultados .................................................................
3.2 Recebendo os pequenos ................................................................
3.3 O discipulado e a doutrina ................................................................

1. Vivendo o evangelismo

1.1 O Evangelho

"E disse-lhe: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." Mc 16:15

Essa ordem expressa vinda de Jesus, após sua ressurreição, moveu homens e mulheres durante séculos e séculos. Era uma ordem, um mandamento. Inúmeras pessoas, durante toda a história após Cristo, não só pregaram como também morreram por esse evangelho.

Porém que evangelho é esse? Parâmetros? Metas? É um conjunto de normas e regras que, sendo obedecidas, nos fará prósperos ou salvos? Atualmente muitas igrejas e ministérios se confundem dando, cada um, a sua própria visão sobre esse evangelho. Alguns ministérios afirmam que o evangelho é uma fonte de prosperidade financeira. Outros dizem que o evangelho trás consigo a liberdade pela graça, permitindo até casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Cada um procura uma interpretação própria para o evangelho para seus próprios benefícios.

Isso faz com que o povo, sedento por uma verdade única, se decepcione com igrejas e ministérios. Em 2Pe 2:1-3 vemos Pedro já chamando a atenção sobre esses falsos evangelhos.

O verdadeiro evangelho é muito mais simples do que as pomposas teologias hoje em dia criadas. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai..." Essas palavras, ditas por Jesus em resposta a Tomé (Jo 14:5-7), nos mostram o caráter simples desse evangelho. Se estudarmos as palavras ditas por Jesus enquanto esteve entre nós, vamos encontrar um evangelho puro, sem máculas ou malícias. Frases que parecem simples, mas quando praticadas, se tornam a solução para as vidas; se torna o consolo para os temores; se torna água aos que têm sede (Jo 7:38).

O evangelho verdadeiro a ser pregado a toda criatura começa com a dignidade de Cristo na cruz. Essa imagem nos leva ao amor que nada espera em troca; nos leva à caridade, à misericórdia. 

Jesus suportou mais do que as dores da tortura no Gólgota; ele passou por cima do seu "eu", se entregando à vontade do Pai por amor às pessoas (Mt 26:39). Esse amor é o que deve ser pregado. É muito mais importante do que regras e normas da Igreja. Isso não quer dizer que vamos desrespeitar os costumes de nosso ministério; quer dizer que vamos aceitar as pessoas como elas são para que depois o Espírito Santo e o ministério (através de discipulado) as molde.
No evangelismo, assuntos como vestimentas ou religiões devem ser evitados; o foco deve ser o amor de Cristo, a redenção de nossos pecados através de sua morte, a restauração da família e a oportunidade de não mais ficarmos sozinhos, pois o Senhor nos deixou o Consolador para que nossas esperanças sejam renovadas a cada dia e não mais venhamos a nos desanimar (Jo 14:26).

Esse foco no amor de Cristo nos mantém longe de discussões que não fazem parte do evangelho. As pessoas não precisam ouvir longos sermões sobre costumes durante um evangelismo. Elas precisam ouvir que Deus as ama e que enviou alguém para dizer isso. Essas pessoas precisam ouvir que a falta de prosperidade financeira não é um sinal que Deus as abandonou, mas pode ser a razão para buscar o Consolador, pois no mundo teremos aflições, mas que tenhamos bom ânimo, pois o Senhor é conosco (Jo 16:33). Essas pessoas precisam ouvir que os pecados são perdoados quando nos arrependemos verdadeiramente, porque um dia Cristo morreu na cruz para pagar por nossos erros (Cl 2:13-15). Nós podemos conhecer muito sobre Jesus através de seu sermão no capítulo 5 de Mateus. Jesus demonstra de maneira poderosa a simplicidade do seu evangelho; porém uma simplicidade que trás uma eficácia enorme na vida das pessoas. Se alguém te humilha e você não se vinga, porém perdoa de maneira aparente; não faz uma diferença enorme? Pois é, isso é o verdadeiro evangelho a ser pregado por nós. Algo simples que posto em prática se torna eficaz. Se, em um momento de tristeza, você ouvir alguém te dizer "bem aventurado os que choram, porque eles serão consolados" isso fará toda a diferença.

O evangelho verdadeiro ainda se encontra vivo. 

Cabe a nós buscar a simplicidade das palavras de Jesus e, assim, conhecer mais a Cristo que na simplicidade de sua morte, morte de cruz, salvou toda a humanidade e nos redimiu de nossos pecados. O evangelho simples é muito mais eficaz do que as suntuosas teologias atuais. Que esse evangelho simples seja a rocha na qual nosso lar, nossa família, nossas vidas estão edificadas. Pois, quando vierem as tempestades, e elas virão, estaremos firmemente fundamentados e não seremos derrubados pelas dúvidas e decepções ou carregados por ventos doutrinários (Mt 7:24,25).

1.2 Evangelismo no dia-a-dia

Um certo escritor citou em seu livro: "Evangelize sempre. Se possível com palavras". Depois da primeira vez que li essa frase, nunca mais me esqueci dela. Ela retrata como deve ser a vida de um cristão disposto a evangelizar: primeiro ele evangeliza com suas atitudes.

Vemos atualmente muitas pessoas sem tempo hábil para o evangelismo em igrejas. E as razões são muitas para isso; precisamos trabalhar e estudar cada vez mais para prover o sustento em nossas casas. Se dedicar ao sustento de sua família não é um pecado ou uma transgressão; Paulo nos fala isso em 1Tm 5:8. Porém o que precisamos entender é que o evangelismo não se resume ao ato de entregar um folheto, de pregar em praças ou visitar casas. 

O evangelismo vai muito além disso; o testemunho de nossas vidas, nossas atitudes, o que falamos, como reagimos aos problemas, tudo isso coopera ou atrapalha o evangelismo. A partir do momento que nos dizemos cristãos, vamos ganhar dezenas de olhos voltados para nossas vidas, a fim de encontrar algum bom motivo para ser cristão.

Quem ainda não ouviu, ao cometer algum erro, por menor que fosse, aquela famosa frase: “Mas você não é crente?!”. Se não demonstrarmos uma vida harmoniosa com Deus e com os que estão ao nosso redor, vamos dar uma má ideia da vida cristã.

Infelizmente existe uma falta de bons exemplos cristãos no dia-a-dia e isso é o motivo de tanto escárnio com os evangélicos. Novelas mostram os cristãos como hipócritas, filmes mostram como gananciosos. Isso não é simplesmente perseguição demoníaca; é uma brecha que temos dado para que o inimigo venha nos atacar (1Pe 5:8). Cada vez mais vemos pessoas que se dizem cristãs se mostrando egoístas, gananciosos, acusadores e hipócritas. Vemos líderes religiosos sendo presos com malas de dinheiro escondidas e políticos que se dizem evangélicos sendo presos por corrupção   . Tudo isso coopera para a difamação do evangelho.

Por isso devemos ter em mente que antes de pregar, evangelizar ou de qualquer outra obra dentro da igreja, é necessário que vivamos o evangelismo diário em nossas vidas: para que não sejamos cobrados por Deus por não viver o que pregamos. Sejamos testemunhos vivos, diários na vida de todos os que estão ao nosso redor.

Mas isso não quer dizer que você vai ficar falando de Jesus todo o dia para seus companheiros de trabalho. As suas atitudes podem fazer isso por você. O modo como você reage a ofensas, a maneira de falar dos outros, a misericórdia se alguém falha contigo, o trabalho bem feito dentro da empresa, a lealdade, tudo isso é testemunho do evangelho de Cristo. Deixe que suas obras falem mais alto que a sua voz. Deixe que as pessoas vejam que ser cristão não é um fardo de usos e costumes, mas é uma vida sadia, longe dos vícios do mundo. Quando você pensa dessa maneira, já não pode mais dar desculpas por falta de tempo para o evangelismo; o evangelismo poderá ser feito a todo momento, em qualquer ocasião. A maneira como demonstramos o amor pelos outros, a maneira como lidamos com as pessoas de religiões ou costumes diferentes, tudo isso colabora para que vejam o amor de Deus em nossas vidas.

Agindo dessa forma, passamos a viver o evangelho, passamos a ser evangelistas cotidianos. Comecemos por nossas famílias, demonstrando paciência diante dos erros. Alcancemos nossos colegas de estudo ou trabalho com as atitudes cristãs que devemos tomar. Após, e somente após, pensemos em alcançar almas para nossas igrejas ou missões. Porque não adianta pensarmos em alcançar o mundo se não conseguimos alcançar o que está ao nosso redor.

1.3 Nossa principal motivação

Consideremos também um outro fator muito importante na vida de um evangelista:

a sua motivação. Não estou falando de técnicas motivacionais corporativas, mas daquele fator que faz com que você tenha vontade de evangelizar. Isso, apesar de ser pouco discutido, é de grande importância na vida do evangelista. Toda a atitude do ser humano é motivada por algum fator ou alguma necessidade.

Nós trabalhamos porque precisamos sustentar nossas casas ou simplesmente pelo nosso desejo de comprar algo que para nós é importante. Nos casamos porque o ser humano é um ser social e não consegue, por mais que diga o contrário, viver sozinho. Frequentamos a igreja porque temos a necessidade de comunhão com Deus e pensamos demonstrar isso através de nossa assiduidade. Oramos, ou pelo menos deveríamos orar, porque temos a necessidade de falar com Deus e sermos ouvidos. Mas e evangelizar? Qual a vantagem que temos em sair de casa e irmos para praças, fazer visitas, entregar folhetos e falar do evangelho?

Vemos atualmente os mais diversos motivos para se evangelizar: procurar agradar a Deus para que Ele responda nossas orações mais depressa, se destacar e conquistar um cargo na igreja, alcançar maior número de membros para atingir metas ministeriais e orçamentárias, fazer parte de um círculo social; poderíamos citar inúmeros motivos que, muitas vezes sem querer, animam um cristão ou um ministério a evangelizar. Esse tipo de motivação não torna a pessoa um monstro, porém fragiliza o evangelismo nos momentos de dificuldades.

É muito comum vermos projetos de evangelismo começarem a todo o vapor e, de repente, perder a força e acabar. Isso acontece porque os evangelistas começam a ver que a prática do evangelismo não trouxe o retorno que eles esperavam. Assim as pessoas perdem a motivação, se decepcionam e param o evangelismo. Existem diversos testemunhos de pessoas que foram a outros países em missões, mas voltaram rapidamente por não conseguirem aguentar a pressão. Isso não quer dizer que elas estavam despreparadas; talvez elas tivessem a motivação
errada.

Conhecer o porquê de termos vontade de evangelizar é muito importante para um evangelista, pois assim as adversidades não trarão dúvidas ou questionamentos quanto à eficácia do evangelismo.

Imaginemos a seguinte situação: uma pessoa, imaginando que vai alcançar determinada bênção mais rápido se fizer evangelismo, começa a evangelizar. Ela evangeliza um mês, dois meses, com toda a vontade, pois ela espera que isso trará uma resposta para o seu pedido a Deus. Porém, passam-se cinco, seis meses e, ao invés de uma resposta, ela só encontra mais dificuldades, mais provações. Essa pessoa começa a se questionar sobre a eficácia do evangelismo, se pergunta se Deus tem dado mesmo importância para sua vida e começa a se sentir decepcionada. Com a decepção vem o desânimo e ela para de evangelizar, frustrada porque Deus não respondeu suas orações mesmo ela trabalhando na obra. Vê como é importante conhecer nossa real motivação em evangelizar? Mas, diante de tudo isso, o que deve nos motivar a evangelizar, a trabalhar na obra?

A resposta é simples: não temos, ou não devemos visar, nenhuma vantagem no evangelismo. Isso demonstra humildade e uma íntima vontade de honrar ao Senhor através de nossas obras. João Batista nos demonstra essa fiel humildade em Jo 3:30: “É necessário que Ele [Jesus] cresça e que eu diminua.” Apesar de João Batista ter evangelizado no deserto e ter sofrido perseguições, ele entregou toda a sua obra nas mãos de Jesus, se negando de qualquer vantagem.

Outro bom exemplo dessa humildade no evangelismo foi a forma de Jesus chamar os seus discípulos (Pedro e André) para a obra: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1:16,17). Se Pedro e André já eram pescadores, porque Jesus não os chamou para serem líderes, anciãos, soldados ou algo do tipo? Se eles já eram pescadores, qual a graça em continuar sendo pescador?

Talvez se fosse oferecido um cargo de honra seria mais interessante! Mas Jesus, nessa frase, demonstra a simplicidade de seu chamado; “...vos farei pecadores...”. Não era um cargo, era uma profissão humilde e, nessa humildade, eles resgatariam homens da perdição, salvariam vidas.

