Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: DEUS - A BÍBLIA RESPONDE 72. ESPÍRITO MAU DA PARTE DE JEOVÁ! (1 Sm 16.14)

segunda-feira, 16 de junho de 2014

DEUS - A BÍBLIA RESPONDE 72. ESPÍRITO MAU DA PARTE DE JEOVÁ! (1 Sm 16.14)

DEUS - A BÍBLIA RESPONDE 

72. ESPÍRITO MAU DA PARTE DE JEOVÁ! (1 Sm 16.14)

Observemos neste começo que o mesmo fenômeno aparece em diferentes lugares. Anotemos as passagens: 1 Sm 16.14, 16.13, 19.9 e 23. Aqui o autor fala em "Espírito de Deus". Precisamos logo de início entender as passagens. Veremos que há um crescendo na parte do fenômeno, como que se agravando. Mas no derradeiro texto, Saul aparece a profetizar. E surgiu a pergunta no seio do povo: "Está Saul também entre os profetas?" (1 Sm 19.24).

Lembremos que Saul foi tido como entre os profetas, logo depois de ter sido ungido (1 Sm 10.11). Neste início houve da parte de Deus um tipo de preparação para o que sucederia na vida daquele jovem filho de Quis. Na derradeira menção temos algo diferente: o estado de êxtase em que se encontrava, e que o autor sagrado interpreta como da parte de Deus, era a forma pela qual o Senhor assim protegia a Davi da ira do rei possesso. Observe-se em 1 Sm 19.20 que pelo plano de Saul era matar Davi, mas dificilmente poderia fazê-lo na descrição do estado em que ficou:

"Também ele despiu a sua túnica e profetizou diante de Samuel, e sem ela estava em terra todo aquele dia e toda aquela noite; pelo que se diz: Também Saul está entre os profetas?" (1 Sm 19.24).

Voltemos a 1 Sm 16.14. O Espírito do Senhor se retirou de Saul e veio logo um espírito mau para ocupar o seu coração e os seus pensamentos. Ele abandonou a Deus e Deus retirou dele a sua misericórdia  (2 Sm 7.15). Cabe aqui a significativa exortação de Paulo em 1 Ts 5.19.

"Não sufoqueis a manifestação do Espírito;
   Não deixeis apagar a luz do Espírito;          
Não extingais o fogo do Espírito;                
Não ignoreis a voz do Espírito;                   
Não ignoreis os sussurros do Espírito;        
 Não ignoreis a inspiração do Espírito;        
Não apagueis o Espírito."                            
  
Eis algumas das muitas possibilidades de se traduzir 1 Ts 5.19. O certo é que Davi, no auge do seu pecado, clamou a Deus por socorro  e declarou: "Não me expulse da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito" (Sl 51.11). Saul, entretanto, jamais se arrependeu dos seus erros e desmandos aos ensinos  de Deus.

Não se está falando aqui de salvação eterna, mas de uma condição de alma em que o momento favorecido pela presença do Espírito é mudado pela presença do adversário.

Jesus não falhou em nos ensinar sobre assunto, na famosa parábola do coração vazio, que o vazio não pode jamais permanecer (Mt 12.43; Lc 11.24-26).

Não pode haver vazio no coração humano. Dentro dele se aninham os pensamentos de Deus ou a presença incomodativa do inimigo. Se Deus ou a presença incomodativa do inimigo. Se Deus não é benvindo em nosso coração, o maligno forçará a entrada.

Calvino é um pouco forte na afirmação que fez ao estudar a matéria. Reporto-me a ela:

"Como Deus garante ricamente os seus dons àqueles que o servem em obediência e fé, de modo igual remove os mesmos dons daqueles  que os empregam negligentemente e que acalentam a impressão de que Deus lhe deva obrigações" (Lang's Commentary).

Cramer escreveu:

"Aquele que se deixa guiar pelo Espírito Santo vai expulsar o mesmo Espírito. E não haverá terceira possibilidade, senão o regresso do espírito da maldade ao coração."

Consideremos aquele homem melancólico e triste, 
que segurava uma lança, enquanto o jovem Davi dedilhava a harpa. Que tremendo contraste.

Sentia no peito a frustração de quem estava informado de que falhara em corresponder aos elevados planos de Deus para a sua vida. Ele havia perdido o trono e seus direitos reais. Havia profunda irritação em seu coração. Seu rosto espalhava o sentimento da alma. Os judeus interpretavam tal estado como alguém que estava sob poder do inimigo e neste caso atribuíam a Deus tal feito, já que Deus mesmo havia eleito Saul para o trono.

Observemos a simples letra  de 1 Sm 18.8. Saul foi tomado de profundo ciúme pela forma como Davi recebeu coroação da parte do povo. E logo depois que seu ódio se enclausurou no seu coração, as cenas da malignidade começaram a existir. O ciúme e a inveja são do diabo, e Paulo declara: "Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo" (Ef 4.25-27).

Vale observa que logo depois de ter sofrido a tentação do deserto, o diabo se afastou de Jesus por algum tempo (Lc 3.13). O significado básico do verso é a postura de alguém que se coloca em posição de dar um bota, para atingir alguém.

Se satanás pretendia dar um bote em Cristo, quantos botes não estará interessado em lançar sobre nós?

POR DAVID GOMES www.ebar.com.br
   







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