Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: CULTO - A BÍBLIA RESPONDE 60. AUTORIZA-NOS O Sl 47.1 O USO DE PALMAS NO AMBIENTE DO CULTO SAGRADO?

quarta-feira, 4 de junho de 2014

CULTO - A BÍBLIA RESPONDE 60. AUTORIZA-NOS O Sl 47.1 O USO DE PALMAS NO AMBIENTE DO CULTO SAGRADO?

CULTO - A BÍBLIA RESPONDE

60. AUTORIZA-NOS O Sl 47.1 O USO DE PALMAS NO AMBIENTE DO CULTO SAGRADO?

O tema é atual:nossa palavra de orientação deve ser cotejada com o sentido bíblico e cultural envolvido na palavra.

Existe um universo de mensagem na Linguagem das mãos! No Sl 145.16 o leitor é levado a pensar nas mãos de Deus que se abrem para derramar bênçãos especiais sobre os servos.

Lemos de mãos cheias, no sentido de mão que consagram algo valioso a Deus. Observe-se a eloquência do conteúdo de Ex 32.29; 1 CR 29.5.

No culto levítico, a mão colocada na cabeça da oferta simbolizava a dedicação plena daquela oferenda ao Senhor do culto (Lv 1.4). Veja-se que o gesto simples de mão posta na oferta motivava a aceitação da dádiva! Havia uma linguagem oculta por debaixo daquela mão.

Em Dt 15, aprendemos das alegres bênçãos hauridas pelos fiéis no ano da remissão e o verso 10 entesoura maravilhosa promessa: "por esta causa te abençoará o Senhor teu Deus em toda a tua obra e em tudo que puseres a tua mão". A mão está ligada a uma forma de vida e de sociedade.

As mãos aparecem como para simbolizar tristeza e comunicar o sentimento a uma comunidade (2 Sm 13.19). 

Batiam-se as mãos para escarnecer ou denunciar a culpa de um ou de muitos (Jó 27.23; Lm 2.15).

Mas a bênção vinha também pela imposição de mãos (Mt 19.13); elas ilustravam, também, a bênção da cura de Jeová (Mt 9.18). A crença fazia parte da vida comunitária. A fama de Jesus estava sendo ligada ao uso de sua mãos.

As mãos vieram simbolizar, também, a presença e unção do Espírito Santo (At 8.17, 13.3; 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6).

Pelas mãos , os pecados do povo eram, simbolicamente, transferidos ao animal, na monumental cerimônia de expiação no levítico (Lv 16.21).

Ao levantara mão, se solenizava em juramento (Dt 32.40), mas, pelo mesmo gesto se abençoava uma multidão (Lv 9.22; Lc 24.50).

No Sl 110.48 aprendemos do Salmista que elevada as mãos como parte do seu culto! O gesto pode até parecer impróprio para alguns, sem dúvida.

Que lindo capítulo aquele que exibe as mãos como força, poder, autoridade. Ex 14.27-31 exibe o poder da mão do senhor de modo maravilhoso. O povo sentia que a vitória celebrada se originara no poder da mão do Senhor (v 31; 2 Rs 3.15-16).

Pensemos agora nas mãos que se movem para louvar a Deus. No maravilhoso ato da coroação de um rei que quiseram matar, colocou-se no ato da coroação a celebração de alegria pelas palmas (2 Rs 11.12).

O ambiente de alegria se estende de modo completo. Os sons são multiplicados na santa celebração. E, no auge do ensino; até os rios são chamados a baterem palmas pelo Deus Altíssimo (v.8); e a unânime manifestação do poder de Deus em união de forças no louvor que só pertence ao Senhor.

Pode parecer um caminho muito longo, tendo em vista responder à pergunta específica que está diante de nós.

A exemplo de outras ocasiões festivas, o Salmista julgou, neste texto, que o bater de palmas seria propício a tornar seu louvor ainda mais sentido e apreciado.

Não acredito em palmas constante, ritmadas, carnais e até marcadas por maldade. Aprecio palmas em ocasiões onde a espontaneidade e a presença do Espírito Santo as autorizam e nós sabemos disto.

Tenho vivido ocasiões maravilhosas quando as palmas elevam e edificam. Nos Estados Unidos e países de Europa, quando mensagens se destacam ou apresentações.

Vale-nos lembrar que não são as pequenas restrições que constroem, mas a visão ampla do plano e propósito de Deus que tornam perfeito o nosso culto ao Senhor do Culto.

No Sl 47 aprouve ao Salmista pedir que palmas fossem ouvidas na exaltação e no aperfeiçoamento do culto que se celebrava ao Senhor.

POR DAVID GOME www.ebar.com

















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