Essa deve ser nossa visão diante do evangelismo: dar sem esperar nada em troca, ajudar sem esperar que nos ajudem, sabendo, claro, que o Senhor não nos deixará desamparados (Sl 9:10). O evangelismo nos trará diversos obstáculos, adversidades, cansaço; mas se tivermos consciência de que precisamos passar por isso para fazer a obra, não vamos nos desanimar por não recebermos recompensas (2Co 4:8,9). Antes, vamos ter nossa fé renovada, pois sabemos que é necessário passar por tribulações para entrar no Reino de Deus (At 14:22). Se a nossa motivação for que o Senhor e sua Palavra cresçam, a nossa alegria passará a ser renovada não por causa de recompensas, cargos ou metas; mas pelo simples fato de sabermos estar levando alimento para tantas pessoas que necessitam.

2. Praticando o evangelismo

2.1 A capacidade de cada um.

Um grande problema que impede muitos evangélicos de porem em prática o evangelismo, seja no dia-a-dia ou na igreja, é o fato de não acreditarem em sua própria capacidade. Não estou falando daquela egocêntrica sensação de superioridade que muitas pessoas têm em suas habilidades; estou falando de pessoas que acham que não conseguem falar ou se expressar sobre o evangelho.

Antes de qualquer coisa devemos saber que o evangelismo bem sucedido não depende simplesmente de nossa capacidade de expressão, conhecimento ou inteligência; vai muito além disso. O sucesso do evangelismo está na atuação do Espírito Santo. Não estou falando em fogo caindo ou pessoas pulando, mas na atuação direta do Senhor sobre nossas palavras de orientação, consolo ou até mesmo de defesa da fé (Mt 10:19,20).

Porém, para que o Senhor tenha uma atuação plena sobre nossas palavras, é necessário que estejamos dentro de alguns parâmetros, pois “o espírito dos profetas se sujeita aos próprios profetas” (1Co 14:32). Isso quer dizer que, mesmo sendo usados pelo Espírito Santo, nós controlamos o que sai de nossas bocas; e para que falemos o máximo possível provindo do Senhor, se faz necessário que estejamos dentro de alguns parâmetros da vida cristã. Nós podemos ser instrumentos do Senhor ou transformar o evangelismo em meninice. Isso vai depender de como nos preparamos e de como nos comportamos para com o evangelismo.


Os parâmetros para a atuação do Espírito Santo são: oração, jejum, vigilância, estudo da Palavra e amor para com o próximo. Quando oramos frequentemente, o Senhor nos dá sabedoria e discernimento para que possamos ser usados por Ele. O jejum nos traz revestimento, nos fortalece contra as adversidades e tentações. A vigilância nos mantém prudentes com nossas atitudes. O estudo da Palavra nos traz conhecimento e faz com que tenhamos a capacidade de discernir o que é verdade e o que não é. Por fim, o amor nos dá a capacidade de querer ajudar, amparar os irmãos que precisam de apoio.

Lembremos que Davi não era capacitado para ser rei de Israel; porém o Espírito do Senhor tomou a Davi (1Sm 16:13) e o capacitou dali em diante. Isso porque Davi tinha um coração puro, segundo o coração de Deus. Ele não precisava falar bem ou ter muito entendimento. 


Lembremos disso quando nos sentirmos incapacitados para a obra. Que nós estejamos com nossas vidas diante do Senhor, que busquemos melhorar através da oração, do jejum, da vigilância, do estudo e do amor. E que, dessa forma, o Senhor encontre em nós uma terra fértil em que Ele possa semear e nos instruir, nos capacitando para a obra.

2.2 A prudência

“Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.” Mt 10:16 Essa frase foi dita por Jesus em sua ministração na preparação dos discípulos para o evangelismo. Jesus deu a eles poder para expulsarem demônios e curarem enfermidades. Mas, apesar desse poder, Jesus os alertou acerca da prudência, da 
sabedoria.

Como já falamos, qualquer brecha ou motivo pode acarretar em uma situação constrangedora. Isso porque o inimigo está ao derredor; depende de nós não darmos espaço para que ele atue no meio do evangelismo. Isso vai depender de nossa prudência.

E a prudência nada mais é que um conjunto de atitudes que serão conduzidas pelo Senhor e nosso bom senso. Se você está evangelizando na rua, não fale por muito tempo; se está evangelizando em um hospital, não prometa coisas que você não sabe se é da vontade de Deus, como curas ou melhoras rápidas; se você está fazendo culto na casa dos outros, não orem em voz alta para não incomodar os vizinhos ou moradores não evangélicos da casa. Esses são apenas alguns

exemplos de atitudes que podemos tomar para evitar que reclamem do evangelismo.

Geralmente quando uma pessoa nos recebe como evangelistas elas não esperam simplesmente uma “oração forte” ou um culto de fogo. Muito além disso, elas esperam uma palavra sábia de apoio, conselho ou consolo. Instruir sobre o verdadeiro evangelho é muito eficaz e tem um efeito positivo na vida das pessoas. Esse aspecto deve ser visto também diante de outras religiões. Católicos, espíritas, macumbeiros; todos devem se sentir bem vindos aos cultos e aos evangelismos. Se mantivermos prudência e, ao invés de atacar a religião alheia, falarmos apenas do amor de Cristo, a semente será plantada. Lembro-me certa vez, em um hospital, uma paciente me disse ser espírita. “Que bom; então você acredita que Jesus morreu para nos salvar” afirmei para ela. Ela balançou a cabeça concordando e, ali mesmo, comecei a falar na tamanha demonstração de amor que era Deus morrer por nós e, naquele momento em especial, por ela. 


 A paciente começou a chorar e pudemos fazer uma oração. Após a oração, entrou uma irmã, também parte da capelania hospitalar, que ao saber da religião da paciente, começou a criticá-la e a falar sobre demônios, espíritos e coisas do tipo. A paciente se sentiu ofendida e pediu para que a irmãzinha se retirasse do quarto.

Essa experiência me fez ver que o real evangelho, o que fala sobre o amor de Deus, é muito mais eficaz do que qualquer discussão sobre religião. Por isso nos atentemos a falar apenas do real evangelho, que é devidamente temperado para cada pessoa. “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” (Cl 4:6)

Sejamos prudentes em nossas atitudes, vigiemos. Sejamos mansos e humildes. Para que não fiquem más impressões e que nós possamos vir a ser irrepreensíveis diante dos homens. Tudo isso para a honra e glória do Senhor. “Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e 
sem hipocrisia.” (Tg 3:17)

2.3 O culto em casa

Como o foco inicial do evangelismo em nossa igreja é o culto na casa dos irmãos, vamos fazer algumas considerações sobre como proceder com o evangelismo. Devemos lembrar que isso é uma instrução básica para que possamos todos agir como um só corpo. O principal será movido através do Espírito Santo em nossas vidas, para que nossas palavras sejam dirigidas por Ele. Pois dEle é a obra e os resultados.

O culto deve ser agendado em um horário que seja acessível para a equipe de evangelismo e os donos da casa. Deve ser marcado com alguma antecedência para que possam ser convidados vizinhos ou parentes. Por telefone, deve ser avisado que a intenção é fazer um pequeno culto, para que Deus possa estar abençoando o lar e que a Palavra possa ser levada a pessoas não evangélicas da casa ou vizinhos. Também é uma forma de confraternizar com os irmãos, sejam

eles ainda frequentadores da igreja ou afastados por diversos motivos.

Chegando na casa, uma conversa rápida para que todos se sintam a vontade. Se os irmãos não estiverem mais frequentando a igreja, verificar o porquê, se estão frequentando outra igreja, se tudo vai bem no lar. Isso é importante para que aspessoas vejam que nos importamos com elas.

Após essa conversa, uma pequena oração para iniciar o culto e alguns louvores. Os louvores serão escolhidos conforme o Senhor tocar, ou o dono da casa pedir. Após os louvores uma ministração não muito prolongada, simples e objetiva. Devemos anunciar o verdadeiro evangelho, o amor de Cristo, mesmo para àqueles que já são convertidos. Como já foi dito, essa simples verdade é muito eficaz. 


 Por último, uma oração pedindo a Deus pela casa, pelos anfitriões, pela família, pelos que ainda não foram salvos. Caso vejamos que existem pessoas que desejam se converter naquele momento, devemos também fazer o apelo e orar por eles e por seus familiares. Nossa permanência deve ser de uma hora a no máximo uma hora e meia, para que não sejamos inconvenientes. Toda a prudência é necessária para que o evangelismo seja bem sucedido.

Convém relembrar que tudo isso é uma instrução básica de como proceder. O culto deve seguir o que o Senhor pôr no coração da equipe e que cada casa é uma situação diferente, por isso não temos como definir parâmetros. Lembremos também que Deus não é Deus de confusão. Portanto, sejamos cautelosos com orações e louvores em voz alta. E por sabermos que o Senhor não age de forma duvidosa, tenhamos cuidado com o discernimento sobre a atuação do Espírito Santo. Jesus não pulava ou dançava para anunciar o evangelho; Ele pronunciava palavras sábias que tocavam o coração das pessoas; é disso que precisamos.


3. Pós evangelismo

3.1 Os resultados
“Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de se arrancar o que se plantou” (Ec 3:2)
No livro de Eclesiastes, Salomão fala sobre as obrigações e problemas do cotidiano do homem; fala também de como o homem é movido por sua própria vaidade. Ele cita que há um tempo determinado para tudo e, por isso, devemos ter paciência. Com o evangelismo não é diferente.

Vemos atualmente muitos ministérios tornarem o evangelismo num departamento de marketing. Expressões como metas, público alvo, custo-benefício, estão sendo costumeiramente usadas no planejamento e execução de uma campanha evangelística. Devemos ter cuidado com isso, pois a maneira de Deus pensar é infinitamente diferente da nossa (Is 55:8).

Na história nós temos uma prova de como o evangelismo vai muito além da maneira de como nós pensamos. Em Roma havia um imperador, conhecido nosso, chamado Nero. No ano de 64 D.C ele ateou fogo em Roma, destruindo dois terços da cidade e colocou a culpa em um pequeno grupo religioso, recém chegado a Roma, que seguia as palavras de um carpinteiro judeu: os cristãos.

Essa perseguição levou à crucificação de Pedro e à decapitação de Paulo, além de ter levado milhares de cristãos para serem torturados no circo de Nero. Nesse circo, eles penduravam os cristãos, passavam uma espécie de graxa em seus corpos e ateavam fogo; tudo isso em público. Caso eles negassem ao Deus dos cristãos, eles poderiam ir para casa vivos, caso contrário, morreriam. Dizem os historiadores que quanto mais os cristãos queimavam, mais alto eles louvavam a Deus. Famílias inteiras morriam louvando a um Deus que os romanos não conheciam. 

 E, por não conhecerem, o povo romano ficou curioso em conhecer esse Deus pelo qual as pessoas morriam felizes. Eles estavam espantados e ao mesmo tempo aterrorizados com esse Deus! Foi a partir daí, após a queda de Nero, que o povo romano começou a buscar esse Deus cristão chegando ao ponto de Roma se tornar, praticamente, um império cristão. Nessa história vemos que não foi apenas pelo falar, mas pela demonstração de amor por Deus, que o evangelho foi pregado em Roma.

Isso nos mostra que os resultados não pertencem a nós. Não devemos medir a eficácia do evangelismo vendo se a nossa igreja está cheia ou não. Nosso intuito é semear a Palavra e os resultados dependem do terreno e do Espírito Santo. É claro que nosso coração deseja ver nossa igreja cheia, irmãos salvos, cada vez mais congregações; mas não podemos desanimar se não virmos isso de maneira rápida.

Se uma pessoa aceita ao Senhor e não vai para nossa igreja, não é sinal de um evangelismo fracassado e o seu trabalho não foi em vão. Permaneçamos firmes, sem desanimar, pois o Senhor não desonra nosso trabalho (1Co 15:58). É diante do Senhor que devemos entregar as nossas obras e é por intermédio dEle que elas terão efeito. Uma igreja que evangeliza não é cheia simplesmente por causa do evangelismo, mas por causa da atuação do Senhor. Não devemos colocar parâmetros na obra, pois é algo que vai muito além de nossos pensamentos.

O resultado deve ser observado pela maneira como as pessoas recebem nossas palavras. Se elas se comovem, se elas entendem como verdade ou se elas pelo menos nos dão ouvidos; tudo isso indica que a Palavra do Senhor não voltará vazia (Is 55:11).

Permaneçamos, portanto, firmes e íntegros na obra, não esperando qualquer resultado que possa ser visto aos olhos, mas entregando nosso evangelismo nas mãos do Senhor, conscientes que a nós cabe nos preparar e nos pôr dispostos; ao Senhor cabe irrigar os campos e fazer a sua Palavra frutificar na vida das pessoas.

3.2 Recebendo os pequenos

Todo o trabalho mal finalizado leva ao fracasso. Por mais que todo o decorrer da obra tenha sido perfeito, se o acabamento, a finalização, for feito sem perfeição, todo o restante do trabalho foi em vão. É assim também com o evangelismo. Se, depois de todo o esforço e dedicação no evangelismo, a recepção aos novos convertidos for feita de maneira imprópria, de nada valeu nosso esforço. Em alguns casos, só teremos piorado a vida da pessoa a qual evangelizamos; pois se a pessoa ver que a Igreja não vive o que ela ouviu falar no evangelismo, ela nos
chamará de hipócritas.

