Google+ O MEU POVO PERECE POR FALTA DE CONHECIMENTO.: JUDAS -A BÍBLIA RESPONDE 148. COMO SE PODE EXPLICAR O FENÔMENO DE JUDAS E SUA TRAIÇÃO. TERIA ELE SIDO OBRIGADO A CUMPRIR O PAPEL DE TRAIDOR?

sábado, 30 de agosto de 2014

JUDAS -A BÍBLIA RESPONDE 148. COMO SE PODE EXPLICAR O FENÔMENO DE JUDAS E SUA TRAIÇÃO. TERIA ELE SIDO OBRIGADO A CUMPRIR O PAPEL DE TRAIDOR?

JUDAS -A BÍBLIA RESPONDE

148. COMO SE PODE EXPLICAR O FENÔMENO DE JUDAS E SUA TRAIÇÃO. TERIA ELE SIDO OBRIGADO A CUMPRIR O PAPEL DE TRAIDOR?

Quando lemos da escolha dos apóstolos feita por Jesus, aprendemos que houve um programa preparatório da parte do Mestre. Ele passou a noite em oração e ao amanhecer escolheu, selecionou, doze dentre milhares que o acompanhavam (Lc 6.12-16).

É evidente que Judas era um homem normal, mas sujeito as mesmas paixões que todos nós. Não houve farsa da parte de Jesus. Podemos ir além para dizer que Judas era o único membro do Colégio Apostólico que era da Judéia, a parte mais sagrada de Israel. Ele havia nascido em Keriote (Judéia), segundo Edersheim.

Judas tinha duas paixões, que o tempo se encarregou de revelar.

Ele gostava de dinheiro em demasia. Certa feita, quando em um jantar, lamentou o desperdício de amor de uma serva de Jesus e foi repreendido (Jo 12.6-8). Observa-se que João o identifica como sendo, no tempo, o tesoureiro do grupo e também usurpador!

A outra paixão de Judas, segundo Edersheim e outros intérpretes, era política. Ele sonhava com um Messias-Judeu, que se dispusesse a vencer politicamente. Este não era, todavia, o intento de Jesus. Era outra frustração do seu coração. A morte trágica de João Batista, sem nenhuma atitude defensiva de Jesus, parece ter lançado na paixão política do apóstolo.

Veio o tempo da Páscoa e ao tempo da instituição da Ceia do Senhor, memorial, Judas se assentou perto de Jesus. Edersheim chega marcar seu lugar próximo ao Mestre, como tendo sido, de forma, de honra. Jesus fez algum empenho para ver seu discípulo convertido.

Ao tempo da celebração, Jesus deixou bem claro que sabia que um dos doze havia de trair. Judas tinha estado no. Conselho dos Sacerdotes, na casa do Sumo-sacerdote Caifás, quando também escribas e anciãos se haviam reunido para decidirem sobre a forma de eliminarem o fogoso e popular pregador dos Judeus!

A presença de Judas teria sido gratificante a todos. Mais, ainda, ouviram de seus lábios que se dispunha a entregar o procurados pelo preço de um escravo,. Era pechincha que eles aceitaram com naturalidade e muita euforia.

Observemos que Jesus havia predito não somente sua traição para a morte, mas também o fato de algum outro que havia de negar três vezes! Tudo aconteceu como dito. Pedro negou a Jesus três vezes. Mas ao ouvir o canto do galo pela segunda vez, acordou à realidade de sua negação, procurou os olhos de Jesus e chorou amargamente. Judas teve oportunidade igual.

No curso da celebração da Ceia sentou-se ao lado de Jesus e presenciou o gesto de amor, quando o Mestre lavou os pés dos discípulos (Jo 13). Quando se encontrou com Jesus para beijá-lo, com beijo de amor (Kataphilein), ouviu de Jesus as palavras: - Amigo, a que vieste? (Mt 26.50). Esta teria sido uma chamada À sua consciência para que decidisse voltar atrás. Judas continuou no sono da sua indiferença e na noite de seu pecado, ao chegarem ao jardim para prenderem a Jesus, houve o fenômeno da queda dos quadrilheiro por terra (Jo 18). Era Jesus, demonstrando seu poder de Messias, Filho de Deus. Nada disto adiantou. Pedro foi traído pelo olhar e chorou amargamente. Judas, ao contrário, consolidou sua traição. Amigo que era do dinheiro, sentia o bater das moedas no bolso e se afeiçoa mais a elas, mesmo pela morte do Mestre.

É clara a lição: Andar com gente boa não torna ninguém bom.

Anotemos algumas lições:

1) Judas teve oportunidade de se tornar bom. Ele precisava querer, todavia. Não podemos culpar a Cristo pela queda e deserção de uma pessoa que viu o que Judas experimentou durante três anos;

2) Deus permite sua inclusão no grupo dos apóstolos, tendo em vista tornar sua falta inescusável;

3) Judas fez parte do Colégio Apostólico e desertou, mas a obra seguia em frente. A vitória de Cristo é e será perfeita, ainda que alguns dos seus seguidores mudem o rumo da caminhada.

POR DAVID GOMES www.ebar.com.br



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