PASSAGENS BÍBLICAS - A BÍBLIA RESPONDE 190. ESTÁ AINDA EM VALIDADE O ENSINO DE Lv 11, QUANTO A ANIMAIS QUE NÃO SE DEVE COMER OU ISTO ERA COISA DO PASSADO?

PASSAGENS BÍBLICAS - A BÍBLIA RESPONDE

190. ESTÁ AINDA EM VALIDADE O ENSINO DE Lv 11, QUANTO A ANIMAIS QUE NÃO SE DEVE COMER OU ISTO ERA COISA DO PASSADO?

As carnes dos animais são distribuídas em três classes definidas (Lv 11.3-8) -  animais terrestres: camelos, coelho, lebre, porco. A nota condenatória está ligada à unha de tais animais.

Lv 11.13-19 -  aves. Aqui temos sinal específico, mas os nomes declinados.

Finalmente, em terceiro lugar, aparecem animais rastejantes (Lv 11.20-23). Os répteis são classificados pela maneira como se locomovem. A referência distingue os qualificados pela forma de se moverem.

Observemos que em muitos dos cultos pagãos havia classificação de animais e avas e répteis, limpos e imundos. Moisés adotou prática já em uso.

Dummelow admite que alguns dos animais separados eram adorados por outros cultos pagãos e isto forçou a eliminação da dieta israelita. Outros cortados por questão de saúde.

Alguns dos animais eram tidos pelos pagãos como usados por espíritos maus e isto certamente pesou também na recomendação. O que era imprescindível, para o verdadeiro culto, era a Santidade do Senhor, dentro do mandamento "sede santo como eu também sou santo". 

Convém que se diga, igualmente, da necessidade de se cortejar traduções para se deter o nome exato da coisa proibida. Paulo escreveu aos Coríntios: "comei de tudo que se venda no açougue, sem perguntar nada por causa da consciência". O Concílio de Jerusalém, At 15, estudou em parte o problema e a solução aparece em At 15.26-30.

Lembro-me do querido médico, ilustre e piedoso cristão, quando reunidos em um Congresso Mundial na Europa. Conhecedor profundo do assunto, ele dizia sempre: "se carne de porco matasse, a Europa já teria morrido". E argumentava que as leis de higiene atuais liberam o porco da condenação.

Convenhamos que o problema de alimentação é sério e importante. Existem aberrações condenadas e condenáveis na manipulação de alimentos que causam enfermidades. A glutonaria é, por isto mesmo, condenada.

POR DAVID GOMES wwww.ebar.com.br