A parte delicada da recepção de novas pessoas é que não envolve apenas uma equipe de evangelismo ou um grupo restrito de pessoas; essa etapa do evangelismo envolve toda a igreja. Cabe aos integrantes da equipe de evangelismo dar assistência, ensinar e ajudar os membros da igreja a recepcionarem o novo membro, o novo convertido. É por isso que precisamos dar bastante importância a essa etapa.

O Senhor nos ensina que devemos aceitar o próximo do jeito que ele é. Isso se chama amor. Quando uma pessoa de cultura ou religião diferente chega ao nosso meio, nossa atitude deve ser de amor, de compaixão. Cumprimenta-la e desejar a paz do Senhor para ela não nos fará mais ou menos cristãos. Isso também se estende aos mendigos e homossexuais.

Devemos nos alegrar por eles estarem em nossa igreja ou nos cultos de evangelismo. E, além de nos alegrar, de falar do Senhor para ela, devemos também ter uma atitude de ajuda. Essa atitude é procurar saber se essa pessoa precisa de alguma coisa, de algum apoio que a igreja possa dar. Porque, se a pessoa precisa de um auxílio, seja comida ou oração, ela vai sair decepcionada se simplesmente a cumprimentarmos e formos simpáticos. Isso nos está explícito em Tg 2:15-16. Não devemos ficar somente nas palavras, devemos mostrar uma atitude de apoio, de ajuda. Se uma pessoa vai à igreja com o simples propósito de pedir ajuda, devemos ajudá-la com o pouco possível, mesmo imaginando que essa pessoa não mais volte. Isso demonstra o amor pelas pessoas e a nossa capacidade de recebê-las ou de simplesmente ajudá-las.

Esse tipo de atitude demonstra a misericórdia da igreja. É isso o que o Senhor espera de nós. Que perdoemos quem falhou conosco ou quem falhou com o evangelho. Que ajudemos a quem precisa (Mt 12:7). A demonstração de amor pelo próximo é muito melhor do que qualquer sacrifício (1Co 13:3). Por isso, demonstremos, através de nossa recepção, que nos importamos com os que chegam à igreja. Não sejamos tímidos em perguntar se a pessoa precisa de uma oração ou ajuda. 

 A equipe de evangelismo é responsável por esse apoio, mas toda a igreja tem a responsabilidade de receber bem, não discriminar, não julgar ou comentar. As pessoas que entram na igreja, seja com outros costumes, com outros modos de vida ou outros pecados, estão na casa do Pai. Nos alegremos com isso pois são frutos do nosso evangelismo ou do evangelismo de outrem. Fazem parte da obra do Senhor. Cuidemos desses pequenos, alimentemos, demos de vestir e participemos de suas vidas, para que aqueles que tenham fome ou frio encontrem abrigo na igreja (Mt 25:42-45).

3.3 O discipulado e a doutrina

Em toda a Bíblia vemos Deus instruindo não somente a obediência às suas palavras, mas também o ensino delas. Seja ensinar às crianças ou aos adultos (Pv 22:6). Não podemos obedecer ou seguir a algo que não conhecemos. E, se não conhecemos a Palavra de Deus, como vamos segui-la, como vamos vivê-la? Por isso é muito importante o discipulado para a vida das pessoas e é também uma grande responsabilidade para o ensinador, pois é nesse momento que vamos moldar a vida espiritual da pessoa. Se dermos bons alimentos, ou seja, a boa Palavra para essa pessoa, ela será sã e será mais difícil de cair em ventos doutrinários. Isso porque ela se sentirá mais segura ao conhecer o que Deus diz e o que Deus não diz.

É importante lembrar também que o Senhor nos deixou as Escrituras como uma forma de conhecê-lo; vemos isso explícito no livro de Isaías, no qual Deus fala de seus sentimentos para com os homens (Is 1:2,3), que criou todas as coisas (Is 40:12), que Ele permite bem e mal (Is 45:7). E isso não acontece apenas com o livro de Isaías; por toda a Bíblia encontramos uma pequena descrição do poder e do amor de Deus e temos uma noção de como o Senhor age em nossas vidas. Se negarmos a ensinar isso no discipulado, simplesmente estaremos negando de evangelizar. Por isso a importância do ensino da sã doutrina; uma vez bem instruídos, somos capazes de alcançar mais pessoas e contradizer falsas doutrinas (Tito 1:9).

Por isso, é importante que a igreja forme grupos de estudos, organizados, unidos em uma mesma forma de pensar e ensinar, semanais, para que todos possam vir a aprender da Palavra. Dessa forma, instruímos da Palavra, tiramos dúvidas que possam a surgir com o dia-a-dia cristão, e crescemos em conhecer ao Senhor através de sua Palavra. Todos são bem vindos a esse discipulado e até se torna bom que todos os membros, sejam eles novos ou não, participem; assim, a igreja vai contar com membros que pensem de maneira semelhante. Assim, a sã doutrina protegerá a congregação ou ministério de ventos doutrinários que possam surgir.

Atualmente vemos dezenas de pessoas e ministérios que tomam para si novas teologias e doutrinas anti-bíblicas e vêm confundindo a cabeça das pessoas. Isso acontece porque as pessoas visam procurar doutrinas mais confortáveis para suas vaidades e vontades (2Tm 4:3). Temos o dever de orientar, ensinar e doutrinar os novos convertidos para que eles não venham a cair nessas doutrinas. Mas, quando o assunto é doutrina, a própria Igreja se divide; devemos adotar uma doutrina severa ou uma doutrina mais aberta? Qual é a certa?

Essa questão é bem respondida em Rm 14:1-6. Pense no ser humano como um ser social. Nós sempre criamos modos e regras para sobrevivência; criamos estilos de vida, culturas diferentes. Isso não quer dizer que uma cultura é errada e outra não; são apenas diferentes. Pensando dessa forma, cada ministério possui sua própria cultura, ou doutrina. Essa doutrina pode não estar explícita na Bíblia, mas se não vai contra a ela, é uma doutrina válida, pois os homens criam, como já visto, seus modos de viver e seus costumes. Cabe a nós respeitar e acatar essas doutrinas com alegria, pois nós optamos pelo ministério.

Como está escrito em Romanos, se achamos que esses costumes são bons, façamos com alegria, mas não acusemos os outros, nem os chamemos de pecadores por não quererem seguir essas doutrinas ou costumes. Devemos instruir as pessoas com amor, mostrando a diferença de doutrinas, que nós podemos optar por segui-las ou não; apenas não podemos escandalizar quem as segue. Por isso, quando formos ensinar sobre a doutrina de nossa congregação ou ministério no discipulado, tratemos com amor essa questão, sem imposições.

Mostre que se a pessoa tem uma opinião, ela não será desprezada, assim como ela não pode desprezar as outras opiniões. Pensando dessa forma, as doutrinas – não sendo anti-bíblicas – não serão um tabu, mas uma forma agradável de viver a vida cristã, cada um conforme a sua cultura e costume, estando todos em conjunto unidos não por doutrinas, mas pela Palavra de Deus, que é a sã doutrina que devemos seguir.

Considerações finais:

A vida de um evangelista não é fácil. Ele precisa se preparar, não apenas nos estudos, mas em sua vida espiritual com oração, jejum e a vivência prática do que ele prega. Precisa também ter coragem e estar capacitado. Sabemos que essa capacidade provém do Espírito Santo, mas se não nos colocarmos a disposição, jamais seremos capacitados. Além de tudo isso, sabemos que os levantes do inimigo serão mais fortes quando nos colocamos a disposição da obra. Nossa força será testada, nossas convicções serão postos à prova. Muitas vezes teremos que dizer para uma pessoa que Deus é bom, mesmo após de um dia inteiro de sofrimento e decepções. Sim, essa é a vida de um evangelista.

Fonte de pesquisa: gospelmais.com.br 

ENVOLVENDO A IGREJA COM MISSÕES 
 Uma igreja sadia é quando a igreja tem o Evangelho em seus corações. Eles conhecem o Evangelho e compartilham esse Evangelho.

De acordo com o missionário Paulo Feniman, que escreveu um artigo no site Efatah Missões, ele afirma que: Nos últimos anos a igreja deixou de ser agente missionário para se tornar uma instituição mercadológica onde o evangelho é vendido sem escrúpulos, e onde o melhor vendedor é aquele que possui uma mega-igreja ou uma igreja de destaque na sociedade, não por aquilo que faz, mais pela aparência que tem.


Tenho uma séria preocupação com o modo com que à igreja brasileira absorve modelos pré-prontos, tornando-os mais importantes os princípios teológicos da missão. Quando olhamos atentamente para a igreja brasileira, percebemos que ela sofre de uma síndrome que a distancia a cada instante da sua natureza missionária. Nossas igrejas não conseguem desenvolver uma ação prática que possa transformar nossa comunidade.


Diante deste quadro tão preocupante que se encontra a igreja brasileira, para que possamos retomar os princípios neo-testamentários a cerca da missão é necessário redescobrir na igreja de que forma a missão cristã pode exercer mudanças em nossa geração, buscar a luz de uma pesquisa teológica e bíblica, quais são os princípios e valores inerentes à função da igreja cristã em nossa sociedade.

É preciso retomar nossas idéias, parar com tudo e entrar num processo de reavaliação de nossos conceitos e paradigmas. Deixar de lado nossa ansiedade em "evangelizar"o mundo e começar a pensar em missão como um processo de transformação integral na vida daqueles que são atingidos por ela.

Nosso primeiro passo deve consistir em buscar de forma bíblica e teológica os conceitos da missão deixada a nós por Cristo, identificar quais são as verdades bíblicas a respeito deste tema e quais são os modismos que devemos abandonar, pois nossos modismos nos levam a servir muito mais a nós mesmos do que aos que ainda não conhecem o evangelho.

A igreja deve deixar seus programas gerenciais e voltar-se a vida das pessoas, trazendo um evangelho integral que atenda as necessidades. Precisamos tornar nossas igrejas úteis aos necessitados, nossos cultos acessíveis a todos sem exceção, assim poderemos vivenciar e demostrar o amor de Deus pelos povos. Um dos grandes passos para a igreja atual é romper com o evangelho apenas falado e começar a viver um evangelho prático que caminha em direção as pessoas.

Usando Cristo como exemplo, poderemos encontrar os parâmetros necessários para o cumprimento desta missão. Olhar para Cristo nos levará a abandonar nosso orgulho e hipocrisia que gera um muro que nos separa da missão autêntica. Quando deixamos de lado nosso próprio eu, daremos espaço para que o Espírito Santo aja através de nós.

A missão começa quando nós experimentamos uma intimidade autêntica com Deus que nos leva a compreender seu amor, sua graça e sua bondade. Mesmo que isso não seja uma atitude fácil, e não é, precisamos caminhar para um processo de busca neo-testamentária, seguindo o exemplo dos cristãos do primeiro século.

De forma prática, a busca para responder ao chamado da missão, deve ser um só:

Seja a atitude de você   s a mesma de Cristo Jesus, que embora sendo Deus, não considerou o ser igual a Deus, era algo que devia apegar-se; mas se esvaziou a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! (NVI,p.941).

http://www.efatah.com/

.O Espírito do Senhor JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Isaías 61:1

.E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Mateus 28:18-20

.E, depois disso, designou o Senhor ainda outros setenta e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.
Lucas 10:1-2

.Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
João 20:21

.Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos dos Apóstolos 9:15

.Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!
Romanos 10:13-15
 



PAQUISTÃO

Capital: Islamabad.
Localização: sul da Ásia.Idioma: inglês e o urdu (oficiais).Religião: islamismo 97%; outros 3%. Restrições: com limitações severas, o islã é a religião oficial, em que todas as leis da Constituição sejam consistentes com o islamismo.

Paquistão e seu contexto espiritual.

É curioso, para não dizer preocupante no mínimo, que cada país que vive à sombra do islamismo, até agora abordado na seção País da Semana, sofra tanto com retaliações e perseguições em tom de quase total cerceamento da liberdade, tendo como instrumento de opressão a lei islâmica denominada sharia – lei essa fundamentada em uma sentença de morte para quem “desrespeitar o profeta Maomé”, além de prisão perpétua para todo aquele que desonrar o livro “sagrado” dos muçulmanos, o Alcorão. 

Um ponto comum em cada um desses países: a tentativa de islamização de toda uma sociedade imposta por muitos líderes que procuram nos governantes um aliado para dar cabo a essa terrível missão que eles julgam como sendo “divina”.

E nessa política do quase “olho por olho, dente por dente”, tudo parece valer. O islamismo fora declarado a religião oficial do Paquistão desde 1956, transformando o país numa importante base da atividade missionária muçulmana em todo o mundo. 

Assim, questões delicadíssimas como severas restrições, intensa perseguição religiosa e ameaças a cristãos não são novidades para esse país que é considerada uma das maiores em população de muçulmanas do mundo. Acrescente a essa realidade os inúmeros conflitos “regados” a sangue e uma população que se vê acuada e em polvorosa  a ponto de ter de se refugiar para não ser parte das tristes estatísticas de mortos e feridos a cada conflito emergente. 

Foi justo em razão desse contexto que no fim do ano passado, mais precisamente no dia 14 de outubro, que cerca de 190 mil pessoas se refugiaram em casas de amigos e parentes por motivo do combate entre tropas americanas e paquistanesas contra insurgentes do Taleban e da Al Qaeda. Questões ainda como baixo índice de analfabetismo, a pobreza, a corrupção, a precariedade habitacional e infra-estrutura inadequada de saneamento básico (que contribuem para o surgimento de doenças e para a alta taxa de mortalidade) são apenas alguns dos inúmeros fatores a serem sanados, e portanto, um desafio a ser superado – especialmente pela oração e pelo clamor de muitos, incluindo eu e você. Oremos, pois por Paquistão, a fim de que Deus visite essa terra de modo sobrenatural pela instrumentalidade da Igreja de Cristo que muitas vezes se vê quase que na “obrigação” de agir na discrição para poder dar cabo de sua tarefa de levar o Evangelho aos perdidos e carentes sem Cristo. 




Notícia da Semana:

Se em outubro do ano passado, o Paquistão fora destaque na Edição de número 42 (de 19 de outubro de 2008) do Atos Hoje em decorrência do combate entre tropas americanas e paquistanesas contra insurgentes do Taleban e da Al Qaeda, dessa vez o país é novamente destaque dessa edição do Atos Hoje em razão da morte de 60 pessoas tidas como insurgentes, consequência da ofensiva das forças de segurança   contra refúgio dos fundamentalistas em demarcação tribal paquistanesa, na fronteira com o Afeganistão.

O fato se deu na capital do país, no último dia 21/1/09. A notícia   , divulgada pela Agência Efe, foi destaque das páginas da internet do jornal Estadão (estadao.com.br). 

O Paquistão carece de nossas intercessões. Clamemos:- pelo fim da ofensiva das forças de segurança contra o refúgio dos fundamentalistas em questão.- para que o povo paquistanês tenha uma experiência sobrenatural com o Senhor. - para que os cristãos paquistaneses desenvolvam uma Igreja transcultural que envolva todas as etnias do país.- pelo fim da frequente perseguição aos cristãos. Ore para que eles continuem a evangelizar com ousadia, façam novos discípulos e treinem novos líderes com o objetivo de implantar a Igreja de Cristo em todo o território paquistanês.- também para que os conflitos no vizinho Afeganistão não acirrem ainda mais a tensão religiosa no Paquistão.- pela conversão das crianças para que elas sejam ensinadas no Caminho.

::Fonte: site Wikipédia Enciclopédia Livre
(wikipedia.com.br), site Missões Portas Abertas (portasabertas.com.br), site Jornal Estadão (estadao.com.br – em 21/1/09), obra Intercessão Mundial (Patrick Johnstone e Jason Mandryk, Ed. Horizontes América Latina, pgs. 528 a 532). Adaptação: Redação    Atos Hoje.


PAÍS DE HONDURAS 

Nosso intenso clamor por um país em estado de alerta em razão do golpe militar do último dia 28/6 
Capital: Tegucigalpa. 
Localização: América Central. 
Idioma: espanhol (oficial). 
Religião: cristianismo: 96,7% (católicos: 82%; outros: 25,1% - dupla filiação: 10,4%); outras: 2,1%; sem religião e ateísmo: 1,2%.(2005.) 

Honduras e seu contexto espiritual 


Outrora um país promissor em termos de evangelização e missões e palco ainda de um considerável crescimento espiritual ocorrido na década de 1960 com o programa Evangelismos em Profundidade (de 1963), Honduras hoje inspira cuidados e orações. 


Ainda que os frutos dessa poderosa campanha de evangelismo de 1963 sejam vistos, em pleno século 21, há muito que se fazer em prol da conquista para o Reino nessa nação. 

Nem todos que se converteram ou se convertem parecem se firmarem em testemunho de fé e conduta cristãos.Em razão do isolamento de uns poucos (ou muitos, quem sabe) que se dizem cristãos, a Igreja de Cristo não tem podido ser significativa em seu papel de levar as boas-novas de salvação aos perdidos. 

A despeito, porém, desse quadro, aqueles que têm sido fiéis e corajosos em seu chamado e ardor missionários têm levado adiante a missão a que foram destinados: apregoar salvação aos perdidos e consolo em Cristo ao caídos pelo caminho. 


A deposição do então presidente Manuel Zelaya (eleito em Novembro de 2005) sob força de um golpe militar ocorrido nesse domingo, 29/6, foi motivo de comoção e protesto mundiais. 


O próprio Brasil entrou na questão, já que o Itamaraty ordenou que o embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, retornasse ao Brasil. Francisco Catunda responde em seu lugar. (Até o fechamento dessa edição foi o que a imprensa divulgou.) Há cerca de 500 brasileiros lá, segundo Catunda.


Visto que o país pode escolher seu novo presidente nas eleições gerais de 26 de Novembro deste ano, clamemos para que Deus estabeleça seu trono nesse local, a fim de que a justiça e a paz reinem em absoluto e definitivo. Roberto Micheletti assumiu interinamente a presidência do país. 


Honduras é o alvo de nossas orações. 


Pelo próprio país, a fim de que Deus intervenha com direções sábias dadas àqueles que ainda governam sob o povo. 


Pela própria população, que se mantém em total estado de alerta e tensão quanto ao que pode ou não acontecer até (ou mesmo após) as eleições presidenciais de Novembro.

Pelas nações envolvidas com o país, a fim de que impere não a vontade dos homens sobre os rumos da nação, mas a vontade soberana e perfeita de Deus, ainda que Ele tenha nesses homens seu instrumento de ação. 

Pela nação quanto aos seus rumos espirituais. 

Pela Igreja de Cristo no país. Para que ela não só se fortaleça para prosseguir com sua missão, mas também para que ela mesma seja um poderoso agente de transformação de toda uma sociedade acuada, amedronta e carente em todos os sentidos. Principalmente espirituais. 

Por Marcelo Ferreira



BRASIL

Brasil:

Essa tão amada pátria sempre deve ser o alvo de nosso clamor e nossas intercessões, por tudo que tem lhe acontecido e por sua carência espiritual Capital: Brasília (DF).


Localização: leste da América do Sul. Idioma: português.Religião: segundo censo IBGE 2000: católicos: 73,8% (cerca de 125 milhões); evangélicos (tradicionais e petencostais): 15,4% (cerca de 26,2 milhões); sem religião (agnósticos, ateus ou deístas): 7,4% (cerca de 12,5 milhões); espíritas: 1,3% (cerca de 2,3 milhões); de religiões tradicionais africanas: 0,3%; outras religiões: 1,8% (testemunhas de Jeová: 1,1 milhão; budistas: 215 mil; santos dos últimos dias ou mórmons: 200 mil; messiânicos: 109 mil; judeus: 87 mil; esotéricos: 58 mil; muçulmanos: 27 mil; e espiritualistas: 26 mil).


Brasil e seu contexto espiritual.


Embora seja parte do calendário cultural do país e já há muito incorporado como tradição capaz até mesmo de atrair turistas do mundo inteiro, não dá para negar que o período chamado Carnaval parece abrir precedente para uma infinidade de situações delicadíssimas que vão do abuso do álcool à prostituição desenfreada.


Claro que colocar toda a culpa na festividade em si seria, no mínimo, fuga, omissão e injustiça, já que a responsabilidade de saber lidar consigo mesmo e com outros é e deve ser de cada um, e nem todos se entregam assim tão cegamente às suas paixões e desejos, vendo assim na festa apenas uma oportunidade de diversão e alegria.


O Brasil é destaque no Atos Hoje não por conta em si do Carnaval (que já passou, inclusive) mas por tudo que acontece e tem acontecido nesse período. Visto que muitos talvez se entreguem de corpo, alma e espírito a toda sorte de situações apenas para suprir carências outras que vão muito além do mero desejo de se extravasar (repito, nem todos assim procedem), e que nessa época, é comum os noticiários sempre divulgarem as “festas”, mas principalmente, o saldo de mortos e feridos nas estradas, a violência e diversas outras complexidades envolvendo as famílias (sem falar nos muitos outros fatos que a mídia não mostra), é mais que necessário mencionarmos o Brasil para que todos nós oremos.


Embora divulgado pelo último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que o número de evangélicos no país é de cerca de 26,2 milhões e que cada vez mais esse número parece crescer se consideramos o empenho das igrejas e dos anônimos em evangelizar a população, a nação brasileira carece demais de nossas intercessões. O sincretismo religioso é marca conhecida até para nações estrangeiras que aqui se atracam, na pessoa de cada turista que aqui desembarca.


Isso tem aberto um precedente inimaginável para uma miscigenação ainda mais forte de crenças, religiões e crendices, que se traduzem nos costumes e modismos que parecem permear todas as áreas da sociedade. Em nome de uma fé sem fronteiras ou barreiras, abre-se muitas vezes caminhos para abusos e absurdos. Cada vez mais, a nação carece de conhecer o Caminho, a Verdade e a Vida: JESUS.


Somado a esse contexto, o país necessita de nossas intercessões em razão de um quadro já conhecido também por muitos, que é o da corrupção, do “jeitinho brasileiro”, da impunidade, da violência, da pedofilia, além de muitas outras mazelas de uma tão sofrida população. Seria todo esse contexto social fruto de uma lacuna espiritual a ser preenchida com o conhecimento da verdade em Jesus, com a salvação de muitos? Oremos,pois, por nossa amada pátria, Brasil. Esse deve ser o nosso clamor: Jesus, salve o Brasil.


Caminhemos, portanto, firmes e avantes na visão de nossa igreja de conquista de 10% de nossa capital para Cristo. Clame pelo Brasil, para que:- a salvação em Cristo alcance os corações de muitos, em todos os lares e toda a sociedade;- sejam erradicadas de vez, situações que perduram desde a colonização do país como corrupção, miséria, violência, prostituição, abusos de toda sorte, não só sexual e da área de finanças, só para citar algumas;- toda a Igreja de Cristo seja cada vez mais ousada, eficaz e eficiente no seu papel e na sua missão de levar a todo custo a mensagem de salvação aos milhares que parecem caminhar a passos largos rumo a perdição eterna, a menos que se faça algo.


*MF - redacao@lagoinha.com
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BOLÍVIA

BOLÍVIA:

Clamemos pelos nossos amados na Bolívia, que tanto carecem da salvação em Cristo.


Localização: centro-oeste da América do Sul.Capital: La Paz (capital administrativa e sede do governo),Sucre (capital constitucional e sede do judiciário).Idioma: espanhol, quíchua,aimará (oficiais).


Religião: cerca de 10% dos bolivianos são protestantes. Cristianismo 93,4% (católicos 86,6%, protestantes 10,2%, outros 6% - dupla filiação 9,4%), outras 4,7%, sem religião e ateísmo 1,9%.Bolívia e seu contexto espiritual.


O povo boliviano em sua maioria é formado de ameríndios (índios, nativo americano).


Ao longo da história a população sofreu interferências culturais e espirituais de diversos povos, especialmente, indígena e inca. Essa influência gerou idolatria na fé pagã e ainda tem levado o povo daquele país à cegueira espiritual.


Comumente se vê pessoas que buscam elementos do cosmos (como sol, lua e estrelas), da natureza, seres vivos, entre outros, como foco e fonte de adoração, por não conhecerem Jesus como Único e Suficiente Salvador. Ao longo de décadas missionários de várias partes do mundo foram para a Bolívia e sofreram hostilidades, perseguições e viveram em condições de vida severas.


Para levar o amor de Deus, os enviados do Evangelho enfrentaram injustiças, corrupção e opressão por anos a fio, com a convicção de firmar a Igreja de Cristo naquela região. A Bolívia ainda não tem uma democracia consolidada, porém nos anos 80 iniciou-se o processo de liberdade que possibilitou a consolidação de crentes naquele país.


Na década de 90 o crescimento de evangélicos no país cresceu cerca de 50%, fruto da perseverança e determinação de missionários e líderes de igrejas locais. A receptividade ao Evangelho cresce ano a ano em diversos segmentos bolivianos (povos aimarás, quéchuas, e até mesmo no exército boliviano) e os cristãos evangélicos vêm exercendo forte influência sob a sociedade. Os índios e descendentes indígenas da Bolívia sempre enfrentaram dificuldades por serem os “excluídos” da sociedade e não tinham “voz” perante ao restante do país, apesar de serem maioria em número populacional.


Ainda existe discriminação e opressão aos crentes protestantes, em algumas partes do país. Apesar do número crescente de evangélicos na Bolívia, a Igreja enfrenta diversas necessidades e desafios (entre eles a violência, vícios como o álcool e problemas relacionados ao cultivo e tráfico de drogas).


A Sociedade Bíblica vêm exercendo um importante papel na disseminação de Bíblias na Bolívia publicando o Livro nas línguas aimará e quéchua, e ainda, em outras línguas ameríndias, facilitando assim o processo de evangelização. O favor de Deus sob a nação boliviana é visível, porém,necessitamos interceder pelos crentes que estão ali para que sejam fortalecidos no Senhor. Que o processo político e democrático escolhido pela população no referendo da última semana seja uma ferramenta para diminuir as desigualdades sociais, a violência e o preconceito racial existente entre brancos e descendentes indígenas. Que a nação boliviana possa confiar exclusivamente em Deus.


“Estou plenamente certo de que aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” (Fp 1.6.)Bolivianos decidem por nova Constituição Mediante a realização de um Referendo, bolivianos vão às urnas e decidem por nova Constituição defendida pelo governo do presidente do país, Evo Morales.


Confira!No último domingo (25/2), os bolivianos foram às urnas para definirem sobre a nova constituição proposta pelo governo do presidente do país, Evo Morales, informou o site Folha Online. Mediante a apuração de quase 90% das urnas a nova Constituição foi aprovada pela população, com um índice de 61%, segundo dados divulgados pela Corte Nacional Eleitoral (CNE). Contudo, as implicações em relação ao Referendo (uma consulta popular para decidir questões importantes de um país ou nação) vão muito além da simples contagem de votos. Elas abrangem questionamentos em relação às diversas mudanças na Constituição, além das questões de ordem econômica e social, e principalmente, à polêmica administração de Evo Morales, cuja descendência (o primeiro indígena a ser eleito presidente) pode explicar sua luta em prol de reaver os direitos perdidos por seus antepassados desde a época da invasão européia.


Entenda a nova Constituição boliviana 


O conteúdo da nova Constituição reforça ainda mais o papel do Estado, consolida a nacionalização de recursos, veio possibilitar a reeleição presidencial – essa última permitirá que Evo permaneça no governo até 2015 –, reafirma e consolida ainda mais os poderes dos indígenas, faixa de 47% da pop. de 10 milhões de bolivianos.


Apesar da vitória aparente, nem tudo são flores. O governo de Evo Morales vai enfrentar a oposição, que controla o Senado, haja vista que o país é uma República Presidencialista, com um Legislativo Bicameral. Os líderes de Santa Cruz, Tarija, Beni, Chuquisaca e Pando (locais onde o “não” venceu no Referendo) já pediram revisão do texto constitucional e disseram não estarem dispostos a viabilizar a aprovação se não houver acordo com os governadores autonomistas (uma linha independente).


O novo texto constitucional, ou a nova “Carta Magna” (quase um grito de Libertas Quae Sera Tamen,“Liberdade Ainda que Tardia”), assim descrito por Morales, tenta reaver direitos até então em posse de classes mais ricas. Há divergências em relação ao estabelecimento desses novos direitos, principalmente pelo fato de os mesmos favorecerem os povos indígenas, ação que segundo a oposição, pode gerar divisão entre a sociedade boliviana. De fato, é uma das grandes polêmicas da nova Constituição.


Questão indígena - De acordo com o texto constitucional, os cerca de 36 povos que viviam na Bolívia antes da chegada dos europeus, passariam a ter participação ampla efetiva em todos os níveis do poder estatal e na economia. Informou BBC Brasil que a Bolívia passa a ter uma cota para parlamentares oriundos de povos indígenas, que também passarão a ter propriedade exclusiva sobre os recursos florestais e direitos sobre a terra e os recursos hídricos de suas comunidades.


Fora o estabelecimento da equivalência entre a justiça tradicional indígena e a ordinária. Essas são algumas das mudanças.Terra - Os eleitores tiveram que decidir se queriam que as propriedades rurais no país possuíssem limite de 5 mil hectares ou 10 mil hectares, perdendo assim o direito à terra excedente no caso de uma aquisição que vai além da medida mencionada.Não sendo a medida, vale ressaltar, retroativa. Reeleição - O Projeto possibilita ao presidente concorrer a dois mandatos consecutivos, o que atualmente é proibido por Lei. Há a possibilidade de ser instituído o segundo turno em eleições. Há ainda a chance de convocação de referendos para a revogação de mandatos.Divisão territorial - Há mudanças para o mapa político da Bolívia.


O novo texto prevê a divisão em quatro níveis de autonomia: o departamental (equivalente aos Estados brasileiros), o regional, o municipal e o indígena. De acordo com o Projeto as regiões autônomas teriam o direito de realizarem eleições diretas e administrarem seus próprios recursos. Como consequência, segundo a oposição, o país seria divido em 36 territórios e diminuiria as autonomias dos Departamentos (Estados).Recursos naturais - De acordo com o novo texto, os recursos naturais têm de ser de propriedade do povo e não do Estado.


Cabe ao Estado somente administrá-los em prol do interesse público. Recursos energéticos e os recursos como o do gás natural, por exemplo, só poderão ser explorados pelo Estado – (o que de fato pode afetar os acordos econômicos entre a Bolívia e outros países, como o Brasil que importam o produto). Já os recursos hídricos, uma vez proibida a exploração por meio de concessão, também não poderão ser privatizados.A questão da Coca - Outro ponto polêmico. A folha de coca (utilizada pelo tráfico internacional como matéria prima da droga cocaína), é considerada medicinal no combate a tonturas, dor de cabeça    e falta de ar. Além de ter uso nas tradições das comunidades indígenas dos Andes. A folha recebe, portanto, proteção da nova Constituição, sendo considerada pelo Estado como um patrimônio cultural, sendo sua produção, comercialização e industrialização regidas por lei.


Política externa - O novo Texto quer resgatar o direito perdido, na Guerra do Pacífico (1879/1884), sobre o território de acesso ao Oceano Pacífico. As novas leis estabelecem que tratados internacionais sobre temas de interesse devem ser submetidos a referendo e proíbe a instalação de bases militares estrangeiras em seu território. Religião - Há o estabelecimento de um Estado laico e retira do catolicismo o título de religião oficial da Bolívia. A proposta estabelece o “direito à vida”, o que segundo muitos pensam,pode abrir campo para a aprovação do aborto no país. E ainda fala dos “direitos sexuais e reprodutivos”, seria outra porta que abriria caminho às questões voltadas à homossexualidade? Isso só o tempo dirá, pois o texto não esclarece.A Bolívia é reconhecida como um dos países mais pobres do continente americano, e sua má fama é fruto de problemas tanto de âmbito político, social e econômico. É fato, não se pode negar,que a liderança do país instaurou uma luta social.


Não há como ditar o certo ou o errado. Sem julgamentos contra ou a favor, sem querer fazer nenhum tipo de apologia, o fato é que há um clamor por justiça. Há um clamor de esperança por um tempo em que certamente muitos têm saudade. Mas onde está a justiça? Estará nas leis dos homens? Nas mãos daqueles que detêm o poder? Ou daqueles que lutam para não terem que dividir? Sabemos que a justiça está nas mãos de Deus.


Ainda que homens e mulheres anseiem por dias melhores e mais justos, é somente a realidade da Cruz que pode trazer a verdadeira libertação e estabelecer a paz. Portanto, motivos é que não faltam para que a Igreja do Senhor se coloque na brecha em favor da Bolívia.


Vamos declarar que amamos os bolivianos e que faremos a nossa parte, orando em favor de nossos amados! VAMOS ORAR . Clamemos!- Pelos governantes e autoridades daquele país,para que tomem as decisões certas, sem excluir ou prejudicar qualquer tipo de raça;- Para que o Senhor levante homens segundo o coração Dele para participarem ativamente da política economia daquele país;- Pelos cristãos evangélicos, missionários, obreiros e líderes de igrejas locais para que sejam fortalecidos no Espírito Santo para evangelizar, cuidar e pastorear aquele povo;- Pela unidade da Igreja e provisão de recursos para enviar missionários àquelas tribos mais longínquas no interior da Bolívia;- Pela eliminação de qualquer tipo de exclusão, seja social, racial,econômica e política.


NOTÍCIA DA SEMANA:


A criação de uma Nova Constituição Nessa edição, o Atos Hoje traz um pouco da história desse país vizinho para que possamos interceder por um governo justo e igualitário.


Na última semana a população da Bolívia esteve nas urnas para votar “sim” ou “não” para a criação de uma Nova Constituição. Apesar da polêmica, o governo do presidente boliviano Evo Moraes venceu com 61,68% ao “sim”, contra 38,32% “não”. As novas leis pretendem garantir aos indígenas direitos que antes eram negados a eles.


:: Por Elisandra Amâncio 
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CHINA

Oremos para que os 1,33 bilhões de chineses possam proclamar abertamente que Jesus Cristo é o Senhor “E toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fp 2.11.)Capital: Pequim. Localização: extremo sul do continente asiático.Idioma: Mandarim (oficial) e dialetos regionais (principais: min, vu, cantonês).


Religião: sem religião 40,2%, crenças populares chinesas 28,9%, budismo 8,5%, ateísmo 8%, cristianismo 8,5% (independentes 7,7%, outros 0,7%), crenças tradicionais 4,4%, islamismo 1,5%. 

China e seu contexto espiritual.


A China tem a maior população do planeta e também uma das civilizações mais antigas do mundo. O nome do país tem origem na dinastia do imperador Qin Shi Huang (221-206 a.C.) que significa “Reino do Meio”, pois os chineses mais antigos acreditavam que o China estava no centro do mundo.


Apesar de ter oficialmente um governo comunista, a China é governada por homens e não por sistemas ou leis. Isso quer dizer que as ações do governo são ditadas por seus governantes de acordo com a vontade deles. Desde a década de 50, os cristãos enfrentam perseguições na China. Alguns missionários chegaram a ser expulsos do país, e muitos líderes foram enviados para prisão ou campos de trabalho.


O objetivo do governo é manter estabilidade e poder.


As perseguições são resultado do grau de perigo que o governo enxerga em cada grupo religioso. As pessoas só podem professar sua fé se estiverem dentro de igrejas registradas e aprovadas pelo governo chinês.

É proibido evangelizar menores de 18 anos ou fazer qualquer tipo de evangelização pelas ruas. Os pastores e líderes religiosos que não cumprem essas determinações correm risco de serem presos, torturados e sentenciados a campos de trabalho forçado.


Mesmo assim, o crescimento da igreja na China é algo surpreendente. A perseverança de cristãos, líderes e missionários têm sido inspiração para que a igreja proclame sua fé em Jesus Cristo.


Louvemos a Deus por essas pessoas que colocam suas próprias vidas em risco por amor ao Evangelho.China é o alvo de nossas intercessões. Clamemos: - Para que o presidente da China, Hu Jintao, e seu governo recebam de Deus sabedoria para que as pessoas possam falar abertamente de Jesus Cristo;- Pelos pastores, líderes, cristãos e missionários para serem unidos e fortalecidos pelo Espírito Santo; - Para que as pessoas tenham acesso à Bíblia Sagrada e possam conhecer a graça maravilhosa de Deus;- Para Deus quebrar o conformismo, o complexo de inferioridade e qualquer desânimo dos crentes chineses;- Para o Senhor levantar recursos financeiros à igreja para que possam visitar todas as localidades habitadas da China;- Para que a economia chinesa, uma das maiores do mundo, não seja motivo de desespero, mas sim, uma forma de levá-los a crer que Jesus Cristo é o único provedor daquele povo.

:: Por Elisandra Amâncio

OS PAÍSES COM MAIS PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS

Classificação de países por perseguição
1º semestre 2009
  País Nota Incerteza
1 Coreia do Norte 90,5 0
2 Arábia Saudita 67 0
3 Irã 67 0
4 Afeganistão 63 0
5 Somália 60,5 2
6 Maldivas 60 0
7 Iêmen 57,5 5
8 Laos 55 0
9 Eritreia 55 7,5
10 Uzbequistão 54,5 0
11 Butão 53,5 0
12 China 52 0
13 Paquistão 51 0
14 Turcomenistão 50 0
15 Comores 50 0
16 Iraque 49 0
17 Catar 48 0
18 Mauritânia 48 0
19 Argélia 46,5 0
20 Chechênia 46 1,5
21 Egito 45,5 0
22 Índia 45 0
23 Vietnã 42,5 0
24 Mianmar 41,5 0
25 Líbia 41 0
26 Nigéria (Norte) 41 0
27 Azerbaijão 39,5 0
28 Omã 39,5 6
29 Brunei 38,5 1,5
30 Sudão (Norte) 36,5 0
31 Zanzibar 36 0
32 Kuweit 36 0
33 Cuba 35,5 0
34 Tadjiquistão 35 0
35 Emirados Árabes Unidos 35 6
36 Sri Lanka 34,5 0
37 Jordânia 34,5 0
38 Djibuti 34 0
39 Turquia 33 0
40 Marrocos 32,5 1,5
41 Indonésia 30,5 0
42 Palestina 29,5 1,5
43 Bangladesh 29 0
44 Belarus 28 5
45 Etiópia 28 5
46 Síria 28 0
47 Tunísia 26,5 0
48 Barein 26 1,5
49 Quênia (Nordeste) 24,5 0
50 Cazaquistão 22 0

O que é a Classificação de países por perseguição 
É uma lista de países segundo o grau de intolerância para com os cristãos. Ela é muito útil para manter você sempre alerta em relação aos países mais fechados ao Evangelho e acompanhar aqueles em que a perseguição está se tornando mais intensa.

O contato direto com as igrejas locais no mundo todo é nossa fonte mais importante de informações. Com essa rede internacional de informantes, publicamos uma atualização da lista periodicamente. O procedimento é executado desde 1993.
Desde janeiro de 2003 é atualizada uma vez ao ano.

O motivo para criar a Classificação
Há 50 países, de um total de 217, em que ocorre perseguição contra cristãos. O critério de seleção é o resultado de um questionário específico desenvolvido com perguntas padronizadas sobre:
. a situação legal dos cristãos no país,
. a atitude do regime político em relação à comunidade cristã,
. a liberdade da Igreja para organizar eventos,
. o papel da Igreja na sociedade,
. o tratamento de cristãos considerados individualmente e
. outros fatores limitadores da vida de igrejas e cristãos.

As respostas a essas questões oferecem um bom vislumbre sobre a falta de liberdade de opção religiosa e prática da fé.

Há 49 questões desse tipo para serem respondidas. São perguntas de múltipla escolha e a cada resposta é atribuída uma avaliação em pontos. Quanto mais pontos um país recebe como 'nota', pior a situação. Dessa forma, Portas Abertas resolveu o problema de comparar países entre si e montou uma lista com maior objetividade.

Fonte das informações portas abertas

ESFORÇA-TE! PREPARA-TE PARA O MAIOR SERVIÇO
Orlando Boyer



Há uma ideia de que a arte de ganhar almas é de Deus e que, portanto, não é necessário estudar o assunto. Porém, apesar de pertencer ao Senhor, Ele manda: “Esforça-te para te apresentar diante de Deus aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar, e que maneja bem a palavra da verdade”. (2 Timóteo 2.15).

O barbeiro sabe cortar o cabelo. O músico sabe tocar seu instrumento. Todo artista sabe exercer a sua profissão. Mas quantos crentes sabem executar seu oficio, que é o mais glorioso de todos, o de ganhar almas para Cristo?

A moça que anda na moda tem um espelho para se apresentar diante do próximo. Muitas vezes o crente procura ganhar almas para se apresentar diante dos homens. Mas o alvo, nestes estudos, será de nos apresentarmos diante de Deus.

É com o pincel que o pintor tem destreza. É com o fuzil que o soldado é perito. Mas é a Palavra de Deus que o crente deve manejar bem. Com este alvo é necessário estudar, gravar no coração e orar, para adquirir habilidade em usar as passagens indicadas nestes capítulos.

Quantas vezes ficamos impressionados com o fato de certos homens terem de se envergonhar, quando chegarem perante o Salvador? Ninguém se envergonhará mais do que nós, se não nos esforçarmos por nos apresentar diante de Deus, como obreiros que sabem manejar bem a Palavra.

O pastor que ensina a seus membros estas lições, com oração, só pode ver grandes frutos. É, também, de suma importância, que cada um guarde um manual deste assunto, constantemente ao seu lado.

Houve uma grande demonstração nas ruas da cidade de Nova Iorque, na qual marchavam doze mil pessoas. Iam na posição três carros preparados para levar um grande número de homens, mulheres e crianças. Num dos carros ia um juiz do Supremo Tribunal e, num outro, um menino da rua, vestido de trapos. No lado dos carros foram escritas as seguintes palavras: “Todas estas pessoas foram salvas da morte pelos bombeiros de Nova Iorque”. Após os carros, marchavam estes homens, valentes soldados condecorados, enquanto centenas de milhares os aplaudiram.

Meditemos no gozo eterno que fará palpitar o coração daqueles que, seguindo seu Senhor, esquecidos dos sacrifícios, gastaram suas vidas arrebatando homens de fogo eterno. Estes, salvos, não somente serão o motivo do maior gozo perante o Senhor, mas serão também, a nossa coroa (Fl. 4.1).

Se fossem desvendados os teus olhos, neste momento, para contemplar a eternidade, e se te fosse revelado que tens de passar para lá, neste ano não desejarias depositar aos pés do Salvador algum presente como prova de teu amor? Pode haver um presente tão precioso ou aceitável ao Mestre, como uma alma ganha para Ele, durante um ano?

As palavras dos maiores, na história da Igreja de Cristo, revelam como o coração os abrasava com este desejo; vamos citar algumas expressões:

.Knox, assim rogava a Deus: “Dá-me a Escócia ou eu morro!”

.Whitefield, implorava: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”

.Diz-se de Aleine: “Era insaciavelmente desejoso de conversão de almas, e para este fim derramava seu coração em oração e pregação”

.João Bunyan, disse: “Na pregação não podia contentar-me sem ver o fruto do meu trabalho”.

.Assim dizia Mateus Henry: “Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo”.

.D. L. Moody: “Usa-me, então, meu Salvador, para qualquer alvo e em qualquer maneira que precisares. Aqui está meu pobre coração, uma vasilha vazia, enche-me com a Tua graça”.

.Henrique Martyn, ajoelhado na praia da Índia, onde fora como missionário, dizia: “Aqui quero ser inteiramente gasto por Deus”.

.João Hunt, missionário entre os antropófagos, nas ilhas de Fidji, no leito de morte, orava: “Senhor, salva Fidji, salva Fidji, salva este povo. Ó Senhor, tem misericórdia de Fidji, salva Fidji!”

.João McKenzie, ajoelhado à beira do Lossie, clamava: “Ó Senhor, manda-me para o lugar mais escuro da terra!”

.Praying Hyde, missionário na Índia, suplicava: “Ó Deus, dá-me almas ou morrerei!”

.Quando aqueles que assistiam a morte de Davi Stoner, pensavam que seu espírito já tivesse voado, ele se levantou na cama, e clamou: “Ó Senhor, salva pecadores! Salva-os as centenas e salva-os aos milhares!”, e findou a sua obra na terra. O desejo ardente da sua vida, dominava-o até a morte.

.Davi Brainerd falava: “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim! Envia-me até os confins da terra: envia-me aos bárbaros habitantes das selvas; envia-me para longe de tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me mesmo para a morte, se for no Teu serviço e para o progresso do Teu reino”.

Ele escreveu: “Lutei pela colheita de almas, multidões de pobres almas. Lutei para ganhar cada alma, e isto em muitos lugares. Sentia tanta agonia, desde o nascer do sol até anoitecer, que ficava molhado de suor por todo o corpo. Mas, oh! Meu querido Senhor suou sangue pelas pobres almas. Com grande ânsia eu desejava ter mais compaixão”.

.Brainerd podia dizer de si: “Não me importava o lugar ou a maneira que tivesse de morar, nem por qual sofrimento tivesse de passar, contanto que pudesse ganhar almas para Cristo. Quando dormia, sonhava com essas coisas, e ao acordar, a primeira coisa em que me ocupava essa era grande obra; não tinha outro desejo a não ser a conversão dos perdidos”.

.Encontrava-se João Welsh, nas noites mais frias prostrado no chão, chorando e lutando com o Senhor, por seu povo. Quando sua esposa implorava que explicasse a razão de sua ânsia, respondia: “Tenho que dar conta de três mil almas e não sei como estão”.

.O profeta Jeremias: “Se eu disser: Não farei menção dele, nem falarei mais em Seu nome, há no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos, e estou cansado de sofrer, e não posso conter-me”. (Jer 20.9)

.O apóstolo Paulo: “Tornei-me tudo para todos, para de todo e qualquer modo salvar alguns”. (1 Cor 9.22)

.O sentimento do Filho de Deus: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”. (2 Tim 1.15)

O desejo do Pai celestial: “Pois assim amou Deus ao mundo, que deu Seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3.16).

D. L. Moody conta o seguinte, explicando como Deus o dirigiu a deixar tudo para passar o resto da vida no serviço de ganhar almas: “Não perdi a visão de Jesus Cristo, desde o primeiro dia que O encontrei, na loja em Boston, onde era caixeiro. Porém durante alguns anos achava que não podia trabalhar para Deus. Ninguém me pediu para que fizesse alguma coisa em favor do Evangelho.

Quando fui a Chicago, aluguei cinco assentos na Igreja, e saía e me esforçava para encher os bancos, com moços que encontrava nas ruas. Não falava a estes acerca das suas almas; julgava eu que falar aos pecadores era trabalho dos anciãos. Depois de algum tempo de assim trabalhar, abri uma Escola Dominical, em outra parte da cidade. Para mim, a única coisa era ter o maior número na Escola, e trabalhava com este alvo. Quando a assistência era de menos de mil pessoas, eu ficava perturbado; e quando subia a mil e duzentas ou a mil e quinhentas então me alegrava. Até então ninguém fora convertido; não houvera colheita. Então, Deus me iluminou.

Havia na escola uma classe de moças que eram, sem dúvida, as mais vaidosas que eu jamais encontrara. Num domingo o professor estava doente, e eu ensinei a classe. Zombaram de mim na minha presença e eu fui tentado a expulsá-las, para nunca mais voltarem. Durante a semana, o professor entrou na loja onde eu trabalhava. Vi que ele estava pálido e muito doente. “Que tens?” perguntei-lhe. – “Tive outra hemorragia nos pulmões. O médico diz que não posso ficar em Lake Michigan, e vou para o Estado de Nova Iorque. Por mim, vou para casa para morrer”. Ele parecia muito perturbado e quando perguntei a razão, respondeu: “Ora, nunca dirigi uma moça da minha classe para Cristo. Acho que realmente tenho feito mais mal do que bem, às moças”.

Nunca tinha ouvido alguém falar nisso, e fiquei meditando.

Depois de um pouco, eu disse: “Não achas bom ir dizer-lhes o que sentes? Irei, também, numa carruagem, se queres ir”. Ele concordou e saímos juntos. Foi uma das melhores viagens que jamais fiz na terra. Fomos à casa de uma das moças e o professor falou pra ela acerca da alma. Então, não se ria mais. Lágrimas apareceram-lhe nos olhos. O professor depois de explicar o caminho da salvação, sugeriu que orássemos. Pediu que eu orasse. Em verdade, nunca fizera tal coisa, nunca orara a Deus que convertesse a uma moça, e na mesma ocasião, porém, oramos, e Deus respondeu à oração.

Fomos à casa das outras moças. Quando ele subia a escada, faltava-lhe o fôlego, mas explicava às moças o propósito de nossa visita. E, sem muita demora, ficaram quebrantadas e começaram a buscar salvação.

Quando ele não podia mais andar, levei-o de novo para sua casa. No dia seguinte saímos outra vez. Passara-se dez dias, e chegou de novo à loja, com o rosto brilhando. “Sr Moody”, disse ele, “a ultima já se entregou a Cristo”. Como foi grande o nosso regozijo! Ele tinha de partir na noite do dia seguinte; chamei sua classe para uma reunião de oração, e lá, Deus acendeu um fogo na minha alma, que nunca mais se apagou. O maior alvo da minha vida era ser comerciante próspero; se tivesse sabido que estava para perder este alvo, é provável que não teria ido. Mas quantas vezes agradeço a Deus, depois daquele culto!

O professor que estava para morrer, sentou-se no centro da classe e falava-lhes, lendo o capitulo catorze de João. Experimentamos cantar o hino: “Benditos laços são, os do fraterno amor”, e depois ajoelhamo-nos para orar. Quando eu queria levantar-me da oração, uma das moças da classe começou a orar por seu professor, já moribundo, outra orou e, depois outra; e antes de nos levantarmos, a classe inteira tinha orado. Quando saímos, disse pra mim mesmo: “Ó Deus, deixa-me morrer antes de perder a benção que recebi aqui, esta noite!”

No dia seguinte, fui à estação despedir-me do professor. Antes de sair o trem, chegaram, uma a uma, todas as moças da classe sem haver qualquer combinação. Que culto! Experimentamos cantar, mas só podíamos chorar. A última coisa que vimos do professor, na plataforma do último carro, com o dedo apontado para cima, implorava que a classe o encontrasse no céu.

Eu não sabia o preço    que tinha de pagar por causa desta experiência. Não tinha mais habilidade para o comércio   , tinha perdido o gosto de negociar. Tinha provado algo de um outro mundo, e não queria mais ganhar dinheiro. Durante alguns dias depois, tive a maior luta da minha vida. Devia deixar o comércio e entregar-me inteiramente à Obra de Cristo, ou não? Nunca me arrependi da minha escolha. Oh, a delícia de dirigir alguém das trevas, à luz gloriosa do Evangelho!

Na primeira guerra mundial, um moço foi levado ao hospital, sofrendo ferimentos em quase todo o corpo. Em grande agonia, suplicava à enfermeira que lhe desse algo para dormir, para jamais acordar. Ela recusou e ele começou a implorar ao médico: “Tenha compaixão de mim. Faça com que eu durma. Por que devo viver? Estou completamente inutilizado. Não posso mais servir à pátria nem ao próximo. Dê-me um alívio”. Quando o médico também recusou, rogou que escrevessem ao rei, pedindo licença para que findassem com seus sofrimentos. Para apaziguá-lo, o médico escreveu ao rei Jorge, contando o caso do soldado valente que fora vencido pela dor. Chegou um telegrama para o soldado: “Teu rei precisa de ti. (a) Jorge”. O soldado, logo corou ânimo e ficou bom.
A mensagem direta para todo crente, é a mesma: “Teu Rei precisa de ti, para proclamar a mensagem a todas as criaturas”.
Orlando Boyer 

AMOR CRISTÃO

O amor cristão é descrito em 1 Co 13. A sua total ausência de interesse próprio é marcante. O amor busca o bem do próximo, e a sua verdadeira medida é o quanto ele dá para que se alcance tal fim. Mas do que simples emoção, o amor é um princípio de ação. É uma questão de fazer algo pelos outros por compaixão a eles, sem levar em conta se sentimos ou não afeição por eles. É pelo amor ativo de uns para com os outros que os discípulos de Jesus podem ser reconhecidos (Jo 13.34-35).

O amor cristão é a marca indispensável da vida cristã. A medida e a prova do amor a Deus é a obediência a ele de todo o coração (Jo 14.15,21,23; 1 Jo 5.3); a medida e a prova do amor ao próximo é dar a própria vida em favor dele (I Jo 3.16; 15.12-13). Esse amor sacrificial envolve dar, gastar e até empobrecer-se pelo bem-estar do próximo. A história apresentada por Jesus acerca da bondade do samaritano para com um tradicional inimigo é o seu modelo de como se deve amar o próximo (Lc 10.25-37).

AMOR – I Co 13.13

O Cristianismo do Novo Testamento é a resposta humana para a revelação do Criador como Deus de amor. Em amor por aqueles que não amavam, o Pai deu o Filho, e o Filho deu sua vida, e o Pai e o Filho juntos enviaram o Espírito, para salvar os pecadores da miséria e levá-los á glória. Crer e desfrutar dessa tremenda realidade do amor divino sustenta o amor por Deus e pelo próximo, que os dois grandes mandamentos exigem (Mt 22.35-40). O nosso amor expressa nossa gratidão pelo amor gracioso de Deus para conosco e o imita como um modelo (Ef 4.32-5.2;1 Jo 3.16).

O AMOR É...

Paciente, benigno, altruísta, verdadeiro, cheio de esperança, duradouro (vs. 4-7)
Não é invejoso, orgulhoso, egoísta ou rude, nem aceita provocação (vs. 4-5).

Amor é um dos termos mais dinâmicos que Paulo emprega para referir-se à vida santa habilitada pela plenitude do Espírito. Inclui motivação e ação. O amor é característica do cristão maduro.

Fonte de estudo

Bíblia de estudo de Genebra
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O BOM SAMARITANO

O ministério não é uma questão de escolha ou opção própria, mas uma questão de vocação. Deus chama homens para o seu trabalho. Ou seja: ele é quem separa homens e mulheres para uma obra específica. A propósito disso, a Bíblia testifica esta verdade, quando diz que Deus chamou Moisés para libertar o povo de Israel da escravidão egípcia; Josué para suceder Moisés; Gideão para libertar Israel do jugo dos midianitas e Eliseu para assumir o ministério profético no lugar do profeta Elias.

O Deus que chama é o que capacita, que dá os recursos e que se responsabiliza por seus próprios atos: “Se nos preocuparmos com a profundidade de nosso ministério, quer dizer, com a seriedade, a responsabilidade, etc., Deus cuidará de sua largura, ou seus resultados e sucesso”.
A parábola do Bom Samaritano (Lucas 10: 25-37) destaca a verdade de que compaixão, sensibilidade e cuidado são fatores intrínsecos à vida ministerial. Diz o texto que um homem está indo de Jerusalém para Jericó. É atacado por alguns salteadores. Roubam seu dinheiro, batem nele e o deixam à beira do caminho, “meio morto”. Enquanto permanece caído, três homens passam por esse mesmo caminho. A atitude de cada um pode ser vista como prova do grau de sua compaixão.
Dos três, dois deles passaram de lado. Tanto o sacerdote como o levita não pararam nem se envolveram com a situação. Deixaram-no como estava. Todavia, o bom samaritano parou, cuidou dos ferimentos da vítima. Levou o homem para uma hospedaria e cuidou dele, v. 34. Além disso, comprometeu-se em pagar tudo que fosse preciso quando voltasse, vv. 34, 35.

Essa parábola tem tudo a ver com o contexto ministerial ou pastoral, porque pastorear consiste em cuidar, arrebanhar, estar pronto a buscar e curar a ovelha desgarrada. Esse texto bíblico apresenta o quadro de três homens que, dentro do processo da alegoria, tipificaria três tipos de ministério. Vejamos:

* Ministério casual, v. 31

Embora Jericó ficasse a apenas 27 km de Jerusalém, a estrada escarpada e traiçoeira apresentava uma descida de cerca de 900 m. O sacerdote não queria se arriscar a perder sua pureza cerimonial, tocando num homem que podia estar morto, incorrendo na contaminação que a lei proibia, Lv 21: 1 ss.


Quando o texto diz que “casualmente” passava pelo mesmo caminho um sacerdote, isso deixa claro que ele não estava disposto para esse momento. Era um sacerdote, mas uma autoridade que não queria se comprometer com o próximo. Ele passou de lado - ou direto. Nem tomou conhecimento se o homem que se encontrava caído estava realmente morto.

Do ponto de vista religioso, as pessoas mais interessadas pelas questões religiosas deveriam ser as mais prontas para mostrar qualidades humanitárias. Até mesmo exemplos modernos mostram que, com freqüência, essa é uma suposição falsa, como esta narrativa tenciona ilustrar.

O sacerdote, que deveria mostrar-se mais humanitário e mais simpático para com o sofrimento humano, tornou-se egoísta, passando de lado. É um perigo muito grande exercer o pastorado por casualidade ou uma mera circunstância. Ser pastor por mera casualidade pode levar a algumas reações:

a) a pessoa torna-se egoísta e não tem tempo pra ninguém. À semelhança do sacerdote, está sempre com pressa;

b) não existe amor ao próximo - não sente a sua dor e está sempre ocupado consigo mesmo;

c) à semelhança do sacerdote, vive sempre à distância, porque não quer compromisso com as situações alheias.

O verdadeiro pastor não pode ser dirigido pelas casualidades da vida, mas pelo Espírito Santo.


* Ministério indiferente, v. 32 

Semelhantemente, descia por aquele lugar um levita, que procedeu do mesmo jeito: “vendo o ferido, passou de lado”. Quer dizer: não fez nada pelo homem necessitado. Para ele era indiferente. Não se preocupou nem se interessou pelo próximo caído na estrada.

É sempre assim: a indiferença é marcada pela atitude do outro: se fulano não fez nada, por que é que eu vou fazer? Do ponto de vista religioso, segundo os ensinos de Jesus, tanto o sacerdote como o levita erraram em seus procedimentos. Talvez não quisessem comprometer a pureza cerimonial, tocando em um homem que poderia estar morto.

O texto é claro em dizer que eles passaram de lado. Nem se interessaram em chegar perto para constatar a verdade.

Jesus não agiu assim ao passar por Samaria e dialogar por um longo período com uma mulher, Jo 4. Havia, pelo menos, três obstáculos que a impediam de falar com Jesus:

● Era mulher;
● Era samaritana - os judeus não se comunicavam com os samaritanos;
● Tinha uma vida moral irregular.


Mas Jesus não se mostrou indiferente. A mulher samaritana foi alcançada pelo poder da Palavra.

Todos sabem que vencer os obstáculos constantes do ministério é um grande desafio para cada pastor. Eles são inúmeros e constantes e, às vezes, insinuam as indiferenças. Mas, com a graça de Deus, podemos vencê-los e prosseguirmos vitoriosos. 

* Ministério diferenciado, v. 33 

Certamente, os ouvintes de Jesus esperavam que no enredo dessa história, após o sacerdote e o levita passarem de lado, viria um israelita, leigo. Mas foi um samaritano, que ia de viagem, o que nos leva a crer que era um homem ocupado e compromissado. Ele fez a diferença para com o seu o próximo.

Como judeus e samaritanos eram inimigos, os ouvintes de Jesus devem ter ficado surpresos pelo fato de ele ter escolhido logo um samaritano para ser o herói da história. O sacerdote e o levita não demonstraram nenhum indício de compaixão e amor ao próximo. Estavam presos às circunstâncias e dogmas religiosos.

A sociedade precisa de cristãos, de obreiros e pastores que façam a diferença em meio aos problemas desta vida. A obra precisa de pastores que estejam à disposição do Reino. Homens e mulheres que façam a obra de Deus movidos pela força da vontade divina.

O pastor diferenciado é aquele que sabe o quer, que sabe onde quer chegar, quando chegar e o que fazer para atingir o objetivo. 

Rick Warren, em seu livro Uma Igreja com Propósito, afirma o seguinte: 

“Os crentes crescem mais rápido quando você dá uma trilha na qual eles podem crescer”.

Isso equivale a dizer que o pastor, antes de dar o grito de guerra, tem de preparar o caminho. A Igreja precisa ser a cara do pastor! Para isto, ele é conhecido, pelo menos, por três aspectos:

a) Sua vida de fé em Deus: “Se tudo que acontece em seu ministério é previsível, você não precisa de fé”.

b) Sua vida de intimidade com Deus.

Spurgeon ensinava a seus alunos: “Nunca devemos ver a face do povo, antes de ver a face de Deus”.


c) Sua vida de consagração a Deus: “Santifica-os na verdade, a tua Palavra é a verdade”, Jo 17: 17.

É esse tipo de obreiro ou líder que faz a diferença e que a igreja procura. É esse tipo de pastor que o mundo quer ver. Portanto, qualquer que seja o desafio, a proposta ou o insulto, seja um pastor, uma missionária ou um cristão que promova a diferença.

Por fim, gostaria de concluir com as palavras abaixo, no desejo de que o ministério de cada pastor ou Missionários, que seja frutífero e confirmado a cada dia por Deus com sinais e maravilhas:

● a natureza do ministério é o serviço;
● o fundamento do ministério é a vida (personalidade);
● o motivo do ministério é o amor;
● a medida do ministério é o sacrifício;
● a autoridade do ministério é a submissão;
● o propósito do ministério é a glória de Deus;
● as ferramentas do ministério são a Palavra de Deus e a oração;
● o privilégio do ministério é o crescimento;
● o poder do ministério é o Espírito Santo;
● E o modelo do ministério é a pessoa de Jesus Cristo.


Publicado no Jornal Aleluia de Junho de 2006

Igreja da Índia - Perseguição de cristãos e morte de pastores


Fatos reais que aconteceram entre o Natal de 2007 e Setembro de 2008, e até os dias de hoje, você precisa saber que a Índia é uma país da Ásia com 28 estados e sete territórios. Que em apenas em UM Estado, chamado Orissa, vem acontecendo incêndios de igrejas cristãs, mortes de alguns pastores, destruição de casas e perseguição de cristãos. Informo ainda que dentro do Estado de Orissa, em apenas dois ou três distritos (municípios) houve estes problemas. Eu preciso esclarecer isto, para que você não fique desinformado nem conclua de modo errado que a Índia inteira esteja pegando fogo ou que os fundamentalistas hindus estejam fazendo churrasco de pastores e de crentes todo dia por lá. João Cruzué

Uma grave perseguição religiosa contra cristãos está acontecendo em Orissa, estado da Região Leste da Índia. Bandos de Hindus exaltados da VPH, uma associação fundamentalista para o hinduísmo mundial incendeiam e destroem Igrejas, matam pastores e expulsam cristãos de suas casas. As fotos abaixo mostram muita destruição e dor. Famílias inteiras estão se escondendo e dormindo no meio do mato depois que foram atacadas e expulsas de seus lares. As perseguições vêm se intensificando desde o Natal de 2007. E de Agosto 2008 para cá, infelizmente recrudesceram. Policiais militares e até o exército indiano foram destacados para acalmar os ânimos. Pastores estão sendo falsamente acusados de estupro, justamente para enlouquecer grupos radicais contra os cristãos indianos.


A maioria desses cristãos são (ex)Dalits - também conhecidos por "intocáveis".-ou a casta mais baixa na hierarquia da religião hinduísta. Segundo as estatísticas, há 180 milhões de Dalits na Índia.Eles sofrem o preconceito religioso porque são pobres e ainda por cima cristãos. Este preconceito resumidamente vem do sistema de castas hinduísta. Se uma pessoa pertence à casta dos Dalits (a mais baixa do hinduísmo) ele deve trabalhar a vida inteira em ocupações como lixeiro. Como em várias lugares da Índia não têm redes de esgotos ou fossas, as mulheres Dalits são obrigadas pela religião a retirar as fezes e todo o lixo das mansões dos membros da casta dominante. Se um Dalit (intocável) estiver passando fome, no meio da rua, segundo o costume do fundamentalismo radical hinduísta quem der de comer a ele estará pecando. 


 Ele tem que sofrer e passar necessidades a vida inteira para "melhorar" seu "karma". Além de explorados, os Dalits são doutrinados a aceitar a exploração como sendo algo da vontade do deus hinduísta.Traduzindo: o sistema de castas hinduísta é a organização mais miserável que o diabo já planejou com o nome de religião.

O sistema hinduísta de castas foi abolido da Constituição Indiana. Desde Mahatma Gandhi, os políticos vêm combatendo esta ignomínia através de leis que declararam ilegal o sistema de castas. Todavia, nas regiões mais remotas e no interior da Índia as leis nem sempre chegam ou funcionam. Prevalece a força do hinduísmo. Típico caso onde o Estado é laico, mas o povo não o é. Muitos Dalits ao ouvir o Evangelho aceitam Jesus para fugir tanto da miséria quanto do preconceito. Mas, se por um lado eles se tornam livres ao aceitar Jesus, já no convívio social eles continuam sendo tratados como Dalits. E o fundamentalismo Hinduísta não perde a oportunidade em torná-los bodes expiatórios, como é o caso desta perseguição que começou desde o Natal de 2007. Até aqui a reportagem é de João Cruzué.


"Entre 24 de Dezembro de 2007 e 02 de Janeiro de 2008 os ataques no "município" de kandhamal mataram ao menos quatro cristãos, e destruíram 100 templos religiosos e 730 casas de cristãos. A maioria das vítimas eram Dalits , anteriormente conhecidos como "intocáveis"Os recentes ataques começaram depois que Lakshmanananda Saraswati, um líder da Associação Fundamentalista hindu VHP - Vishwa Hindu Parishad, foi morto em 23 de Agosto de 2008, por assaltantes desconhecidos . A VHP acusou publicamente os cristãos locais e grupos de militantes hindus atacaram pelo menos em 12 dos trinta "municípios" do "Estado" de Orissa. 


Os líderes das comunidades cristãs informaram que desde 03 de Setembro, pelo menos 4.014 casas foram destruídas em 300 aldeias, e aproximadamente 50 mil pessoas, expulsas. Dois pastores e outros 24 líderes cristãos foram mortos. Mais de 100 templos foram incendiados. Uma freira foi estuprada e outra religiosa católica foi queimada viva em Bargarh, "município" de Orissa.


Em 25 de Agosto de 2008, as hordas de militantes hindus atacaram casas cristãs e lugares da adoração em Kandhamal. Os ataques foram principalmente à noite. Em primeiro de Setembro de 2008, o Governo do Estado Orissa contou os fatos em números: 16 pessoas mortas, 35 feridas, 185 presos; 558 casas e 17 lugares de adoração incendiados, 12,539 cristãos buscaram abrigo em 10 campos de refugiados; 12 companhias de forças paramilitares, 24 pelotões da Polícia Armada estatal de Orissa, duas sessões da Força de Reserva de Polícia Armada, e duas equipes do Operat Especial.


Na Quinta-feira, 4 de Setembro de 2008, o Supremo Tribunal de Índia instruiu o governador de Orissa para controlar a violência. As autoridades de Orissa prometeram impedir uma manifestação da VHP (Vishwa Hindu Parishad ou Conselho Hindu Mundial) marcada para o dia 7 de Setembro de 2008. Contudo, os líderes de VHP disseram a uma jornalista indiana que eles ainda planejavam manter o "Shraad Yatra” um rito de funeral tradicional executado por sadhus hinduístas no 16º dia da morte do swami. Anteriormente, líderes de todas as principais denominações cristas conclamaram um dia da oração e jejum através da Índia no domingo, 7 de Setembro de 2008.


FOTOS DO RESULTADO DA PERSEGUIÇÃO


Corpo do Pastor Dibya Sundars
Templo destruído
Igreja queimada
carro em mercadorias de cristãos queimados
Jeep de Igreja incendiado


casa destruída pelo fogo
Templo queimadoIrmão Sudhir junto com dois Evangelistas
Bíblias queimadas

Irmã Namrata - adolescente com queimaduras de segundo grau


Continuem orando pelos missionários da Índia.

Os limites da pobreza, da miséria, da desinformação, e principalmente da falta de esperança eterna, se rompem quando o povo de Deus e a Igreja se levanta disposto a obedecer ao IDE de Jesus.

A vida sem amor, sem serviço prestado ao próximo, não é digna de ser vivida.

Por isso, não perca a oportunidade de adorar a Deus de onde você se encontra, da cidade que você mora, da igreja que você congrega, pois aqui no Brasil e alguns países, você é livre para adorar, livre para adquirir uma Bíblia, para cultuar na hora e no horário que for melhor para você, para evangelizar nas ruas , é livre para orar nos montes etc... Vá à Igreja somente para buscar a presença de Deus, não perca essa oportunidade, pois no Juízo Final não haverá desculpas.

Busque-o enquanto se pode achá-lo !!!

Michael Rossane

Fonte de reportagem
O Jornal Cristão  

Aumenta perseguição religiosa na Eritreia



A perseguição religiosa na Eritreia está em seu "nível mais elevado e continua piorando", disse um líder cristão eritreu à Portas Abertas Internacional. O líder não pode ser identificado por motivos de segurança.

Trinta e sete estudantes cristãos da Faculdade de Artes e Estudos Sociais, na cidade de Adi Keyh, e cinco membros da Igreja do Deus Vivo, em Asmara, foram presos na semana passada, elevando o número total conhecido de cristãos presos neste ano para 191.

A Portas Abertas estima que cerca de 1.200 cristãos estejam presos na Eritreia. Entretanto, algumas estimativas afirmam que a cifra é de 3 mil.

As igrejas da Eritreia têm sido monitoradas desde maio de 2002, quando o governo fechou todas as igrejas protestantes e pentecostais que não se inscreveram para serem registradas pelo Departamento de Assuntos Religiosos.

Onze anos depois, há provas de que o governo eritreu ignora os direitos humanos dos presos, de acordo com a organização de direitos humanos Anistia Internacional.

"Vinte anos após as eufóricas comemorações da independência, a Eritreia é um dos países mais repressivos, secretos e inacessíveis do mundo", afirmou Claire Beston, pesquisadora da Eritreia na Anistia Internacional, à rede BBC.

Aumento na perseguição desde janeiro

Em seu último relatório, no mês passado, a Anistia Internacional informou que há prova de "detenção e prisão arbitrária, sem julgamento, em larga escala a fim de conter toda oposição real e suspeita, de calar os críticos do governo e de punir qualquer um que se recuse a cumprir com as restrições de direitos humanos impostas pelo governo".

O governo da Eritreia rejeitou o documento como sendo um relatório com "acusações ferozes" e "totalmente infundadas". No entanto, Selam Kidane, uma eritreia expatriada e diretora de Release Eritrea, uma organização de direitos humanos sediada no Reino Unido, confirma que tem a perseguição religiosa tem se "intensificado" desde janeiro.

"Não podemos ligar tal crescimento a qualquer incidente que tenha acontecido, mas é fato que tem ocorrido muitas prisões", destaca ela.

Selam disse que o governo tem seguido os líderes das igrejas clandestinas para colher informações e efetuar prisões. Enquanto a perseguição religiosa na Eritreia não está limitada aos cristãos, Selam disse que a Igreja clandestina é a que mais sofre.

"Qualquer religião que não esteja disposta a ficar sob o controle do governo está sendo perseguida", disse ela. "Isto não é exclusivo aos cristãos. Mas em termos de ser completamente oprimido, são as Igrejas minoritárias que sofrem mais, como as igrejas pentecostais e as igrejas evangélicas. Elas têm sido rotuladas e acusadas de toda a sorte de crimes por suas comunidades e por outros grupos religiosos".

Quase metade da população da Eritreia é cristã. Aproximadamente nove entre dez cristãos pertencem à Igreja Ortodoxa, enquanto que quase todo o resto é católico ou protestante.

A Eritreia está em 10º lugar na Classificação de países por perseguição, ranking que enumera os 50 países em que os cristãos sofrem mais opressão por conta de sua fé. Quando os cristãos na Eritreia são descobertos, correm o risco de serem presos e mantidos em contêineres em acampamentos militares. Pelo menos 105 cristãos foram presos em 2012, e 31 destes teriam morrido na prisão.
Oremos por esses cristãos...
Testemunho Helen Berhane cristã perseguida na Eritreia

Homem-bomba mata mais de 80 cristãos durante culto no Paquistão  nesse Domingo 22/09/2013



Neste domingo (22), ocorreu um dos ataques mais violentos contra os cristãos no Paquistão nos últimos 70 anos. O cristianismo reúne cerca de 2% dos 180 milhões de habitantes do país. Especialistas acreditam que é mais uma ação coordenada pela Al Qaeda, que no sábado usou guerrilheiros somalis para invadir um shopping não Quênia, visando justamente os cristãos.
Como resultado, homens-bomba invadiram o culto em uma igreja cristã em Peshawar, norte do Paquistão, resultando em 81 mortos e 131 feridos. Entre as vítimas fatais estavam 37 mulheres e um número não divulgado de crianças. A igreja evangélica fazia parte de uma das oito dioceses da igreja cristã do Paquistão, formada em 1970 como resultado da união entre luteranos, presbiterianos, metodistas e anglicanos. O templo da All Saints Church foi construído em 1883, quando a região ainda pertencia à Índia, sendo um dos mais antigos lugares de culto cristão no país.
Segundo investigações preliminares, um homem detonou mais de 16 quilos de explosivos enquanto mais de 500 fieis saiam da celebração para receber um almoço grátis na frente do templo. Testemunhas disseram ter ouvido duas explosões, sendo a segunda mais forte . “Houve explosões e foi o inferno para todos nós”, disse Nazir John, que estava na igreja. “Quando recuperei a consciência, não vi nada além de fumaça, poeira, sangue e as pessoas gritando. Vi também membros decepados e sangue por toda parte.” Até o momento trabalha-se com a teoria de que foi um único homem-bomba, embora não descarte a possibilidade de serem mais.
O ataque suicida contra a Igreja em Peshawar foi assumido pela nova facção talibã, a Junood ul-Hifsa. Ao mesmo tempo que anunciam sua criação, ameaçam matar estrangeiros e vingar os ataques americanos contra a Al-Qaeda na fronteira com o Afeganistão.
“Cometemos o atentado suicida na igreja de Peshawar e continuaremos atacando os estrangeiros e não muçulmanos até que parem os ataques de drones”, explicou Ahmad Marwat, porta-voz do grupo.
Nesta segunda, cristãos em diferentes cidades do Paquistão, protestaram contra a violência e para pedir mais proteção das autoridades. Na capital Islamabad, mais de 100 manifestantes bloquearam a principal avenida da cidade durante várias horas nesta segunda-feira. “Todo cristão está se sentindo ameaçado no Paquistão”, disse Tahir Naveed Chaudhry, advogado e presidente da Aliança das Minorias Cristãs do Paquistão.
Após as terríveis imagens do ataque se espalharam pela mídia no mundo todo, vários grupos cristãos pediram orações pelo país. O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, e o Presidente Mamnoon Hussein, condenaram fortemente o ataque, mas não anunciaram nenhuma medida.


Notícias de http://noticias.gospelprime.com.br

Oremos por cristãos no Paquistão!!!


AJUDEM O SERTÃO!!!


  Algo desconhecido para nossas cidades grandes, aonde temos todo conforto que precisamos, e quando colocamos a realidade aqui do que vem acontecendo em muitos países e em muitas localidades do Brasil, muitos ficam assustados, porque nunca vivenciaram algo assim. Fico triste quando pessoas ficam criticando recursos do Governo para ajudar famílias carentes, sendo uma delas a Bolsa Família, porque se não fosse esse pequeno recurso, muitos morreriam de fome literalmente em muitas cidades do Sertão, Nordeste, aonde não se tem empregos algum, não tem água, alimentação irregular, saúde nem se fala, muitos vivendo do pouco da aposentadoria e por aí vai. O que podemos fazer é ajudar essas pessoas com o que você pode, não vai te deixar mais rico e nem mais pobre, simplesmente te deixará mais humano!!! Façam sua parte e ajudem essas pessoas!!! 

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